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S/n pov's

Subi as escadas com à atenção no meu celular, quando cheguei na porta do meu quarto avistei alguém lá dentro o que me fez dar um pulo pra trás e jogar o celular longe.

- Ai minha nossa! O que você tá fazendo aqui porra?

- Quer me matar do coração? 

Felizmente era Vinnie e não um ladrão ou algo parecido. 

- Como é que é? — Falo entrando no quarto. - Eu querer te matar do coração? Eu acho que é ao contrário isso sim. Ficou louco? Por onde você entrou?

- Calma, uma pergunta de cada vez. — O loiro diz se sentando na cadeira da minha escrivaninha.

- Por onde você entrou?

- Pela janela.

- Deu uma de gato agora? 

- Vim te fazer uma visita. — Ele sorri de lado. 

- Entrando pela minha janela? Não passou pela sua cabeça que você poderia ir até a porta e bater?

- Não queria arriscar dar de cara com seus pais.

- Eles não estão em casa. — Falo me sentando na cama. 

- Melhor ainda. 

- Mas sério, o que veio fazer aqui? — Pergunto.

- Você passa muito tempo sozinha? — Ele ignora minha pergunta.

- Sim, na maioria das vezes.

- Hum. — O loiro murmura e vem até mim, sentando-se ao meu lado. - Poderíamos ter saído hoje se você quisesse.

- Você é bem bipolar né? — Falo olhando para ele. - Até mais cedo estava me ignorando, depois se trancou comigo na cabine do banheiro e começou a me beijar. 

- Eu sei que você também queria. — Ele se deita na cama. 

- Só queria saber porque me ignorou o fim de semana inteiro.

- Nada que você deva se preocupar. Mas mudando de assunto. — Vinnie senta novamente. - Quarta-feira, na primeira semana das férias, eu tenho uma festa pra ir, e preciso de uma pessoa para ir comigo. Quer ir?

- Onde vai ser?

- Em uma casa de um amigo dos meus pais. 

- Posso pensar. 

- Tá bom, mas eu quero sua resposta até o fim dessa semana senão vou precisar procurar outra pessoa.

- Eu vou então. — Decido. 

- Ué, mas você não ia pensar? — Ele me olha confuso.

- Já pensei.

- Depois eu sou o bipolar né? — Vinnie ri fraco, conseguindo tirar um sorriso meu. - Bom, eu só vim te perguntar isso. Acho que já vou.

- Gosta de pizza?

- Gosto por quê?

- É que eu pedi e já deve estar chegando, se quiser pode comer comigo. Meu pai ainda vai demorar e minha mãe vai passar a noite no hospital. 

- Só vou aceitar porque estou com fome. 

- Tá, vamos descer então. — Me levanto e vou até a porta. - Cadê meu celular?

- Você jogou ele pelo ar quando me viu. — Vinnie me lembra.

- Tá aqui. — Falo pegando o aparelho do chão. - Que bom que não quebrou. Você ia comprar outro caso acontecesse.

- Você se assusta com pouco.

- Com pouco? — Olho indignada pra ele. - Um garoto no meu quarto, eu sozinha em casa, o que você acha que eu pensei?

- Por sorte sou eu. — Ele diz descendo as escadas.

Sigo o garoto até o andar debaixo. Vinnie se sentou no sofá e eu fui pegar uma água na cozinha. Logo em seguida fui até o sofá e me sentei ao seu lado, numa distância aceitável.

- Quer assistir alguma coisa? — Pergunto e o loiro nega.

- Tem videogame? — Ele pergunta.

- Tem, mas eu não jogo sempre.

- Quais jogos?

- Vários, nem me lembro.

- Ui rica. — Ele fala afinando a voz. - Deixa eu ver.

Vinnie ligou o videogame e foi até os jogos que estão na estante. O loiro olhou e por fim pegou um que eu nem lembrava que tinha.

- Esse aqui.

- Battlegrounds?

- Esse mesmo.

- Não me lembro de jogar esse jogo.

- Por que você tem então?

- Para de ser grosso. — Dou um tapinha no ombro do garoto.

- Desculpa. — O loiro diz. - Toma, eu te ensino a jogar.

Peguei um dos aparelhos da mão de Vinnie e comecei a olhar como ele jogava. Ele disse que ia jogar uma partida para eu ver e depois iria me ensinar.

- Deu pra ter uma noção? — Vinnie pergunta depois de terminar a primeira partida.

- Uhum. — Murmuro.

Na verdade eu não entendi nada, nunca fui boa com videogame e por isso não jogo. Mas vou fingir que sei alguma coisa.

- Tá, agora eu vou te ensinar. — Ele diz se aproximando mais de mim. - Se incomoda se eu? — O loiro fez sinal que iria passar os braços pela minha cintura para segurar minhas mãos.

- A não, não me incomodo. — Respondo.

Iniciamos o jogo novamente e Hacker me ajudava a matar e atirar pelo controle.

- Com o tempo você pega o jeito. — Ele dizia enquanto mantinha suas mãos ainda sobre as minhas.

- Eu sou péssima nisso, acho meio difícil. — Respondo com um riso fraco. - Ai merda, perdi.

- De boa, podemos jogar juntos agora.

Vinnie falou isso, mas ainda não tinha tirado suas mãos das minhas e permanecia abraçado em mim.

Ele aproximou seu rosto do meu pescoço, o que fez eu sentir sua respiração contra a minha pele e isso fez eu me arrepiar por inteira.

Devagar, eu virei meu pescoço fazendo meu rosto ficar frente a frente ao dele.

continua...

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vinnie virou a hera e entrou pela janela da s/n, queria que isso acontecesse comigo, mas eu nem moro em sobrado KKKLKKKK e eu nem tenho um vinnie. que vida difícil.

então eu terminei de escrever a short fic(fanfic com poucos capítulos) ela já está pronta e eu também revisei para ver se tinha algum erro. queria saber quando vocês querem que eu poste? estou pensando na sexta-feira a noite.

não se esqueça de votar e comentar ❤️

beijos mf.

𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄 - ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora