N/A: Surpresa! :)
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Elas ficaram em silêncio por um tempo, ambas perdidas em seus próprios pensamentos. Depois de um tempo, S/n virou a cabeça para olhar para Mina ao lado dela.
Esta noite, ela não podia dizer se a mulher estava posando para ela ou não.
Mina estava deitada de costas, com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça e uma perna dobrada de modo que o seu pé estava apoiado no colchão.
Seu corpo estava relaxado, mas sua posição destacava os seios e as pernas.
Ela deixou os olhos vagarem por seu peito, pela barriga, e em seguida, pelas longas pernas e pés descalços.
Quando os olhos se voltaram para sua cabeça, ela sentiu a pergunta familiar incitá-la impiedosamente.
Como se tivesse de alguma forma sido capaz de perceber a diferença entre um olhar malicioso e uma curiosidade intensa, Mina olhou para ela.
- O que foi?
- Eu tenho certeza de que perguntam isso o tempo todo, mas eu estou morrendo de vontade de saber.
A boca da acompanhante curvou-se ligeiramente.
- A cor do cabelo?
S/n assentiu com a cabeça, envergonhada.
- Eu não consigo nem dizer se você pinta ou não.
- Eu pintava. Comecei a ter cabelo branco quando eu tinha 17 anos. Aos 25 já estava completamente sem a cor natural então comecei a pinta-lo de platinado. Agora aos 30, quando o cabelo branco deveria começar na cabeça de qualquer mulher, ele já tomou conta totalmente de todo o meu cabelo. É uma coisa hereditária chamada canície. Veio da família da minha mãe.
S/n estava estranhamente silenciosa, observando o rosto da mais velha, tentando descobrir se esse era um assunto delicado.
Finalmente, ela perguntou:
- Não havia nenhum tratamento que você pudesse ter feito?
Mina parecia calma e natural, assim, S/n esperava que não estivesse sendo imperdoavelmente rude. Não que isso, necessariamente, a tivesse impedido.
- Sim, havia tratamentos médicos e remédios. Eu fui... encorajada a experimentá-los. - O breve vacilar em sua resposta surpreendeu S/n, já que nunca a havia escutado tropeçar nas palavras antes.
- Você não quis experimentá-los?
Mina hesitou e encontrou os olhos castanhos da brasileira, e algo na expressão de S/n deve tê-la encorajado a continuar.
- Não. Meu pai queria que eu fizesse alguma coisa, mas eu não estava disposta a fazer o que ele queria.
- Uma coisa de adolescente rebelde?
Mina deu um leve encolher de ombros.
- Talvez. Há uma longa história e não é bonita. Talvez tenha sido apenas uma forma de me rebelar, mas minha mãe morreu quando eu era muito jovem e a canície veio de sua família, por isso parecia importante que eu...
Quando ela não terminou, S/n disse baixinho:
- Que você a afirmasse em sua memória dessa maneira?
- É. Meu pai não foi sempre gentil com ela. - Ela lançou um rápido olhar para S/n, como se não tivesse tido a intenção de dizer tudo aquilo.
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Minha acompanhante [Mina/You]
RomanceMina/You S/N podia até ser uma romancista famosa, mas nunca foi nada além de um fracasso com relação a sexo e amor em sua vida pessoal. Ainda virgem aos vinte e seis anos e cada vez mais frustrada com sua inexperiência, ela decide resolver o assunto...