Um Mago em minha vida

Realidade Alternativa

Vamos ver Stephen ter uma surpresa e uma reviravolta começa em seus sentimentos controversos por Tony.

Boa leitura!

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Na tarde do dia seguinte ao encontro com Peter e Tony no parque, Stephen deu início ao seu plano para conseguir sangue de seu filho sem a mutação genética. E era bem simples : iria usar seu poder para encontrar uma realidade onde Peter estivesse na idade próxima na que está, mas que não tem o mesmo sangue adulterado. Que fosse apenas um garoto normal e comum. Andar entre dimensões não era algo que Stephen gostava de fazer se não fosse por sua obrigação de Mago. Algumas realidades poderia ser bem estranhas, e outras, terríveis. E ainda podem ter aquelas que surpreendem até mais que Stephen gostaria de admitir.

O Mago saiu da posição de Lótus e abriu o portal. Terminaria logo com aquilo.

A primeira coisa que o surpreendeu e o fez ter razão, foi a enorme sala de estar do que parecia ser uma mansão. O lugar era luxuoso e de bom gosto, no entanto, longe de ser um lar sem vida. Era aconchegante e confortável. E como se não bastasse estava lindamente decorada para o natal. Apesar de ter uma árvore ainda sem enfeites no canto da sala perto da lareira. Era enorme e linda. Um pinheiro vivo e recém cortado. Com certeza esperando ser decorada numa reunião familiar especial típica do natal.

Era óbvio que alí vivia uma família unida e feliz.

Precisava se situar para não fazer nenhuma confusão, como ser visto por seu filho, ou por qualquer outro que conviva com ele naquela casa. Pelo ambiente familiar, o Mago acredita que Mary e Richard possam estar vivos. Ou então, May e seu marido, Ben. Stephen não viu muito quando viajou até alí com seu poder. Apenas viu Peter usando óculos com seu corpo menor e de aparência mais frágil que o de sua realidade. Ele estava na sua escola cheia de nerds que com certeza era Midtown High. Peter era um nerd em qualquer realidade.

Não poderia cometer o erro de fazer o adolescente dormir por horas na escola para poder retirar o sangue que precisa, como era seu plano. Mais seguro seria esperar por ele em sua casa, mas não imaginava que fosse alí. Então passou pela cabeça de Stephen de que talvez tenha errado o local. Precisava ter certeza, pois estava quase certo de que fosse sair no apartamento dos Parker no Queens. Resolveu conseguir provas de que estava no lugar certo. Se for alí, então deve haver fotos de Peter. E de quem mora com ele. Mesmo do canto da sala em que apareceu, era possível ver um aparador de lareira repleto de porta-retratos, além de outros espalhados em mesas pequenas de abajus, mas não tinha como ver com nitidez quem estava nas fotos. E uma estante cheias de molduras, mas que não conseguia saber o que eram.

Stephen desfez o portal e passou a andar devagar pelo lugar. O que não esperava era encontrar mais que fotos de Peter quando se aproximou de uma das mesas decorativas cheia de porta-retratos. De repente Stephen se sentiu em choque. Não estava acreditando no via diante de seus olhos.

__Mais o que significa isso? __Stephen perguntou, num sussurro rouco e confuso. Ele estendeu a mão e pegou o porta-retrato prata, o qual estava uma foto que deveria serimpossível. A imagem eternizada na fotografia era de um casamento. O que não seria nada demais, se caso as pessoas na foto não fosse ele mesmo usando um fraque requintado preto e cinza, Peter ainda criança de uns seis anos, sorrindo com dois dentes faltando na frente, usando um smoking preto e segurava uma almofadinha cor vinho típico de quem carrega as alianças, mas o que realmente intrigou e chocou Stephen foi a outra pessoa sorridente ao lado dele, usando também um fraque, mas todo branco, e que não era ninguém menos que Anthony Stark. __Só pode ser uma brincadeira. Deve ser!

O Mago encarava aquela foto sem acreditar no que via. Ele e Anthony eram casados naquela realidade! E tudo indicava que Stephen havia assumido a paternidade de Peter. E como se não bastasse tudo, eles eram felizes! O eu dele daquela realidade estava feliz. Stephen nem se lembra da última vez que sorriu daquela forma.