Capítulo 31

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No dia seguinte, Mina estava trabalhando na biblioteca quando S/n ligou, perguntando se ela estava livre para o almoço.

Mina deveria ter ligado para a garota, mas ela tinha se envolvido em sua pesquisa e perdeu a noção do tempo.

S/n não parecia irritada com seu esquecimento, mas Mina não ia correr o risco de ferir seus sentimentos recusando o convite, então ela juntou o seu material e foi ao encontro de sua noiva em um café perto do hotel onde estavam acontecendo as conferências de S/n.

Mina preferia ficar trabalhando o dia todo.

Porque quando ela estava trabalhando, não tinha que pensar em outra coisa.

Ela poderia afogar todos os seus pensamentos em palavras sobre palavras — páginas sobre uma cultura que estava morta e imutável.

Quando ela estava com S/n, no entanto, sua mente começava a se mover em direções que eram simplesmente muito perigosas.

Ela tentou se concentrar na conversa durante o almoço, as divagações entusiásticas de S/n sobre sua manhã na conferência dos escritores que ela estava frequentando.

Mina encarou seus olhos, assentiu com a cabeça nos momentos certos, riu das descrições engraçadas de seus companheiros escritores excêntricos e da discussão que ela teve em uma única sessão.

A primeira vez que Mina encontrou S/n, foi em um café, para uma primeira reunião para discutir os termos e preparar a primeira sessão dela como cliente.

S/n era linda, jovem, nervosa e surpreendentemente segura de si.

A garota perguntou-lhe sobre o seu nome incomum, e por algum motivo Mina disse a ela a verdade.

— Mina, — disse S/n, chamando sua atenção de volta.

— Sim?

— Você acha que é uma boa ideia?

Mina deu uma mordida em seu sanduíche para ganhar tempo para descobrir o que S/n tinha acabado de dizer.

Finalmente, a mulher teve de admitir:

— Eu sinto muito. O quê?

— Que tal maio? — S/n falou lentamente e sem qualquer inflexão particular, um sinal claro de que estava ficando impaciente. — Isso seria entre o final do semestre e sua próxima escavação, e eu não tenho nada grande planejado para o mês inteiro.

Mina piscou, finalmente processando que S/n tinha mudado o tópico e agora estava falando sobre os planos de seu casamento.

— Tudo bem.

S/n franziu o cenho.

— Não é uma boa época para você? Quando você prefere?

— Quando você quiser está bom.

Ela queria casar-se com S/n mais do que qualquer coisa, mas honestamente não se importava com a data, o local, ou os tipos de flores envolvidas.

— Eu só gostaria de definir uma data para que possamos fazer planos. E realmente não tem que ser maio. Você quer antes? Não temos a...

— S/n, maio está bem. Não há razão para fazê-lo antes.

— Oh. — A garota olhou para sua salada por um longo tempo. — Nós podemos adiar, se você quiser.

Mina não tinha ideia de por que S/n estava sendo tão indecisa sobre isso.

Ela ficaria feliz de se casar com S/n quando a garota quisesse.

Até mesmo no próximo fim de semana.

— Escolha a data que você quer que seja. Eu realmente não me importo.

— Bem, é o seu casamento também.

Minha acompanhante [Mina/You]Onde histórias criam vida. Descubra agora