O Ritual de Caçada

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AVISO DE SEGURANÇA:

Este capítulo contém menção de estupro futuro por consentimento duvidoso. NADA EXPLÍCITO, POIS  NÃO PODERIA ESCREVIER ALGO ASSIM AINDA. VOU AVISAR SEMPRE QUE HOUVER ALGO DO TIPO NOS CAPÍTULOS FUTUROS.

NÃO APOIO  QUALQUER TIPO  DE ABUSO OU VIOLÊNCIA.

( O ator Ben Barnes representa o Jair, e Juliane Moore a bruxa-oráculo. )

Estejam à vontade para evitar este capítulo se desejarem. Vocês terão mais um capítulo ainda hoje.

Beijos.

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Já passava da meia noite e a floresta estava sombria, fria e assustadora. Um jovem homem de vinte quatro anos corria desesperado o mais rápido que conseguia. Seus pés doíam dentro das botas escorregadias e suas pernas tremiam e os pulmões ardiam com o esforço para respirar enquanto fugia, ou tentava, fugir daquela criatura.

Perdido naquela floresta, para onde o vampiro o levou, o humano corria atravessando o vento gelado que castigava seu corpo. As mãos que afastavam os galhos que encontrava e atrapalhava sua fuga por uma trilha que não daí a ideia onde iria dar, já estavam repetia de pequenos cortes e manchas de sangue, sangue esse que deixava um rastro para trás. E isso não era bom. Vampiros obtém os sentidos apurados e logo poderia ser encontrado apenas por seu cheiro. Contudo, nada poderia fazer.

O humano, que se chamava Jair, uma vez ou outra olhava para cima, como se esperasse que Drácula fosse aparece a qualquer momento pelo ar, mas não poderia demorar à sua procura pelos céus, precisava se concentrar e continuar em sua instigante fuga às cegas pela floresta. 

Jair não é ingênuo. Ele sabe que não importa o tempo que já estava correndo para colocar o máximo de distância entre ele e o vampiro, o monstro será capaz de achá-lo e alcançá-lo de qualquer jeito. Sua única chance seria chegar a algum lugar que tenha solo sagrado. E, ainda assim, não se sentiu realmente seguro de isso dar certo.  

O medo e o nervosismo tomavam conta de seu ser. Tentava correr na velocidade que suas pernas exaustas conseguiam, mas sabia que não seria o suficiente por muito tempo. Precisava se esconder logo. Ou o vampiro o encontraria antes que possa imaginar. 

Após de mais algum tempo correndo, Jair chegou numa trilha mais plana e isso o fez ganhar um pouco mais de velocidade. A trilha se tornou mais familiar e isso o animou de forma ínfima. Ele lembra que aquela trilha levava até uma antiga igreja que hoje está em ruínas, mas não importava, ainda era solo considerado sagrado. Poderia ser uma chance de escapar.  

Jair sorriu, esperançoso, e parou reconstando numa árvore para recuperar o fôlego, Seu peito subia e descia numa respiração ofegante e cansada. Lá longe, já era possível ver as ruínas da igreja banhada pela lua prateada. Alí seria seu refúgio. Ele sabia que se corresse por pelo menos quarenta minutos trilha acima, teria uma maior chance ao conseguir chegar ao vilarejo, contudo a distância e a exaustão não seriam suas aliadas. Não havia qualquer chance de chegar até lá; para segurança de sua taberna que havia herdado de sru falecido pai. E nem o conforto de sua cama, enquanto sonha com sua adorável noiva Amélia Valle, filha do padeiro. A ideia de nunca mais vê-la, seus doces olhos azuis e cachos loiros e delicados, partiu o coração de Jair. 

O jovem homem não entende por que havia sido raptado pelo Drácula ao sair da taberna, antes mesmo do toque de recolher às dez horas. O vampiro só ataca depois da meia noite e quem estiver fora de suas casas nessa hora. E ainda mais tendo lhe levado para o meio da floresta e lhe dado uma chance frajuta de fuga para tentar escapar. Que tipo de jogo aquele vampiro fazia às custas dele? Nunca ouviu falar de algo assim. Porque justo ele havia sido escolhido? Parecia até que o vampiro o estava esperando para atacar assim que Jair desse as caras.

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