Prólogo

566 24 3
                                    

O aniversário é meu mas quem ganha é vcs hehe desafiando a mim msm mais uma vez, decidi voltar ao um dos meus cargos chefe que é o romance lésbico, espero que esse gênero seja bem aceito assim como romance hot que eu também escrevo. Espero que gostem pois me descobrei em mil para poder conseguir colocar essa ideia em prática enquanto tento conciliar com minha vida profissional e pessoal.
Minha primeira história de ação com armas, drogas, violência e crimes, espero não fazer m3rda kkk amo vcs, se gostarem comentem, compartilhem e favoritem muito. Bjs!
************************************

{Anna Kariênina}

~~~~~
Minhas pernas pareciam falhar a qualquer momento mas eu me esforçava até a última gota, que ainda me restava após um extenso dia de treino. Eu estava treinando com Alana, Kennedy, Klaus, e nosso treinador Lucker, quando Alasca me chamou, dizendo que Jones havia chegado do presídio com notícias de meu pai. Joguei todas as armas no chão do galpão naquele mesmo instante e corri.
Há dias que não o visito, porque houve um problema com o carcereiro que me deixava entrar escondido juntamente com Jones.
Desci ofegante as escadas, e ouvi os passos dos filhos Borges atrás de mim, quando cheguei a sala engoli seco ao ver a seriedade nas feições dos rostos daqueles ali presentes.

- Então, como ele está? Quando poderei o ver? - Minha voz saiu meio cansada, mas ainda assim bem firme para uma menina que só tem 14 anos.

Todos dizem que eu tenho uma força inimaginável, mas inimaginável é a raiva e dor que cresce a cada dia em meu interior.

- Kariênina, preciso que você fique calma. - Jones se levantou do sofá.
- Por que ficar calma? Você que está me assustando assim.
- Crianças venham aqui por favor. - Alasca chamou os filhos para se juntarem a ela do outro lado da sala.
- Diga, Jones. O que aconteceu? Por que está assim? Meu pai está bem? - Digo totalmente impaciente.
- Há dias não levávamos você para visitar Harry porque ele estava muito doente, e ele mesmo disse que não queria que você o visse assim. Ele acabou piorando e hoje tivemos a notícia que... - Lhe interrompo.
- Não... - As palavras doem como pregos em minha garganta, meu queixo treme e meus olhos queimam. - O que você está dizendo? Meu pai está bem, amanhã é o aniversário dele, eu ia levar um bolo para ele... - Digo levando minhas mãos aos cabelos.
- Ele piorou muito, Anna. Foi uma pneumonia grave, não tínhamos como tratar na prisão. - Jones se aproximou e finalmente minha ficha começa a cair.
- Você está dizendo que... - Não consigo pronunciar tais palavras, dizer o nome de meu pai e a palavra morte na mesma frase é algo que não consigo. Jones apenas confirmou com a cabeça. - Você está dizendo que meu pai... e você não me levou para ver ele?! Por que?! Eu devia o ver! - Gritei e finalmente as lágrimas queimaram encharcando meu rosto.
- Harry não queria, Kariênina. Seu pai não queria que você o visse daquele jeito! - Jones segurou meus ombros tentando não me conter.
- Foda-se! Era meu direito ver ele! Eu podia está lá segurando a mão dele durante o último suspiro! - Me debati me afastando. - Vocês não podiam ter feito isso comigo! Não podiam!

Gritei com raiva, e me aproximei da mesa de jarros descontando toda a minha raiva nela. Varrendo todos os jarros para o chão, provocando um enorme estrondo e estilhaço de cerâmicas enquanto eu só queria descontar a raiva que sentia dentro de mim. Raiva de tudo e todos que me afastaram da única pessoa que ainda restava na minha vida. Me deixando agora complemente sozinha no mundo.

- Pare, Anna Kariênina! Pare com isso! - Jones gritou e do outro lado da sala vi Alasca segurar os filhos para atrás dela.
- Não! Vocês mentiram pra mim! Eu queria ver ele! Eu quero ver ele!

Corri ao jarro sobre a mesa perto ao sofá, mas quando o segurei para jogar no chão, braços fortes me seguraram por trás, me contendo.

- Me solta! Eu quero ver ele! Me larga! Eu quero ver meu pai! - Gritei com tanta força que parecia vir do fundo da minha alma, um grito misturado com o choro de desespero.
- Acalme-se, Anna. Por favor. - Jones sussurrou em meu ouvido tentando me acalmar.

Corpos em Chamas: A vingança de Anna Kariênina (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora