-S/n: Eu tenho tempo. - olho para ele que parecia ter machucado um pouco o lábio também - Entre.Deidara adentra o quarto e eu o ajudo a sentar na cama com cautela. Ele reclama um pouco de dor pelo corpo com alguns grunhidos, mas sem verbalizar seu incômodo. Vou até o banheiro e molho uma toalha de rosto em água quente e volto até onde Deidara estava. Pego sua mão e pressiono a toalha com cuidado contra sua mão ensanguentada.
-S/n: E então? - pergunto subindo meu olhar para sua face - O que foi que esfolou?
-Deidara: A cara do babaca do Hidan. - ele revira os olhos e eu paro de passar a toalha em sua mão, pelo choque que tive com as palavras que saíram de sua boca.
-S/n: Bateu nele? Mas porquê? Além do óbvio, claro. - pergunto um pouco confusa.
-Deidara: Seu soco foi eficiente mas não o calou. Assim que você saiu, ele fez o maior escândalo para o Pain, que não deu a mínima. Ele acabou te insultando algumas vezes e aquilo me incomodou, algo dentro do meu corpo quis faze-lo parar... Não me contive. - ele abre e fecha a mão, soltando suspiros de agonia.
-S/n: Bom, de fato foi bem corajoso de sua parte. - levo a toalha para seu lábio, que estava cortado - Mas não preciso que me defenda, já sou bem grandinha.
-Deidara: Não preciso que cuide de mim também. - ele pega em meu pulso suavemente, tirando a toalha de seus lábios - Mas de qualquer maneira, obrigado.
-S/n: Não seja tão convencido. - balanço a cabeça em negação e volto a toalha para o lugar machucado, o sangue ainda não havia estancado - E obrigada também, por defender a minha reputação aqui dentro. - dou uma risadinha, fazendo o garoto fazer o mesmo.
Continuo pressionando a toalha quente contra a ferida de Deidara e ele aproveita para me observar atentamente, dançando seus olhos por todos os detalhes de meu rosto. Eu daria de tudo para saber o que passava na mente dele naquele momento, tão concentrado em mim e ao mesmo tempo tão imerso em seus próprios pensamentos.
-Deidara: Seus olhos tem uma cor laranja magnífica. - ele diz quebrando o silêncio - Eu faria de tudo por uma tinta com esse tom.
-S/n: Você pinta? - pergunto surpresa.
-Deidara: Sim, quando tenho tempo... Prefiro as esculturas, mas pintar as vezes me traz uma paz de espírito necessária. - ele respira fundo e sorri.
-S/n: É bem estressadinho, pelo visto. - brinco - Consigo ver por essa ruga na sua testa. - coloco meu dedo em um lugar aleatório, só para desespera-lo.
-Deidara: Que ruga, menina? Está doida? - ele coloca as mãos sobre a testa, procurando a marca com a ponta dos dedos - Não tem nada aqui! Hum.
-S/n: Ah, não? Mas eu consigo vê-la nitidamente! - dou risada - Bem aqui! Veja, veja! - faço o gesto de apontar para um lugar aleatório novamente.
-Deidara: Deixa disso! - ele pega minha mão de um jeito delicado e a segura por um tempo, contra seu rosto - Suas mãos são macias, para uma ninja que torturava pessoas.
-S/n: Seu rosto é angelical, para um renegado. - devolvo o elogio disfarçado de insulto.
-Deidara: As aparências enganam... - ele beija a palma de minha mão, me causando um arrepio - Não acha?
-S/n: O que está tentando fazer? - pergunto ironicamente, tirando minha mão de seu rosto - Já disse que não vou...
-Deidara: Algumas horas atrás você disso isso mesmo. - ele me interrompe, vindo para bem perto de meu rosto - E quase me beijou em seguida...
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A última Kurama +18
FanfictionReescrevendo... S/n Kurama, a nova grande prodígio de Konoha, pode se tornar um grande monstro. Seus poderes, desconhecidos por ela e pela vila trazem uma grande maldição consigo.