Capítulo 11

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   Pulamos para fora da van quando John B colocou a marcha em ponto morto. Todas as portas batendo quando saímos para observar o farol de longe. Semicerrei os olhos para ver o topo, o sol por trás das nuvens ainda dificultando a visão.

— Certo. Você vai ficar aqui e vigiar, ok? — John B disse a JJ, batendo em seu peito. — E, você- — continuou, virando-se para mim. — -Vai ficar aqui com ele. Você parece a morte, sem ofensa.

   Pevantei minha sobrancelha, mas não objetei porque eu realmente não queria ir de qualquer maneira.

— Espere, por que eu? — JJ perguntou, confusão estampada em seu rosto enquanto olhava entre todos nós.

— Porque você não vem — respondeu Pope. JJ tinha uma expressão ofendida no rosto enquanto acenava com as mãos.

— Por que?

— Ouça, existem variáveis ​​independentes e variáveis ​​dependentes e você é independente. — explicou Pope.

   Sorri, rindo — Ou, em palavras melhores e mais simples, você é uma responsabilidade barulhenta e imprudente.

— Cale a boca! — JJ levantou a voz, ficando irritado com Pope e eu.

— Cale a boca. Apenas ouça! — John B mediou, ficando entre nós três. — Pope, fique com JJ e Beckett. Ok? Se nos separarmos, nos encontraremos de volta na casa de JJ.

— Excelente! — Kiara concordou e se virou para ir embora, o vento soprando seus longos cachos para trás enquanto ela caminhava.

   Zombei: — Sim! Ótima ideia. Vamos isolar três pessoas em uma disputa de gritos. Brilhante! — gritei para eles sarcasticamente.

   John B e Kiara escalaram a cerca, acenando enquanto caminhavam. Revirei os olhos caminhando de volta para a van.

— Vou trabalhar na minha dissertação da bolsa. — Pope murmurou, sentando-se embaixo de uma árvore. — Estou tentando não cometer crimes.

   JJ brincava com um pedaço de madeira, chutando-o com os pés e depois acertando-o com os joelhos. — Tudo bem, você poderia calar a boca?

— Você é o único a dar um tempo, não o Pope. — lembrei a JJ, defendendo Pope.

   Troquei de lugar com Pope, decidindo ficar do lado de fora com JJ enquanto Pope usava o silêncio do automóvel para trabalhar em sua bolsa.

   JJ estreitou os olhos para mim por um segundo, mas decidiu me ignorar, continuando a se distrait com seu brinquedo. Me acomodei contra a árvore, desembaraçando meu cabelo de suas tranças, deixando meu cabelo ondulado livre.

   JJ pigarreou. Em algum ponto entre eu me sentar e soltar o cabelo, o loiro parou de mexer em seu brinquedo. Olhou para mim, sua boca abrindo e fechando como um peixe.

— O que? — murmurei, esperando que ele cuspisse o que quer que estivesse tentando dizer.

   Peguei um monte de grama com as mãos, jogando o pedaço e observando enquanto o vento o carregava. Repeti o processo.

— Você está bem?

   Olhei para JJ, não esperando que essas palavras saíssem de sua boca. Eu poderia ter rido se não fosse pela expressão séria em seu rosto. Ele se sentou à minha frente, copiando minhas ações. Balancei a cabeça, não sendo capaz de encontrar as palavras certas. Joguei outro pedaço, observando enquanto pousava bem em seu colo.

   Me senti desconfortável com o assunto. Os sentimentos são uma coisa tão sensível. Mas, eu não estava brava com isso. Às vezes você precisa de alguém para ver como está.

𝐏𝐫𝐨𝐯𝐨𝐜𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 | JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora