Capítulo 21

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O corpo de Mina era tão quente e macio como sempre. 

Ela cheirava a esforço e intensidade — um odor familiar que falou com S/n profundamente. 

Seus braços apertados ao redor dela com um desespero cru que a deixou sem ar nos pulmões.

Mas S/n não se importava.

Ela adorou.

E a abraçou de volta tão desesperadamente quanto.

Depois de um longo tempo, Mina finalmente começou a se mexer debaixo dela. 

Seu rosto foi pressionado contra o pescoço e cabelo de S/n, mas ela o levantou e soltou os braços. 

Relutantemente, S/n pulou para trás, olhando para a mulher com os lábios trêmulos e os olhos ardendo.

Algo no vazio do seu olhar assombrado mudou quando viu o rosto de S/n.

Ela ergueu a mão e passou os dedos ao longo de uma das bochechas da garota.

Em seguida, olhou para a umidade de suas lágrimas.

— É por mim?

Mina suspirou, soando surpresa ou admirada.

S/n sufocou outro pequeno soluço pela incapacidade de Mina acreditar que ela se importava o suficiente para chorar.
— Mina...

Ela implorou, segurando seu rosto em ambas as mãos trêmulas.

— Por favor, deixe-me ajudar.

Com um som gutural, Mina a apertou em seus braços novamente, mas desta vez ela encontrou os lábios da menor em um beijo, desesperado e faminto.

S/n se sentia tão desesperada e faminta quanto, e retribuiu o beijo com igual ardor. 

Ela manteve o rosto de Mina nas mãos quando se abriu para o avanço urgente da língua da mulher e gemeu na boca dela quando suas mãos começaram a passear sobre seu corpo moreno.

A boca e o toque de sua acompanhante não eram hábeis e considerados, como sempre tinham sido antes.

Suas carícias eram desastradas, quase desajeitadas, e seu beijo era abertamente carente.

Mas, se era possível, o corpo de S/n reagiu ainda mais rapidamente.

As mãos ávidas de Mina em seus seios, quadris e coxas brincavam com ela formando uma excitação dolorosa, e ela tinha medo de se afogar naquele beijo.

Finalmente, S/n teve que liberar seus lábios para que pudesse ofegar desesperadamente contra o pescoço de Mina.

Ela descobriu que suas próprias mãos estavam tão agarradas a Mina como as dela estavam a si, segurando a pele macia de suas costas por baixo da camisa e tentando sentir cada centímetro da superfície lisa.

A textura sob seus dedos era esmagadora, e a tensão que cingia no corpo de Mina era tão diferente do que S/n já havia sentido antes.

A tensão não era só excitação.

Não era desejo ou impaciência.

Era emoção.

Mina não podia expressar em palavras, mas S/n podia sentir isso pulsando através dela, e isso a emocionava e aterrorizava ao mesmo tempo.

Mina a empurrou o suficiente para dar a seus lábios acesso ao peito de S/n.

Ela avidamente abriu caminho até os seios pequenos e sugou-os através do tecido de sua blusa.

S/n deixou a cabeça cair para trás e gemeu impotente, com uma necessidade ainda maior.

À beira de perder o controle, S/n puxou e, então, pegou a cabeça dela de novo para capturar sua boca em outro beijo.

Desta vez, ambas gemeram profundamente em suas gargantas quando elas tatearam e freneticamente esfregaram seus corpos um contra o outro.

— Mina

S/n engasgou por fim, com medo de que Mina ou sua própria necessidade por ela fossem capazes de devorá-la.

— Você quer ir para a cama?

Uma das mãos de Mina havia aberto suas coxas e agora tocava-lhe a virilha através de sua calça.

— Ah, porra, S/n

Mina retesou-se quando S/n moveu-se contra sua mão.

— Mina?

S/n agarrou a parte de trás do seu pescoço, mas tentou controlar seus desejos para que pudesse estar lá de qualquer maneira que Mina necessitasse.

Minha acompanhante [Mina/You]Onde histórias criam vida. Descubra agora