Reescrevendo...
S/n Kurama, a nova grande prodígio de Konoha, pode se tornar um grande monstro. Seus poderes, desconhecidos por ela e pela vila trazem uma grande maldição consigo.
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-Tobi: Sabe, S/n... - ele sussurra mais perto de meu ouvido - Existe um ditado popular que diz que a curiosidade matou o gato.
Sinto um arrepio percorrer todo meu corpo ao ouvir a voz dele. A ponta da kunai fincada em minha jugular, pressionando um ponto vital, junto ao tom ameaçador em sua fala me deu uma dose de adrenalina que eu não pensei ser possível existir.
-S/n: Se pretende me matar, acabe logo com isso. - engulo seco.
-Tobi: Eu adoraria, de verdade. - ele gira a ponta da lâmina, conseguindo retirar uma pequena gota de sangue de meu pescoço - Mas não vou.
O homem mascarado me solta, devolvendo meu ar. Acaricio onde ele havia machucado enquanto o encaro com ódio. Com certeza, de todos os membros dessa organização, ele é o que eu mais tenho vontade de matar.
-S/n: Qual a obsessão com essa máscara?
-Tobi: Eu que te pergunto! - ele profere meio indignado - Tem como me deixar em paz?
-S/n: Você é um Uchiha. Como sobreviveu? - me refiro ao massacre.
-Tobi: Não faço ideia sobre o que a S/n está falando! - ele volta com a voz irritante de sempre.
Bufo por falta de paciência com ele, cansei de ser boazinha. Espero ele se virar para caminhar novamente e me concentro para colocá-lo em um genjutso, como Itachi havia me ensinado alguns dias atrás. Minha cabeça dói um pouco mas não liguei, precisava saber quem estava por trás daquela máscara.
Poucos segundos depois, percebo que o homem começa a grunhir e expressar dor de cabeça. Dentro do genjutso, decidi apertar um pouco sua cabeça com um aparelho de tortura que usamos na Anbu. Seus grunhidos agora são trocados por gritos de dor intensa, enquanto eu apenas o observo se contorcer. Vou me aproximando devagar e levo minha mão até a máscara, mas antes que eu pudesse retirá-la, sinto meu pulso ser apertado com força. Era a mão dele...
-Tobi: S/n, você joga sujo. - ele aperta mais forte meu pulso enquanto eu tento me soltar - Quando começou a machucar pessoas em benefício próprio?
-S/n: Não era isso que queriam de mim? - pergunto irônica.
-Tobi: Não disse que está errada, apenas constatei um fato. Parece que não é tão diferente de nós, afinal. - ele puxa o meu pulso fazendo com que meu corpo cole no dele.
-S/n: Eu não tenho nada parecido com vocês. - me debato e ele me aperta cada vez mais - Largue de ser covarde e me mostre seu maldito rosto!
-Tobi: Essa sua teimosia só vai te levar pra um lugar, S/n. - seu olho brilha por de dentro da máscara - O túmulo.
