S/n's pov
Vários tiros invadiram a casa fazendo assim os vidros estourarem. O pessoal ao meu lado se abaixou e Vinnie se inclinou sobre mim, me protegendo dos estilhaços que voavam em nossa direção.
No mesmo momento, vários membros da gangue the fighters passaram por nós. Eles foram em direção a entrada, estavam equipados o necessário com armas nas mãos e na cintura.
Eu queria muito me levantar daquela cadeira e sair dali, ir em direção aquelas pessoas lá fora. Achar aquela mulher e aquele homem e atirar no meio da cabeça deles.
Uma fúria tomou conta de mim, uma raiva subiu pelo meu pescoço e eu senti que ia explodir de nervoso. Tudo que eles me fizeram passar, tudo o que eles fizeram com a gente, com a Avani, tudo que eles fizeram com o meu pai...
Quando os tiros cessaram por uns instantes, Anthony saiu correndo em direção a porta com Kio e Addison atrás. Vinnie olhava de um lado para o outro, o revólver recarregado e pronto em suas mãos e Avani se mantinha agachada ao meu lado.
Suspirei fundo e me levantei, segurei um momento nos lados da cadeira e tentei andar. Fazia tanto tempo que eu estava deitada naquela cama e as enfermeiras só me ajudavam a andar uma ou duas vezes durante o dia. Minhas pernas estavam fracas, porém assim mesmo eu conseguia sustentar meu próprio corpo. Mas antes de eu poder seguir mais adiante, ele me segurou pelo braço.
- S/n tá indo a onde? - Vinnie perguntou.
- Quero me vingar deles! - Exclamei encarando-o.
- Vamos fazer isso, mas você mal consegue andar! - Ele falou, seus olhos transmitindo raiva.
- Se você não for comigo, eu vou sozinha. - Disse mesmo sabendo que isso não seria possível, mais uns cinco passos e era capaz de eu cair no chão.
Antes que Vinnie pudesse me responder, algo entrou voando pelas janelas já estraçalhada pelos tiros. Não sei ao certo o que eles jogaram, mas no mesmo segundo começou a pegar fogo e se alastrou mais rápido do que eu poderia racionar.
Avani correu passando por nós dois e entrou em uma cabine na parede, imagino ser uma dispensa. Vinnie passou seu braço pela minha cintura e colocou o meu pelo seu ombro, desse modo seguiu rápido mais a dentro da sede.
Não fazia ideia da onde nós estávamos indo, mas o loiro seguia direto para o elevador que estava há poucos metros de nós.
Quando finalmente conseguimos entrar e apertar os botões para subir o andar, eles apareceram mais a frente. Os três com revólveres e mais revólveres, coletes a prova de bala e fúria no olhar.
Soltei um grito silencioso quando os vi, a raiva que eu sentia só aumentou. Encarei o terceto que vinha na nossa direção, Vinnie entrou na minha frente e apontou para eles e começou a tirar.
Quando eles começaram a fazer o mesmo, a porta do elevador fechou e nós subimos. Como é transparente, conseguíamos ver os três lá embaixo nos encarando e logo em seguida indo em direção as escadas.
Vinnie recarregou sua arma e me entregou uma que estava pendurada em sua cintura. Segurei a mesma com precisão e respirei fundo, poderíamos muito bem trombar com eles de novo quando sairmos do elevador.
Mas isso não aconteceu, o loiro me ajudou a sair e nós seguimos o corredor, entramos na primeira porta aberta e ele a trancou se afastando da mesma em seguida.
Me encostei na mesa do lugar, minha barriga latejava cruelmente no corte e minhas pernas doíam e estavam cansadas. Vinnie percebendo meu estado, pegou uma água no frigobar da sala e me entregou.
Bebi com calma, porém quase cuspi quando bateram com estrondo na porta. Coloquei o copo sobre a mesa com cuidado e me dirigi até a parede, preparei a arma e fiquei esperando sem dizer uma palavra, apenas esperando alguém do lado de fora falar alguma coisa.
- Sabemos que vocês estão aí. - Arthur falou. - Vamos crianças, Vinnie preciso retribuir o tiro que você me deu seu merdinha.
- Querida, mamãe veio te buscar. - Ela falou batendo na porta. - Trouxe seu irmão comigo, ele não vê a hora de te ensinar tudo que precisa saber.
Vinnie por algum motivo, segurou minha mão. Eu fiz o mesmo e a apertei, minha barriga latejava mais que tudo, mas eu procura não demonstrar.
- Saíam logo daí! - O homem voltou a gritar. - Bom, vamos entrar de qualquer jeito mesmo.
Os três eu imagino, começaram a chutar a porta e sem muita demora alguém atirou na maçaneta. Não aconteceu nada, Vinnie sorriu de satisfação e eu imaginei que a porta teria alguma coisa que impedia os tiros de a abrirem.
- Afaste-se da porta Arthur! - Nate pai do Vinnie falou.
O loiro ao meu lado ficou assustado e ao mesmo tempo preocupado, ele saiu da parede e andou até chegar perto da porta. Tentei fazer o mesmo por mais que as minhas pernas implorassem por descanso e minha barriga gritasse por piedade.
- Olha quem temos aqui. - Brandon falou, a voz meio abafada por causa da porta e da parede. - Pelo jeito vou matar o pai primeiro que o filho.
Escutamos um tiro, Vinnie hesitou em abrir a porta. Eu segurei seu braço o que fez ele olhar para mim, seus olhos cheios de lágrimas.
- Acho que não. - Nate disse após um tempo.
continua...
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só porque eu sou boazinha, dois no mesmo dia 😙
na verdade, eu teria postado mais cedo se já estivesse pronto KKKKKKKKKKK acabei de escrever esse aqui 💃não se esqueça de votar e comentar ❤️
beijos mf.
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𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄 - ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ
Fanfiction• 𝐋𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐄𝐒 ミ 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿𝗶𝘁𝗲 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗲 𝅘𝅥𝅯 𝐭𝐡𝐞 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬 𝐈 𝐝𝐢𝐝 𝐣𝐮𝐬𝐭 𝐬𝐨 𝐈 𝐜𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐲𝐨𝐮 𝐦𝐢𝐧𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬 𝐈 𝐝𝐢𝐝 𝐰𝐞𝐥𝐥, 𝐈 𝐡𝐨𝐩𝐞 𝐈 𝐰𝐚𝐬 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 // 𝑽𝒊𝒏...