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Impulsivamente, S/n se inclinou, abriu o estojo e tirou o livro que Mina estivera lendo.
Era o livro que a mulher não queria que ela visse por algum motivo.S/n olhou para a capa.
Não parecia particularmente secreto ou emocionante.
Algum tipo de livro de história sobre a arte e arquitetura do início do Mar Egeu.
Olhando para a lombada, viu um adesivo de uma livraria universitária.
Ela folheou as páginas e observou que a maioria delas estava marcada nas margens, como se Mina tivesse feito um pequeno roteiro.Vagamente confusa sobre o porquê de Mina querer esconder um livro tão "chato", S/n tirou algumas folhas de papel que estavam dobradas entre as páginas e ficou estarrecida.
Era uma grade curricular para uma turma de pós-graduação em arqueologia do Antigo Mediterrâneo.
Uma turma que, de acordo com o horário impresso sob o título, reunia-se às quartas-feiras à noite.S/n estava olhando inexpressivamente para o papel quando, de repente, ele foi puxado de suas mãos.
Com o queixo e os lábios firmemente apertados, Mina a olhou cruelmente enquanto puxava o livro de seu aperto também.— O que é isso?
S/n perguntou.
— Você está tendo aulas de arqueologia?— Eu coloquei o livro no meu estojo porque não queria que você visse.
Mina disse asperamente.
— Será que você não vai acabar com essa mania infantil de espionagem?— Não.
S/n disse, rebatendo seu tom frio.
— Isso é o que eu faço. Mina, me diga o que está acontecendo. Você está frequentando essa turma? Às quartas-feiras?Apesar de sua confusão e uma pequena pontada de dor por ela ter mantido algo assim escondido, um outro sentimento estava começando a inchar no coração de S/n.
Esperança.Mina a encarou friamente por um minuto, mas aos poucos seu rosto relaxou numa resignação cansada.
— Sim. Eu estou frequentando essa turma.
— E elas acontecem às quartas-feiras? Era lá que você estava na noite passada?
— Sim. É onde eu estava.
— E as suas clientes? Seus compromissos?
Mina passou a mão pelo rosto, parecendo um pouco desconfortável antes de admitir:
— Não há clientes.
— O quê?
Seu corpo todo tremia de espanto, choque e expectativa.Encarando os olhos de S/n, Mina disse simplesmente, como se não estivesse derrubando todo o mundo dela:
— Não tenho mais clientes. Eu... me aposentei.
— Mas e todas as noites que você saiu... com o seu estojo?
Relutantemente, Mina puxou o estojo e o pôs entre elas no sofá.
Abriu-o e inclinou-o para que S/n pudesse olhar dentro.
Não havia preservativos, DVDs, vibradores ou adereços.
Apenas livros, canetas e lápis, um caderno e um pequeno laptop.
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Minha acompanhante [Mina/You]
RomanceMina/You S/N podia até ser uma romancista famosa, mas nunca foi nada além de um fracasso com relação a sexo e amor em sua vida pessoal. Ainda virgem aos vinte e seis anos e cada vez mais frustrada com sua inexperiência, ela decide resolver o assunto...