Capítulo 9

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N/A: Então... Eu acabei dormindo e não postei a ultima parte da minha surpresa. Peço desculpas. Então, está aqui agora.


- O que você achou desta última posição? - Mina perguntou, depois de terem caído em um silêncio amistoso após uma longa conversa sobre a viagem.

- Boa, obviamente. – S/n disse inclinando-lhe um sorriso irônico. - Ela é a favorita dos homens, não é?

Mas, na verdade, S/n queria perguntar se essa era a favorita de Mina.

- A entrada traseira normalmente é.

- Eu acho que dá a um homem um entusiasmo estilo homem das cavernas.

Mina arqueou uma sobrancelha para ela.

- Eu imagino que sim.

Genuinamente curiosa, S/n perguntou:

- Você já teve esse entusiasmo... digo, mulher das cavernas?

Mina estava olhando para o teto agora e, com a pergunta, soltou uma risada ligeiramente amarga.

- Não acho que há muito de mulher das cavernas em mim.

S/n franziu o cenho, se perguntando o que isso significava. Considerando se a mulher havia crescido tão cosmopolita, culta e cínica como apresentava sua superfície - sem possuir uma essência, paixões inatas ou uma causa.

O pensamento a deixou um pouco triste.

Mina nunca falou muito sobre seu passado, além do pouco que havia dito sobre seus pais e da cor de seu cabelo. Várias coisas que Mina disse que insinuava que ela tinha nascido rica.

S/n sabia que ela havia feito faculdade e até mesmo pós-graduação. E sabia também que foi o amargo relacionamento com o pai que a empurrara para essa profissão.

Ela não sabia se suas escolhas de vida foram atos de vingança ou desespero. Talvez fosse ambos.

- Eu tenho certeza que você pode agir por seus instintos muito bem - Disse S/n casualmente, percebendo que seus olhos estavam descansando sobre si e não querendo que Mina soubesse o que ela estava pensando.

- Claro que posso. Está interessada em quê?

S/n zombou dela.

- Quantas vezes tenho que dizer que eu não quero fingir nada com você?

Mina deu de ombros.

- Só perguntando.

- Eu sei o que você pode fazer, e faz muito bem. Então, o que você não faz com suas clientes? – S/n inquiriu aleatoriamente, nem sabia o que impeliu essa questão.

Erguendo as sobrancelhas, Mina perguntou:

- Procurando expandir seu repertório?

S/n riu.

- Não. Estou muito feliz com o que temos. Estava apenas curiosa, existem coisas que você se recusa a fazer como parte de seus serviços?

- É claro.

- O que seriam elas? - Quando Mina hesitou, ela acrescentou: - Pode ser bom saber para que eu não peça nenhuma delas.

- Duvido que isso venha a acontecer. Eu sou muito boa em avaliar as pessoas, você não se encaixa em qualquer uma das coisas que não faço. - Ela falou facilmente, naturalmente e parecia relaxada e linda estendida sobre a cama vestindo apenas uma calcinha boxer de seda.

Minha acompanhante [Mina/You]Onde histórias criam vida. Descubra agora