POV Brenda
MW sumiu, sei lá o que foi fazer, ele já não tinha noção nem do nome dele de tanto que tinha bebido. Fui até o bar, e pedi pro barman uma bebida qualquer.
-Eu te conheço não? - Ele perguntou, e eu pensei "por favor que não seja da internet".
-Pode ir pra casa, cara. Eu consigo assumir daqui. - Apareceu outro barman agora ruivo, a gente se olhou, eu o conhecia. - Apareceu por São Paulo, princesa. - Ele disse tirando um óculos debaixo do balcão, eu o coloquei, assim deixaria eu curtir um pouco mais a festa.
-Eu que falo pra você. Quem disse que o Maicon iria largar o Rio de Janeiro. - Disse e ele riu, e eu me toquei, não era o Maicon, era seu irmão gêmeo Charles. - Foi mal, eu sempre esqueço.
-Não tem problema, eu já fico surpresa que você não nos ignora, é que você sabe que a gente lembra um pouco o...
- Sem isso. Quero alto astral, meu mês já foi ruim demais, não preciso lembrar. Me vê aí a sua melhor bebida. - Eu disse, e ele catou umas garrafas de bebida misturando dentro de um copo. - Pra relembrar as festas quando você era só uma garota normal que surpreendente foi "adotada" por uma senhora rica. - A gente brindou, e virou os copos.
Meu celular vibrou era uma mensagem de um amigo de estúdio, Hero.
"Oi, soube que rolou entre você e o Noah? Por que você não me contou?"
-Quer saber, me vê cinco iguais. - Disse
-Tem certeza?
-Tenho, eu quero acordar amanhã e nem lembrar de hoje, melhor não quero me lembrar dos últimos 3 meses. Beber pra esquecer, não pra comemorar.
Eu perdi a noção das bebidas, não foi só 5. A minha sorte é que a bebida não me derruba fácil. Mas eu beijei algumas pessoas que eu não sei quem é, e posso ter subido em cima de algumas mesas. E me lembro do Kiko comigo e a gente aprontando algo. Além de eu ter perdido o óculos que Charles me deu em algum lugar.
-BB, o JP vai matar a gente. - Disse Kiko escondido comigo segurando um extintor de incendio.
-Desde quando o JP virou o pai do rolê.
-Desde que o filho da puta do Ryan largou a gente e foi pra Itália.
-Kiko. BB. Bora lá. Vocês estão bebendo demais. - JP gritava, Kiko fez sinal com os dedos 3... 2... 1. A gente pulou de trás da porta e soltou uma esguichada contra ele, saindo correndo em seguida, enquanto JP gritou algum palavrão para a gente, eu pulei por cima de umas mesas, já Kiko deu de carro com uma das pilastras.
Depois de se recuperar da pancada, Kiko vomitou em uma lixeira e desmaiou, e JP o levou para algum lugar.
-Você me espera. Não pode dirigir e nem pense em voltar andando sozinha. - Disse JP antes de sair carregando Kiko do barracão.
Fiz um jóia com a mão, e voltei a dançar no meio das pessoas da multidão, eu encontrei alguém que me chamou o olhar, era Aron, o garoto que MW chamou de deus grego, parecia ter um olhar perdido. A gente se aproximou.
-Oi. - Ele disse, mas eu senti um sotaque na voz dele.
-Oi. - Disse, eu não tenho certeza se fedia álcool, mas pelo menos ele não parecia diferente de mim. Por algum motivo o olhar dele era tão atraente, a gente se encarou, levemente ele puxou pra mais perto pela cintura.
-Ficou sozinha também? - Ele perguntou
-Melhor sozinha do que mal acompanhada.
-Foi mal, eu...
-Desculpa, não tô falando de você. - Ele voltou pra mim.
-Você é a BB? - Ele perguntou e eu balancei a cabeça. - Me contaram sobre você. - Ele disse perto do meu ouvido, e eu senti seu sotaque junto com seu ar quente.
-Espero que não tenha sido ruim.
-Ruim não foi, mas posso dizer que falaram que seu jogo é perigoso. - Ele disse e eu ri, provavelmente tinha sido um dos 3 meninos na intenção de afastar ele.
