Anna Kariênina tinha apenas 10 anos quando seu pai foi injustamente acusado de assassino, e anos depois faleceu na cadeia. Doze anos depois, Kariênina se tornou uma assassina profissional após ser adotada e treinada por uma família de mafiosos, agor...
Mais um capitulozinho para fechar a semana, espero que gostem e por favor me ajudem a chegar em meu primeiro 1K de visualizações nessa história, então compartilhem e votem muito. Obg e muitos bjs!!!
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{POV. Anna Elis}
Os dias que se sucederam foi uma mistura alvoroçante dos Borges pela minha casa, organizando os preparativos do casamento pela casa toda. Nunca mais troquei uma palavra sequer com Kariênina, embora eu tenha a vista me olhando fixamente uma vez, enquanto conversava com a garota daquele mesmo dia. Acho que o nome dela é Alana, conhecida como Borges 01, apesar de não ser da máfia eu sei muito sobre eles porque vêem muito a casa de Paul, acabo escultando algumas coisas. A única vez que Paul falou comigo foi ontem, quando entrou no meu ateliê e mandou que eu recepcionasse alguns de nossos parentes que vieriam de Las Vegas para o casamento, não os conheço muito bem mas tinha apenas que os ouvir dizer o quão havia crescido e soltar os sorrisos mais falsos que eu conseguisse, não havia como contrariar as ordens de Paul. Todos os convidados já haviam chegado e a festa acontecia em um fim de tarde a céu aberto, nunca torci tanto para que Deus mandasse uma chuva. Apesar da quantidade de convidados, a decoração era simples. Havia várias cadeiras espalhadas em frente ao altar, divididas por um tapete vermelho por onde a noiva passaria, havia jarros de rosas vermelhas em casa fileira, combinando com a cor das flores que estavam sobre o arco quadrado de madeira sobre o altar, onde o juiz de paz já estava lá com o contrato sobre a delicada mesa de madeira. Havia delicadas luminárias redondas também sobre o altar, e do outro lado da área externa estava uma tenda enorme também com luminárias no teto e várias mesas com cadeiras abaixo. Ao lado estava a mesa com o bolo e doces, que também eram distribuídos pelos garçons com champanhe e whisky.
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- Não parece animada para o casamento, parece preparada para velar alguém. - Elena comentou ficando ao meu lado, ela comia um doce enquanto bebia champanhe.
Elena nunca se importou com o fato do que minha família trabalhava, e isso a possibilitou de frequentar minha casa sem nenhum problema, por isso lhe chamei. Ela usava um vestido azul escuro combinando com sua pele bronzeada, era tomara que caia e descia em babados até o joelho, o cabelo estava solto em ondas e usava um salto transparente.
- Isso tudo é uma palhaçada sem sentido. - Resmungo. - Por que diz isso? - Minha amiga soa confusa e eu suspiro. - Não, nada. Apenas implicância. - Minto. - Sabia que quem tem de vir de branco é a noiva? - Elena muda de assunto e eu solto uma risada. - É rosa pastel. - Reviro os olhos. - E foi a primeira coisa que útil que vi no meu closet. - Dei de ombros. - Sabe que poderia comprar algo bem melhor, é o casamento do teu pai, Elis. - Dei de ombros novamente sem me importar.
Entretanto, até que não achei feia essa minha roupa, era apropriada para um casamento e eu nunca havia usado desde que comprei. Se tratava de um croped rosa pastel de alças finas e com um decote em V que valorizava meus seios pequenos, uma saia da mesma cor com vários babados bufantes que caía alguns palmos acima do joelho, e um salto branco com entrelaçes até chegando ao meio da panturrilha. Fiz uma maquiagem básica, pesando apenas na sombra rosa claro nos olhos e deixei meu cabelo em um rabo de cavalo alto, uns brincos simples de pérola e um colar dobrado com pequeno pingente de coração.
