Bryan
A aula de matemática sempre foi chata, mas hoje ela estava se superando.
Por que eu tenho que estudar mesmo?Ok, não respondam.
Preciso tomar um ar, essa conta de x ao quadrado esta me deixando louco. Cadê Anne nesse momento.
Ainda bem que iremos entrar de férias.
— Professora, posso ir no banheiro — Perguntei deixando o lápis na mesa.
A professora Ruth levanta seu olhar sobre mim e com um acenar de mão me permite sair.
Já na banheiro molho meu rosto me sentindo mais aliviado. A minha rotina tem sido muito estressante, escola, serviço, pais brigando o tempo todo.Eloizy fugindo dos tratamentos.
A porta do banheiro e aberta e suspiro ao ver Lukas entrando.
— Não consegue ficar longe de mim ne safada — zombei, após ele parar ao meu lado diante do espelho.
— Não fode cara.
— Aconteceu algo? — Pergunto ao ve-lo sério.
— Estava passando pela sala de detenção e acabei escutando o Colin do terceiro b falando que ia da uma surra no Matt.
Franzo cenho confuso.
— Essa é a sua preocupação, ele bem que merece mesmo — Falo.
— A questão não é essa Bryan, o cara disse que não ia parar até o mesmo tá todo ferrado —Lukas diz e suspira abrindo a torneira parecendo realmente preocupado. — Não gosto da sensação de saber que algo ruim vai acontecer e não fazer nada.
— O que vamos fazer então? — Pergunto.
— Ir atrás do Matt.
— Ninguém merece...
Saímos do banheiro e olhamos em cada janela das salas a procura do babaca louro.
— Ali — Lukas aponta pra sala número 50. — Vai, chama ele.
— Nem fodendo, vai você — o empurro na direção da porta.
Com a cara emburrada ele bate na porta.
— Pois não? — Um homem moreno alto franzino pergunta nos encarando.
— Eu posso falar com Matt Devon um instante, é bem urgente.
Ele nos olha por um momento com a intenção de enxergar verdade nos nossos rostos e por fim diz.
— Tudo bem, senhor devon, vem aqui.
Matt aparece na porta e quando nos ver franze o cenho confuso.
— O que vocês querem — Pergunta torcendo os lábios.
— Não são amigos? — o moreno indaga.
— Mas é claro....
— Que sim! — Completo fuzilando o louro.
— Certo, vão antes que eu me arrependa — nos dispensa fechando a porta.
Andamos por um momento em silêncio e nenhum de nos parecia querer falar.
— É o seguinte, meu amigo aqui escutou um cara falando que vai te dar um surra — falei sem rodeios. — E tem mais, a intenção dele é só parar quando te ver todo ferrado e cheio de sangue.
— paramos no corredor que levava direto ao fundo do colégio.
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A Dor Sentida
Historical FictionAos 15 anos. Eloizy Johnson foi diagnosticada com câncer. Mas nem isso, foi capaz de apagar o brilho e a simpatia que a garota exalava. Hoje aos 17 anos seu único objetivo é terminar o ensino médio e continuar vivendo. Bryan Smith guardava dentro de...