-É. Eu gosto de jogos, principalmente futebol. - Ri colocando a mão na nuca dele, enquanto ele segurava minha cintura. A gente estava próximo até demais.
-Também, mas minha curiosidade maior é se você vai acreditar no amor. - Ele disse.
-A gente não trabalha com isso.
-Nao?
-Não. Amor não existe, isso foi criação do capitalismo. Mas se quiser transar. - Disse sem noção alguma das minhas palavras e ele sorriu se aproximando ainda mais o seu rosto do meu.
-Já pode dar o play? - Ele disse isso totalmente sem sentido, mostrando estar quase pior que eu. Estava a centímetros de distância dos meus lábios. O beijo seguia o ritmo rápido da música que tocava, no beijo não era identificado paixão, carinho ou amor, apenas desejo, como se a gente precisasse um do outro. O beijo era intenso, e parecia que a gente era envolvidos por chamas, ele desceu as mãos e apalpou minha bunda, enquanto minhas mãos entraram dentro da sua blusa e desciam e subiam pelas suas costas geladas. Eu queria ele, queria sentir cada centímetro do seu corpo.
O que aconteceu depois? Não sei, não lembro. Mas quando eu vi, já estava entrando no quarto de hotel no colo dele, com uma mala cheia de bebidas. A gente largou a mala aberta no chão, nosso desejo irreconhecível um pelo outro. Antes dele me pressionar contra a parede, tirei o casaco e com um peteleco tirei o bucket dele. Quando bati minhas costas contra a parede, ele me levantou um pouco mais, e me olhou. Com minhas pernas enroladas no seu tronco, enquanto ele segurava as minhas costas, a gente se olhava. O moreno me levou até a cama, e me jogou na mesma, em seguida foi subindo minha barriga com beijos, até que chegou aos meus peitos, rasgando meu cropped e dando leves chupões neles, fazendo eu soltar pequenos gemidos. Ele tirou a pochete, e em seguida a camisa, virei e deixei ele por baixo, alcancei uma garrafa de bebida largado no chão, abri e joguei pelo peitoral dele, e em seguida fiz um body shot.
Parecia que nossos corações estavam intensos que dava para ouvi-los a quilometros de distancia. Ele se sentou comigo em seu colo, e pegou a bebida da minha mão, dando um gole.
-Te gusta el peligro ¿no? - Ele disse em espanhol e eu sorri.
-Você é europeu, baby boy? - Perguntei e ele não respondeu nada, apenas sorriu. Aquela bebida eu não sei onde foi parar, no dia seguinte ela estava vazia, mas eu não lembro o que a gente fez com a bebida depois daquele momento.
Ele me deitou na cama, e ficou entre as minhas pernas. Veio com seus lábios contra os meus, eu conseguia sentir o volume da sua calça contra meu corpo, com meus pés desci sua calça junto com sua cueca, deixando seu membro ereto exposto. Ainda me beijando desabotoou minha calça e desceu até onde sua mão alcançava, seguida da calcinha, depois eu tirei por completo. Ele esticou a mão para uma cabeceira do lado da cama e alcançou uma camisinha, peguei da mão dele, abri e coloquei envolta do seu penis. O moreno colocou uma de suas mãos nas minhas costas e me puxou mais para perto, em seguida eu senti sua penetração, ambos estavam preenchidos de prazer e soltava pequenos gemidos, a cada bombada eu senti nossos corpos se entrelaçam mais, como se mais nada desgrudaram a gente. Quando acabou e ele tirou seu penis de dentro de mim, continuou com a mão na minhas costas fazendo com que eu ficasse com o corpo grudado as dele, nossas respirações estavam ofegantes e o corpo quente, mas parecia que nossos corpos tinham sido grudados, cortei o que sei era aquilo e me soltei dele.
Era para eu ter ido embora minutos depois, mas porque eu fiquei?
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Entre nós dois I ARON PIPER
FanfictionA vida de uma atriz e cantora global brasileira, Brenda, e de um ator, modelo e cantor alemão, Aron Piper, se batem em uma noite animada. Era para ser só mais uma noite, mas eles se impactaram de uma forma inesperada que eles não esperavam. Um beijo...