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SINA

— Qual deles, senhora? — Adriana ergueu dois vestidos para eu me vestir para o meu primeiro dia com o clã americano de merda, mas eu realmente não me importava com o que eu usava desde que terminasse logo o maldito dia.

— Dr. Anderson, o que você acha? — eu perguntei ao homem mais velho colocando uma bandagem no meu pulso. Dr. Anderson era o único médico que eu confiava o suficiente para me tocar. Afinal, ele era o único que me tinha entregue e ele tinha visto mais do que suficiente de minhas lesões para nem mesmo se incomodar a perguntar.

Ele olhou para cima, empurrando os óculos grossos no nariz antes de terminar seu trabalho no meu pulso. — A com manga longa seria melhor para esconder sua ferida. Não vou enrolar esse em seu tornozelo, ele não está tão ruim quanto seu pulso.

Ele estava certo. Eu tinha usado tanta força para puxar o braço de plástico da cadeira que ele tinha cortado profundamente meu pulso. O idiota tinha feito às algemas de aço reforçado, o que tornou mais fácil quebrar a cadeira, mas ainda doía como uma cadela e ficaria uma cicatriz.

Adriana olhou para mim, esperando. — Saltos brancos, senhora?

Eu balancei a cabeça, esfregando o meu pulso uma vez que o médico soltou. Eu tive que lutar contra a vontade de jogar esse maldito anel feio pelo ralo cada vez que eu olhava para o meu lado.

Fedel segurou a porta aberta para o Dr. Anderson, mas não antes de entregar a ele um envelope com dinheiro mais que suficiente para se certificar de que ele não tivesse que trabalhar por um tempo.

— Minha senhora, após o anúncio do seu casamento com o Sr. Urrea, esta manhã, eu tenho algumas revistas, instituições de caridade, e entrevistadores querendo ter um momento com você, — Fedel me disse com um telefone nas mãos.

Após ter me levantado da minha cadeira,

Adriana me entregou o vestido que eu escolhi.

— Fedel, eu pareço como Martha Stewart do caralho?

— Não, senhora. Eu nunca pensaria que você seria tola o suficiente para acabar na cadeia. — ele limpou a garganta, e eu ri. Saindo de trás da tela, eu deixei Adriana soltar os saltos brancos aos meus pés.

— Então diga a eles para ir se foder.

— Isso não seria sábio, minha querida. — meu pai tossiu enquanto ele era levado por sua enfermeira.

Caminhando até ele, eu o beijei na bochecha.

— Por que não posso mandar eles se foderem? — perguntei quando Adriana me entregou minhas pulseiras.

— Porque, para o resto do mundo, você é a noiva de um dos homens mais poderosos do país - o príncipe de Chicago. Você não é o chefe deles. Eles querem uma Kate Middleton ou uma primeira-dama, alguém para beijar bebês e escrever grandes cheques em nome de seu noivo, — meu pai se virou para mim, me fazendo parar e apenas olhar em seus olhos moribundos.

— Fedel. Adriana. Saiam. — em segundo, eles, juntamente com a enfermeira do meu pai, tinham desaparecido. — Você ainda está furioso por ter atirado nele.

Ele franziu a testa para mim. — Eu não tenho tempo guardar a raiva. E ainda assim, aqui está você, me forçando a perder tempo para te disciplinar.

Balançando a cabeça, eu sorri. — Você deveria estar orgulhoso eu não o matei. Ele é uma criança mimada que pensa que nasceu na década de vinte, quando as mulheres serviam a seus maridos e se inclinavam à sua vontade. Eu não vou agora, nem nunca, dar o braço à torcer para um homem.

RUTHLESS PEOPLE - NOART VERSIONOnde histórias criam vida. Descubra agora