Capítulo 02

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Nascendo em outra dimensão

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Nascendo em outra dimensão



   

    O quarto estava em espanto, os médicos não entendiam como a pequena garota estava respirando. Já estavam se preparando para dar a triste notícia para a mãe deitada agora com a pequena em seus braços.

— Meu marido já chegou? — a mulher na cama perguntou. Sabia que ele estava no departamento de polícia de Konoha e quando teve dores mandou que o avisasse, mas até agora nada do marido.

— ainda não. — A enfermeira falou olhando a pequena em seus braços.

— Algum problema com minha filha! — se desesperou, os médicos estavam calados e olhavam para sua bebê. 

— não sabemos ainda, precisamos fazer uns exames para ter certeza… quando ela nasceu não respirava e já estava roxa, fizemos os procedimentos de primeiro socorros e nada, já estávamos nos preparando para dar a notícia de seu óbito quando ela começou a respirar…

— Acham que ela pode ter problemas de saúde…?

— iremos ver, não se preocupe.

O médico pegou o bebê dos braços da mãe e saiu com ela para a sala de exames.

As enfermeiras ficaram cuidando da limpeza da mulher e a transferência dela para um quarto.

— Não se preocupem senhora, depois do susto recente a pequena bebê começou a ter cor e a respiração dela está normalizada. Provavelmente pode ter sido pela demora em vir ao hospital… — a enfermeira com outro enfermeiro a colaram em uma maca e a levaram para um quarto para esperar sua bebê. — irei levar as roupinhas dela e depois dos exames trago ela para a senhora — sorriu para a mulher e saiu encontrando o marido que acabara de chegar. Indicou o quarto e ele seguiu para lá.

Para a mulher o tempo que sua filha passou longe lhe pareciam anos, nem a presença do marido Itsuki, a acalmou.

— calma Asami, logo a nossa pequena Yuka estará aqui — tentou acalmá-la, mas Asami não o olhou em nenhum momento, sua atenção estava na porta por onde sua filha entraria.

Itsuki mesmo parecendo está calmo por fora, não negava que estava nervoso, era sua primeira filha. Há anos sua mulher fazia tratamento para engravidar e agora que finalmente conseguiram, sua filha quase nascia morta. Entendia como sua mulher estava se sentindo. Levantou-se quando a porta abriu e por ela a enfermeira entrou carregando sua bebê nos braços e sentiu um grande alívio quando ela sorriu.

— Os primeiros exames mostraram que ela está saudável, como eu havia lhe dito antes, a perda de oxigênio foi resultado do atraso ao nascimento dela. 

Asami sorriu quando pegou seu bebê nos braços. Era linda, branquinha e os cabelinhos bem pretinhos. Queria ver os olhinhos da filha mas ela não abria os olhos. Olhou assustada para a enfermeira que entendeu seu medo.

— Nos primeiros dias algumas crianças não abrem os olhos — ela sorriu vendo a mãe suavizar sua expressão. — Quer ajuda para amamentar-lá? — perguntou vendo que ela se atrapalhava ao colocar o seio na boca da bebê e não conseguia.

— Sim, por favor… — Asami riu por seu descuido ao tentar amamentar seu bebê que parecia querer rejeitar seu peito. — Ela não quer? — perguntou pela tentativa da enfermeira e nada da Yuka pegar seu peito.

— Parece que não… só um momento vou pegar uma mamadeira com leite especial para ela e vamos tentar alimentá-la de novo — A enfermeira falou e saiu voltando logo depois com uma mamadeira e deu para Asami — Agora ela quer… — riu quando a bebê tomava até o último líquido do leite — na próxima vez tenta dar de mamar de novo, se ela rejeitar poderá dar na mamadeira.

~~~~*~~~~

Sério isso?! Enfim, em que raios eu fui me meter dessa vez?

Brienne resmungou enquanto a mulher a colocava em um colchão macio. Tentava mexer os braços e pernas ou abrir os olhos, mas nada funcionava. Queria poder entender o que acontecia à sua volta, e porque sentia pessoas segurando-a, se ela estava morta?

— Vai voltar para casa? — Asami perguntou para o marido.

— Não, o senhor Fugaku me liberou hoje — Falou segurando a mãozinha da filha. — Vou ficar aqui com vocês… já sabe quando vai poder ir para casa?

— não, com tudo que aconteceu não perguntei para a enfermeira.

— Vou perguntar, quero logo levar vocês duas para casa.

Asami riu quando o marido saiu apressado.

Brienne não sabia se estava escutando direito ou se era ilusão o que ouvia.  E agora prestando bem atenção nos que sentia, parecia ter lógica.

Primeiro acordou com vozes estranhas e algo sobre eles pensarem que estava morta.

Segundo, tentavam enfiar uma coisa mole e macia na boca dela que tinha cheiro de leite.

Terceiro, que ela estava com fome e quando falaram em mamadeira ela supôs que aquilo que tentaram enfiar na boca dela era um peito e pela fome acabou por aceitar a mamadeira.

O quarto era o mais bizarro e a única explicação plausível. Ela havia reencarnado, ou algo parecido. Já não sabia o que pensar, sua mente era uma bagunça de pensamentos e sensações estranhas. E pelo que ela pode constar, iria ter muitos dias de constrangimento.

Ela era um bebê, e iria fazer coisas de bebê, e se sentia enfurecida por isso.








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Yuka, uma nova vida. [ Universo Naruto ]Onde histórias criam vida. Descubra agora