Capítulo 17

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Hi, Hello!
Boa noite, garoutas e garoutos!

— Então, foi tudo bem no jantar? — Nayeon perguntou, bufando quando aumentou seu nível na esteira e acelerou a velocidade.


— Sim. — S/n fez uma pausa para equilibrar sua própria respiração.

Ela se exercitava no elíptico ao lado de Nayeon há quase meia hora e estava quente, cansada, suada e ofegante.

— Nada excitante, mas não muito doloroso.


A S/n achou melhor não comentar com a amiga que tinha visto Brandon, já estava cheia desse assunto e, ela nem tinha realmente falado com ele, não tinha muito o que contar afinal.

— A Mina não foi?

S/n limpou um fluxo de suor da parte de trás do seu pescoço e se fortaleceu ao ver que só restavam 15 minutos para acabar.

— Não. Seria meio difícil manter meu pseudônimo em segredo — ela cortou suas palavras brevemente para sugar algumas respirações profundas — se ela fosse comigo.

— Verdade. — O longo rabo de cavalo de Nayeon balançou com seus movimentos. 

Ela estava em melhor forma do que S/n e não tinha que malhar tão duro na academia que ambas frequentavam. 

— E o resto da viagem foi divertida?

— Sim.

— Você não ficou no quarto do hotel o fim de semana inteiro fazendo sexo, não é?

— Nayeon! — S/n fez uma carranca para sua melhor amiga sorridente, mas teve de se concentrar muito em manter o ritmo. — Nós fizemos um monte de passeios e outras coisas.

— Que tipo de coisas?

— Não seja grosseira. Vimos vários locais de interesse histórico e um museu de arte. Ela é muito inteligente sobre arte e sabe muitas coisas sobre a história militar.

— Sério? Ela era uma grande fã de história ou algo assim?

S/n deu de ombros.

— Não sei. — Depois de uma pausa para recuperar o fôlego novamente, ela continuou: 

— Eu acho que talvez seu pai a tenha ensinado um pouco de história. Nomeou-a de Minato e tudo mais. — S/n zombou enquanto pensava sobre o homem sem nome que ela absolutamente desprezava.

— Hum. Interessante. 

Nayeon lançou um olhar estranho e cheio de intenção sobre S/n.

— Você já ouviu falar dela desde que voltou?

— O que você quer dizer? Nós temos um compromisso agendado este fim de semana.

— Continua de pé?

S/n estava tão confusa com a direção das perguntas que diminuiu sua velocidade inconscientemente.

— Por que não estaria? Aonde você quer chegar? — S/n perguntou, com uma preocupação crescente, enquanto Nayeon lhe dava um olhar envergonhado.

— Eu tive uma conversa com Son Chaeyoung há uns dias. Foi ela quem me deu o nome da Mina, lembra?

— C-claro que sim — respondeu S/n, sentindo uma vibração nervosa crescer em sua barriga, apesar do cansaço físico.

— Você quer ouvir o que ela disse?

S/n entendia por que Nayeon estava agindo assim.

Ela foi incrivelmente sensível ao perguntar se S/n queria ouvir detalhes sobre as experiências de outra mulher com Mina.

A verdade era que S/n não queria.

Ela não gostava de pensar em Mina com suas outras clientes.

No início, não se sentia estranha com a promiscuidade profissional dela, mas ultimamente, a ideia de Mina com tantas outras mulheres a deixava enjoada.

Era inevitável.

Quando começou a conhecê-la melhor, viu Mina mais como uma pessoa, o que tornou mais difícil aceitar a forma como ela se deixava ser usada. 

S/n estava lutando contra o instinto de se sentir desgostosa ao imaginá-la na cama com alguém, tentando ignorar as imagens que surgiam.

Nem sempre funcionava. 

Minha acompanhante [Mina/You]Onde histórias criam vida. Descubra agora