Eloizy
Me jogo no sofá e suspiro, está apaixonada é tão bom. Mais devo admitir que eu nunca gostei de inícios, sabe?!
É como se eu estivesse no fundamental novamente e meu maior objetivo fosse fazer uma nova amizade. O medo de ficar sozinha no refeitório, de não ter ninguém para conversar nos passeios escolares. Enfim todo tipo de relacionamento no principio trás incerteza e nos fazem ficar mais conservados em relação as atitudes.
— Oi meu anjo, tem muito tempo que você chegou? – Minha vó indaga se sentando no sofá.
— Oi vovó, pra falar nem eu sei. Sorrio.
— Esse sorriso bobo ai tem nome né meu amor. Bryan te faz muito bem, e pensar que antes você achava que era ele que precisasse de alguém que o ajudasse a se soltar mais. Todavia eu acho que você se enganou minha neta.
Sento-me no sofá ajeitando minhas costas no travesseiro aconchegante que ficava no espaçoso sofá Cinza e a encaro confusa.
— Como assim vovó?
Dona Joanne aponta para o seu colo e de imediato coloco minha cabeça no mesmo de bom grado.
— Simples meu bem. Você está mais leve, mais tranquila, otimista, e disposta. Claro que grande parte dessa mudança também é graças a aproximação de sua mãe e você, o que me deixa bastante feliz. Agora poderei ir em paz quando Deus me chamar.
-Ela fala acariciando meus cabelos. E de repente minha mente devagar imaginando como seria em não tê-la aqui mais comigo.Vovó é tudo pra mim, depois do meu pai ela foi o meu porto. Não consigo refletir numa vida sem a sua presença.
— Não fale bobagens vovó. Deus ainda vai demorar fazer isso, ele sabe que a senhora precisa me ver se formando, casando, tendo filhos e sem contar nos bisnetos.
— Oh! Vontade não falta meu amor, porém sinto que o meu tempo já está se acabando. Tenho comigo que a minha missão já está cumprida.
— Por Deus vovó! Nem diga uma coisa dessa. Já sei que tal nos duas preparamos um bolo de chocolate como antigamente? Estou morta de fome.
Proponho tentando despachar esse sentimento ruim que se impregnou no meu peito.
— Só se você fazer o café.
— Já é.
Depois de comer um bolo delicioso que eu e minha vó preparamos. Subi para o meu quarto para tomar um banho digno, afinal estou fedendo pra caralho.
Pego meu celular na minha bolsa e após responder algumas mensagens do Bryan, e outras de colegas da escola. Notei que tem várias chamadas perdidas de Anne. Putss! O que será que aconteceu...
Disco seu número e chama até cair na caixa postal. Ok! Mais tarde eu ligo de novo.
Ando apressada em busca de algo para comer, mais a multidão a minha frente insiste em me barrar. Enfio-me entre as pessoas e por fim consigo achar uma brecha para sair pro outro lado.
Firmo os olhos com força assim que chego na calçada, para ter certeza se a imagem a minha frente é realmente verdadeira. Numa grande vitrine de uma padaria dar cor vermelha, um bolo de chocolate com uma cereja em cima atrai totalmente atenção de todos ao seu redor.
Aproximo-me dele em passos decididos, mais quando eu chego perto a visão muda mostrando na verdade ser um enorme pão.
Que droga é essa.
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A Dor Sentida
Historical FictionAos 15 anos. Eloizy Johnson foi diagnosticada com câncer. Mas nem isso, foi capaz de apagar o brilho e a simpatia que a garota exalava. Hoje aos 17 anos seu único objetivo é terminar o ensino médio e continuar vivendo. Bryan Smith guardava dentro de...