Capítulo 14

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   John B deixou a van no estacionamento de onde JJ trabalhava, os freios emitindo um barulho estridente e alto quando paramos.

— Tudo bem, fique de olho abertos. Estamos atrás das linhas inimigas. — brincou JJ, colocando uma bala na arma.

— Você não pode estar falando sério. — eu disse, minha voz exalando descrença enquanto olhava para a arma de fogo em sua mão.

   Ele olhou para mim e deu de ombros. — Cuidado nunca é demais, querida.

   Meu coração disparou com o apelido, mas mantive uma cara fria. — Guarde a arma. — exigi.

   Pope se aproximou, abordando JJ de maneira mais sugestiva e amigável. — Prevejo que colocar uma arma em um hotel quatro estrelas provavelmente causará mais problemas do que resolverá.

— Obrigado, Pope! — falei, acenando minhas mãos. Kiara saltou entre o banco do passageiro e o do motorista.

— Juro por Deus, vou jogar essa coisa no oceano, JJ. — Kie rosnou em advertência. — Coloque de volta.

   John B arrancou a arma da mão de JJ, jogando-a no departamento de luvas.

— Você não pode pegar uma arma assim. — choramingou JJ. — Não posso esquecer o meu distintivo!

   JJ saiu do veículo, a porta se fechando com força enquanto cantava. — Garçom profissional.

   Eu nunca soube que esse era o trabalho de JJ. Nem sabia que poderia ter um emprego, mas acho que precisa pagar por sua erva de alguma forma. Eu sabia que Pope fazia entregas de mercearia com o pai, Kiara servia mesas no The Wreck e John B trabalhava para Ward Cameron, mas JJ? Sempre foi um mistério até agora.

   Nunca precisei muito de um emprego porque estava muito bem de vida. Com a fortuna da minha tia a um telefonema de distância e o seguro de vida dos meus pais na minha conta bancária, eu estava bem. Mas os empregos ensinam habilidades importantes aos adolescentes. Talvez eu me beneficiasse se tivesse um.

   Caminhamos em direção à entrada, conversando enquanto caminhávamos.

— O que estamos fazendo agora? — Pope perguntou.

— Vamos usar a internet, porque só os ricos têm eletricidade agora. — respondeu JJ alegremente, andando entre os carros pelo estacionamento.

   Olhei para a propriedade, meu fôlego foi tirado pela beleza absoluta do lugar. Adoraria passar a noite aqui, bebendo champanhe enquanto estou sentada em um banho de espuma. Deus, isso seria maravilhoso.

   Entramos na parte de trás, JJ nos guiando pela cozinha. Ele brincava e provocava as pessoas enquanto caminhava, sua confiança irradiando de seu corpo em ondas enquanto passava. Saímos da cozinha, entrando em um lindo saguão principal.

— Vê, eles ligaram os geradores de reserva? Kooks não perde o ritmo, não é, Winslow? — JJ murmurou, mostrando seu distintivo para a anfitriã enquanto nos conduzíamos para longe do saguão e para um corredor.

   Escolhi não responder a ele. Não tive vontade de me envergonhar entrando em uma briga mesquinha no meio de um hotel chique.

   Penetramos na sala de informática do hotel, todos formando um círculo ao redor de Pope enquanto digitava no dispositivo eletrônico. John B puxou o mapa, lendo as coordenadas para Pope. Afastei-me do que estavam fazendo, em vez de olhar para as prateleiras de livros que revestem as paredes, passando meu dedo sobre as capas levemente empoeiradas.

— Quebre alguma coisa, Winslow, e eu vou te quebrar. — JJ avisou, seus olhos azuis perfurando os meus enquanto eu sorria, fingindo deixar cair um livro. Ele me xingou enquanto eu ria, colocando o livro de volta onde o encontrei. Idiota, você não pode quebrar livros jogando-os no chão. É papel colado.

𝐏𝐫𝐨𝐯𝐨𝐜𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 | JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora