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No dia seguinte, Mina estava trabalhando na biblioteca quando S/n ligou, perguntando se ela estava livre para o almoço.
Mina deveria ter ligado para a garota, mas ela tinha se envolvido em sua pesquisa e perdeu a noção do tempo.S/n não parecia irritada com seu esquecimento, mas Mina não ia correr o risco de ferir seus sentimentos recusando o convite, então ela juntou o seu material e foi ao encontro de sua noiva em um café perto do hotel onde estavam acontecendo as conferências de S/n.
Mina preferia ficar trabalhando o dia todo.
Porque quando ela estava trabalhando, não tinha que pensar em outra coisa.
Ela poderia afogar todos os seus pensamentos em palavras sobre palavras — páginas sobre uma cultura que estava morta e imutável.Quando ela estava com S/n, no entanto, sua mente começava a se mover em direções que eram simplesmente muito perigosas.
Ela tentou se concentrar na conversa durante o almoço, as divagações entusiásticas de S/n sobre sua manhã na conferência dos escritores que ela estava frequentando.
Mina encarou seus olhos, assentiu com a cabeça nos momentos certos, riu das descrições engraçadas de seus companheiros escritores excêntricos e da discussão que ela teve em uma única sessão.A primeira vez que Mina encontrou S/n, foi em um café, para uma primeira reunião para discutir os termos e preparar a primeira sessão dela como cliente.
S/n era linda, jovem, nervosa e surpreendentemente segura de si.
A garota perguntou-lhe sobre o seu nome incomum, e por algum motivo Mina disse a ela a verdade.
— Mina, — disse S/n, chamando sua atenção de volta.
— Sim?
— Você acha que é uma boa ideia?
Mina deu uma mordida em seu sanduíche para ganhar tempo para descobrir o que S/n tinha acabado de dizer.
Finalmente, a mulher teve de admitir:— Eu sinto muito. O quê?
— Que tal maio? — S/n falou lentamente e sem qualquer inflexão particular, um sinal claro de que estava ficando impaciente. — Isso seria entre o final do semestre e sua próxima escavação, e eu não tenho nada grande planejado para o mês inteiro.
Mina piscou, finalmente processando que S/n tinha mudado o tópico e agora estava falando sobre os planos de seu casamento.
— Tudo bem.
S/n franziu o cenho.
— Não é uma boa época para você? Quando você prefere?
— Quando você quiser está bom.
Ela queria casar-se com S/n mais do que qualquer coisa, mas honestamente não se importava com a data, o local, ou os tipos de flores envolvidas.
— Eu só gostaria de definir uma data para que possamos fazer planos. E realmente não tem que ser maio. Você quer antes? Não temos a...
— S/n, maio está bem. Não há razão para fazê-lo antes.
— Oh. — A garota olhou para sua salada por um longo tempo. — Nós podemos adiar, se você quiser.
Mina não tinha ideia de por que S/n estava sendo tão indecisa sobre isso.
Ela ficaria feliz de se casar com S/n quando a garota quisesse.
Até mesmo no próximo fim de semana.— Escolha a data que você quer que seja. Eu realmente não me importo.
— Bem, é o seu casamento também.
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Minha acompanhante [Mina/You]
RomanceMina/You S/N podia até ser uma romancista famosa, mas nunca foi nada além de um fracasso com relação a sexo e amor em sua vida pessoal. Ainda virgem aos vinte e seis anos e cada vez mais frustrada com sua inexperiência, ela decide resolver o assunto...