4 - nem pense em voltar sozinha.

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POV Brenda

MW sumiu, sei lá o que foi fazer, ele já não tinha noção nem do nome dele de tanto que tinha bebido. Fui até o bar, e pedi pro barman uma bebida qualquer.

-Eu te conheço não? - Ele perguntou, e eu pensei "por favor que não seja da internet".

-Pode ir pra casa, cara. Eu consigo assumir daqui. - Apareceu outro barman agora ruivo, a gente se olhou, eu o conhecia. - Apareceu por São Paulo, princesa. - Ele disse tirando um óculos debaixo do balcão, eu o coloquei, assim deixaria eu curtir um pouco mais a festa.

-Eu que falo pra você. Quem disse que o Maicon iria largar o Rio de Janeiro. - Disse e ele riu, e eu me toquei, não era o Maicon, era seu irmão gêmeo Charles. - Foi mal, eu sempre esqueço.

-Não tem problema, eu já fico surpresa que você não nos ignora, é que você sabe que a gente lembra um pouco o...

- Sem isso. Quero alto astral, meu mês já foi ruim demais, não preciso lembrar. Me vê aí a sua melhor bebida. - Eu disse, e ele catou umas garrafas de bebida misturando dentro de um copo. - Pra relembrar as festas quando você era só uma garota normal que surpreendente foi "adotada" por uma senhora rica. - A gente brindou, e virou os copos.

Meu celular vibrou era uma mensagem de um amigo de estúdio, Hero.

"Oi, soube que rolou entre você e o Noah? Por que você não me contou?"

-Quer saber, me vê cinco iguais. - Disse

-Tem certeza?

-Tenho, eu quero acordar amanhã e nem lembrar de hoje, melhor não quero me lembrar dos últimos 3 meses. Beber pra esquecer, não pra comemorar.

Eu perdi a noção das bebidas, não foi só 5. A minha sorte é que a bebida não me derruba fácil. Mas eu beijei algumas pessoas que eu não sei quem é, e posso ter subido em cima de algumas mesas. E me lembro do Kiko comigo e a gente aprontando algo. Além de eu ter perdido o óculos que Charles me deu em algum lugar.

-BB, o JP vai matar a gente. - Disse Kiko escondido comigo segurando um extintor de incendio.

-Desde quando o JP virou o pai do rolê.

-Desde que o filho da puta do Ryan largou a gente e foi pra Itália. 

-Kiko. BB. Bora lá. Vocês estão bebendo demais. - JP gritava, Kiko fez sinal com os dedos 3... 2... 1. A gente pulou de trás da porta e soltou uma esguichada contra ele, saindo correndo em seguida, enquanto JP gritou algum palavrão para a gente, eu pulei por cima de umas mesas, já Kiko deu de carro com uma das pilastras. 

Depois de se recuperar da pancada, Kiko vomitou em uma lixeira e desmaiou,  e JP o levou para algum lugar.

-Você me espera. Não pode dirigir e nem pense em voltar andando sozinha. - Disse JP antes de sair carregando Kiko do barracão.

Fiz um jóia com a mão, e voltei a dançar no meio das pessoas da multidão, eu encontrei alguém que me chamou o olhar, era Aron, o garoto que MW chamou de deus grego, parecia ter um olhar perdido. A gente se aproximou.

-Oi. - Ele disse, mas eu senti um sotaque na voz dele.

-Oi. - Disse, eu não tenho certeza se fedia álcool, mas pelo menos ele não parecia diferente de mim. Por algum motivo o olhar dele era tão atraente, a gente se encarou, levemente ele puxou pra mais perto pela cintura.

-Ficou sozinha também? - Ele perguntou

-Melhor sozinha do que mal acompanhada.

-Foi mal, eu...

-Desculpa, não tô falando de você. - Ele voltou pra mim.

-Você é a BB? - Ele perguntou e eu balancei a cabeça. - Me contaram sobre você. - Ele disse perto do meu ouvido, e eu senti seu sotaque junto com seu ar quente.

-Espero que não tenha sido ruim.

