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S/n pov's

Chegando na casa do Vinnie, eu estacionei o carro na garagem que por coincidência estava aberta. Nós descemos do veículo e seguimos até a porta de entrada e o lugar estava com quase todas as luzes acesas. 

- Mãe, pai por que estão acordados? - Vinnie pergunta aos seus pais que estavam na cozinha da casa.

Já se passava das 03:00 da manhã e os dois pareciam estar muito bem acordados. O mais velho cujo nome é Nate estava sentado em frente à bancada com um notebook e Maria, a mãe do loiro estava ao seu lado em outro notebook.

- Que bom que chegaram! - Ela fala vindo até nós. - Fiquei preocupada depois que soubemos o que tinha acontecido. 

- Arthur não conseguiu nos pegar, nenhum de nós. - Vinnie responde. - E mãe, pai eu precisei contar tudo pra ela. - O garoto olha para mim. - A mãe dela, Dra. Miller estava com o Arthur e parece que agora faz parte da gangue deles.

Eu não sabia bem o que falar nessa agora, não sabia se só ficava quieta ou tentava me defender, falando que não contaria nada para ninguém.

- Seja bem-vinda, S/n. - Nate diz. - Bem-vinda a gangue the fighters.

perai como é?

- hum? - Murmuro arqueando uma das sobrancelhas.

- Bom, acho que agora você precisará fazer parte da nossa gangue. - Maria fala. 

- Mas eu não posso. - Respondo. - Eu não tenho capacidade pra isso, mal sei pegar em uma arma e também tem o meu pai. Não posso deixá-lo, ele vai voltar pra casa provavelmente no fim dessa semana. 

Os dois me olharam, seus olhos me transmitiam tristeza, pareciam... pareciam estar com dó de mim?

- O que aconteceu? - Vinnie pergunta.

- Os Brandon's não só mataram várias vítimas nessa festa. - Nate responde. - Eles... mataram mais pessoas fora da cidade.

- O que você está querendo dizer com isso? - Agora eu perguntei. 

- Uma das vítimas foi o seu pai, S/n. - Maria responde. - Ele foi morto por um dos Brandon's essa noite. 

Uma sensação horrível tomou conta de mim naquele momento, meu pai está morto. Ele apenas saiu para viajar a trabalho e morreu... por culpa daquele filho da puta do tal Arthur.

- Como... como assim? - Pergunto mais uma vez, sentindo minha garganta começar a doer. - Ele... ele só saiu para um trabalho, ele não sabia quanto tempo ficaria lá... como ele foi morto?

- Pelo que me parece, mandaram matá-lo. - Nate responde.

- Por que iam querer matar o meu pai? - Pergunto desesperada. - Ele não fazia nada de ruim para as pessoas.

- Achamos que, isso envolve a Dra. Miller.

- Minha mãe? Você acha que ela o matou?

- Não ela em si, mas acreditamos que ela mandou matá-lo. Assim não correria o risco de ser descoberta por ele.

- Ela trancou você em casa. - Vinnie de repente disse. - Ela poderia estar querendo te impedir de ir atrás dela, ou ela já sabia que você iria na festa.

- Você acha que ela seria capaz de fazer alguma coisa contra você? - Maria pergunta.

- Sinceramente, eu não sei de mais nada. - Respondo. - Será que... eu posso ir?

- Eu te levo até o meu quarto. - Vinnie fala, pegando na minha mão.

Não sei se foi o choque que eu levei agora, mas eu não conseguia chorar, eu não conseguia sentir mais nada. Foi como se alguém tivesse jogado um balde de água fria na minha cabeça, tanta coisa acontecendo em um dia só. Primeiro eu descubro de minha mãe faz parte de uma gangue, segundo que o Vinnie faz parte de uma gangue também e agora, que meu pai morreu. 

- Olha, eu posso pedir alguma roupa emprestada pra Addison se você quiser tomar um banho. - Hacker diz quando chegamos em meu quarto. 

- Tem algumas peças de roupas minha naquela bolsa que eu trouxe. - Falo me sentando na cama. - Pode pegar ela pra mim? 

- Eu peço pra alguém trazer, não vou deixar você sozinha agora. 

Me dirigi até o banheiro para tomar um banho, enquanto Vinnie ficou no quarto ligando para alguém trazer minha bolsa que está casa da Addison. A loira mora bem de frente com ele, mas mesmo assim ele não quis me deixar aqui sozinha para atravessar a rua e ir lá pegar.

Tirei meu vestido e fiquei apenas com minha lingerie que eu havia colocado por baixo do vestido. Liguei o chuveiro e entrei debaixo da água morna que caía.

Vários pensamentos se passaram na minha cabeça e eu acabei me lembrando que conversei com meu pai hoje mais cedo. Todos os momentos que passamos juntos, ele foi um pai tão bom que sempre me deu o amor que toda filha merece receber. Eu não acredito que perdi ele.

Eu estava sentindo muita tristeza e muita raiva, eu queria sentar e chorar até não aguentar mais e eu também queria matar a pessoa que fez isso com ele.

Não consigo me preocupar com mais nada agora, não ligo se minhas coisas estão na minha casa onde aquela assassina mora, não ligo se agora faço praticamente parte de uma gangue. Foda se tudo e todos.

- Ei. - Vinnie bateu na porta. - Pode deixar sua roupa aí dentro?

- Pode. - Respondo.

Vinnie entrou, colocou a peça de roupa em cima da bancada e dirigiu o olhar para mim.

- Você pode entrar aqui comigo? - Pergunto olhando para ele também.

- Posso. - Ele responde.

Vinnie começou a tirar suas roupas e ficou apenas com sua única peça íntima. Ele veio até a cabine do banheiro, abriu o vidro e entrou.

O loiro não disse nada, apenas me abraçou e entrou debaixo da água quente também. Eu passei meus braços pela cintura dele e o abracei, um abraço apertado. O choro que estava preso dentro de mim se soltou e eu não consegui mais parar depois disso.

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gente só pra avisar, a s/n já foi na casa do vinnie antes, um dia que ela precisou sair escondida pra mãe dela não, nesse dia os pais dele conheceram ela. por isso ela sabe o nome deles e eles o dela.

então como vocês estão? espero que bem :)
espero também que não queriam me matar e queriam sim matar a mãe dela KKKKKK

não se esqueça de votar e comentar ❤️

beijos mf.

𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄 - ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora