E vamos para mais um capitulo na semana, em breve terá mais e garanto que vcs amaram a evolução de toda essa história.
E avisando que em breve darei as dêmais histórias do meu perfil. Boa Leitura a vcs! Bjs amores!
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{POV. Anna Kariênina}
Here's Your Perfect - Jamie Miller tocava enquanto Paul e eu fazíamos a décima dança durante a festa para mostrar o quão "apaixonados" somos. Todos bebiam e se divertiam mas o centro de tudo era nós, não podíamos esquecer isso.
- Acho que não estou me sentindo muito bem. - Paul sussurra e eu o olho preocupada.
Ele estava pálido e suando um pouco mais que o normal, seus lábios brancos como papel.
- Vamos sentar um pouco.
- Não, podem desconfiar ao me ver assim. Acho que estou assim por ter me esforçado demais hoje.
- Espera, vou dizer que estou com dor nos pés por causa dos saltos e digo que queremos adiantar a lua de mel. - Sugiro e Paul solta uma risada meio cansada.
- Você é uma assassina sanguinária com uma vingança eminente, Anna Kariênina, mas tem o coração bom como o de uma criança. Só não assume isso.O elogio estranhamente me faz corar e eu engulo seco parando a dança, seguro sua mão e vamos até os Borges, procurando por Anna Elis enquanto isso. Mas não a vejo em lugar algum.
- Não encontro Elis por aqui, ela poderia ficar aqui até todos irem embora.
- Deve ter saído com a amiga. - Paul diz e então percebo que Paul estava cada vez pior, ele parecia está andando arrastado. Tenho que o tirar daqui logo, antes que desabe, sua mão estava gelada contra a minha.
- Paul não está se sentindo bem, já estamos indo. Diga aos outros que eu estava com dor nos pés por causa dos saltos e resolvemos adiantar a lua de mel. - Sussurrei enfatizando a Kennedy e ele assentiu entendendo.Segurei firme a mão de Paul enquanto sorria para alguns convidados até que entrarmos em casa, e Paul quase desaba sobre mim após pisar sobre seu próprio pé.
Merda! Ele está mau mesmo.- Calma, se apoia em mim, já estamos quase chegando. - Resmunguei segurando seu braço ao redor de meu pescoço e o forcei a andar até chegarmos ao seu quarto, ele era pesado mas eu consegui.
Paul desabou sobre a cama e eu lhe fiz o favor de tirar seus sapatos, soltei seu cinto e botões para ele poder respirar melhor, então lhe puxei brevemente para poder tirar seu blazer.
- Tem algum remédio que tenha precise tomar? - Perguntei.
- Sobre o carrinho de bebidas, é o azul. - Ele indica meio ofegante.
- Sério que guarda os remédios junto com as bebidas alcoólicas? Deve ser por isso que está assim. - Ouço sua risada breve ao meu comentário.Encontro o fraco e procuro um pouco de água, como que pode esse desgraçado guarda remédios e bebidas alcoólicas no mesmo lugar?
Consigo um copo com água e então vou até Paul, suas mãos estão tão trêmulas que não conseguem segurar nada, então coloco o cumprimento azul em sua boca e lhe dou um pouco de água. Enfim, desaba novamente e eu ia me afastando quando ele segura minha mão.- Obrigada por cuidar de mim, Anna Kariênina. - Sua voz soa rouca e segundos depois ele cai no sono.
Recebo uma sensação esquisita sobre meu corpo mas tento não ligar muito. Meu quarto fica do outro lado da casa e não posso voltar para a festa, se me vissem iam achar estranho eu não está com Paul, já que recém casados nunca se separaram. Então decido ficar por aqui mesmo, tiro meus sapatos, joias e solto meu cabelo, abro o zíper de meu vestido para me sentir mais confortável mas não o tiro. Me deito sobre o sofá do enorme quarto de Paul e então me deixo invadir pela aquela sensação esquisita que evitei a pouco.
Algo aqueceu meu peito ao ver o olhar de Paul ao me agradecer por ter lhe ajudado, eu nunca havia ajudado ninguém. Será isso o que chama de gratidão?
[...]{POV. Anna Elis}
Elena e eu fugimos daquela festa de casamento horrível de Paul e Anna Kariênina, e nesse momento estávamos no carro de Eliot chegando na festa dos garotos do time de futebol. Eu nunca havia ido a nenhuma festa nem mesmo durante o ensino médio, ou ninguém me chamava ou era tímida demais para ir. Eu ainda sou tímida e estou quase surtando de nervosimo, mas já algo dentro de mim queimando para que eu me solte. Meu pai acabou de se casar com uma irresistivelmente arrogante assassina estoquista que pega mulheres e eles têm o relacionamento mais bizarro que já vi, então o que pode piorar na minha vida? Eu já estou cansando disso tudo.
"Então para de ser mimada e aceita a vida que tem!"
Merda! Para de falar dentro da minha cabeça, Anna Kariênina.
Descemos do carro e já podemos ouvir a música bem alta tocando On The Floor - Jennifer Lopez, e Elena sorriu animada para mim enquanto começavamos a entrar. Do lado de fora havia várias pessoas se levando, bebendo, fumando, ou seja, fazendo as merdas que todos os jovens fazem em festas.
Entramos e meus olhos brilharam quando vi a imensidão de gente dançando juntas em meio a escuridão iluminada apenas por luzes coloridas em neon, todos já estavam visivelmente bêbados e drogados demais para se importar demais. Perto do bar eu vi Savana e as meninas da escola que adoram fazer bullying comigo, mas não dei a mínima, eu só queria esquecer da minha vida hoje.
Acho que poderíamos dizer que hoje eu resolvi apertar o famoso botão do "Foda-se" em meu cérebro.- E aí, Eliot! Finalmente chegou! - Um cara loiro se aproxima do irmão de Elena e então seus olhos ávidos caem sobre nós, mais especificamente em mim. - Opa, quem é essa, hein? - Seus olhos caem por mim e eu sorrio corando.
- Essa é a Anna Elis, aquela que faz artes no campus, cara.
- Aquela que é filha de mafioso? - Ele solta bêbado. - Uau! Você está muito diferente, gostosa pra caralho. - Ele diz e eu engulo seco ficando ainda mais vermelha.Meu Deus, será se eu ando normalmente tão desarrumada que as pessoas não me reconhece quando me arrumo?
- Enfim, podem pegar as bebidas e fiquem a vontade, que mulher bonita é por conta da casa. - O cara brinca e Elena revira os olhos.
- Será que todos os jogadores são babaca assim?
- Eu não sou. - Eliot diz e o vejo roubando uma garrafa de vodka das mãos de uma pessoa que estava bebendo, ele da um gole severo que o faz fazer uma careta e em seguida entrega a irmã. - Vão bebendo assim enquanto vou pegar os copos.Elena da um gole raso na bebida e me entrega, eu, por outro lado, dou um gole tão severo como o de Eliot. O gosto amargo me queima e eu aperto os olhos adorando aquela sensação.
- Essa é das boas. - Comento meio rouca por causa da bebida.
- Não sabia que era uma alcoólatra. - Elena ironiza e eu reviro os olhos. - Quer saber, eu que não vou ficar aqui esperando Eliot. Vamos dançar.Não protesto e dou outro gole na garrafa de vodka enquanto nos dirigiamos para a pista de dança lotada, High Hopes - Panic! At The Disco começa a tocar enquanto minha melhor amiga toma a garrafa da minha mão, bebendo em seguida. Eu gargalho ao ver sua careta ao tentar beber a mesma quantidade que eu.
- Meu Deus, menina! Como tu consegue beber isso tudo de álcool?! - Elena grita por causa da música alta.
- Muito trauma! - Gritei de volta e ela gargalhou.Comecei a girar animada com a garrafa de vodka na mão e dancei com minha amiga em meio às pessoas.
Eu só queria beber e esquecer o que me espera em casa, era assim que minha mãe fazia. Não quero lembrar do que vi, Anna Kariênina aos beijos com aquela mulher, de alguma maneira aquilo me atingiu e não sei se foi só por causa de meu pai. A raiva quente me consome e não quero que isso me atrapalhe, só quero beber e fazer merda hoje. Esquecer o nome "Anna Kariênina".
As vezes é preciso ligar o botão "Foda-se" para continuar a sobreviver.
[...]Continua...
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Corpos em Chamas: A vingança de Anna Kariênina (Romance Lésbico)
Genç KurguAnna Kariênina tinha apenas 10 anos quando seu pai foi injustamente acusado de assassino, e anos depois faleceu na cadeia. Doze anos depois, Kariênina se tornou uma assassina profissional após ser adotada e treinada por uma família de mafiosos, agor...