-Ruim não foi, mas posso dizer que falaram que seu jogo é perigoso. - Ele disse e eu ri, provavelmente tinha sido um dos 3 meninos na intenção de afastar ele.

-É. Eu gosto de jogos, principalmente futebol. - Ri colocando a mão na nuca dele, enquanto ele segurava minha cintura. A gente estava próximo até demais.

-Também, mas minha curiosidade maior é se você vai acreditar no amor. - Ele disse.

-A gente não trabalha com isso.

-Nao?

-Não. Amor não existe, isso foi criação do capitalismo. Mas se quiser transar. - Disse sem noção alguma das minhas palavras e ele sorriu se aproximando ainda mais o seu rosto do meu.

-Já pode dar o play? - Ele disse isso totalmente sem sentido, mostrando estar quase pior que eu. Estava a centímetros de distância dos meus lábios. O beijo seguia o ritmo rápido da música que tocava, no beijo não era identificado paixão, carinho ou amor, apenas desejo, como se a gente precisasse um do outro. O beijo era intenso, e parecia que a gente era envolvidos por chamas, ele desceu as mãos e apalpou minha bunda, enquanto minhas mãos entraram dentro da sua blusa e desciam e subiam pelas suas costas geladas. Eu queria ele, queria sentir cada centímetro do seu corpo.

O que aconteceu depois? Não sei, não lembro. Mas quando eu vi, já estava entrando no quarto de hotel no colo dele, com uma mala cheia de bebidas. A gente largou a mala aberta no chão, nosso desejo irreconhecível um pelo outro. Antes dele me pressionar contra a parede, tirei o casaco e com um peteleco tirei o bucket dele. Quando bati minhas costas contra a parede, ele me levantou um pouco mais, e me olhou. Com minhas pernas enroladas no seu tronco, enquanto ele segurava as minhas costas, a gente se olhava. O moreno me levou até a cama, e me jogou na mesma, em seguida foi subindo minha barriga com beijos, até que chegou aos meus peitos, rasgando meu cropped e dando leves chupões neles, fazendo eu soltar pequenos gemidos. Ele tirou a pochete, e em seguida a camisa, virei e deixei ele por baixo, alcancei uma garrafa de bebida largado no chão, abri e joguei pelo peitoral dele, e em seguida fiz um body shot. 

Parecia que nossos corações estavam intensos que dava para ouvi-los a quilometros de distancia. Ele se sentou comigo em seu colo, e pegou a bebida da minha mão, dando um gole.

-Te gusta el peligro ¿no? - Ele disse em espanhol e eu sorri.

-Você é europeu, baby boy? - Perguntei e ele não respondeu nada, apenas sorriu. Aquela bebida eu não sei onde foi parar, no dia seguinte ela estava vazia, mas eu não lembro o que a gente fez com a bebida depois daquele momento.

Ele me deitou na cama, e ficou entre as minhas pernas. Veio com seus lábios contra os meus, eu conseguia sentir o volume da sua calça contra meu corpo, com meus pés desci sua calça junto com sua cueca, deixando seu membro ereto exposto. Ainda me beijando desabotoou minha calça e desceu até onde sua mão alcançava, seguida da calcinha, depois eu tirei por completo. Ele esticou a mão para uma cabeceira do lado da cama e alcançou uma camisinha, peguei da mão dele, abri e coloquei envolta do seu penis. O moreno colocou uma de suas mãos nas minhas costas e me puxou mais para perto, em seguida eu senti sua penetração, ambos estavam preenchidos de prazer e soltava pequenos gemidos, a cada bombada eu senti nossos corpos se entrelaçam mais, como se mais nada desgrudaram a gente. Quando acabou e ele tirou seu penis de dentro de mim, continuou com a mão na minhas costas fazendo com que eu ficasse com o corpo grudado as dele, nossas respirações estavam ofegantes e o corpo quente, mas parecia que nossos corpos tinham sido grudados, cortei o que sei era aquilo e me soltei dele.

Era para eu ter ido embora minutos depois, mas porque eu fiquei?

Entre nós dois I ARON PIPEROnde histórias criam vida. Descubra agora