𝑯𝒆 𝒊𝒔 𝑻𝒐𝒙𝒊𝒄,𝑹𝒂𝒇𝒆 𝑪𝒂𝒎𝒆𝒓𝒐𝒏

Capítulo 26

Rafe Cameron

Hanna estava no banheiro terminando de tomar seu banho enquanto eu esperava ela do lado de fora deitado na cama com a televisão ligada

Ela logo saí do banheiro com a toalha no corpo,indo até sua mala pegando uma blusa grande branca deixando a toalha cair de seu corpo e vestindo a tal blusa

Ver aquela mulher era tudo que eu precisava nesse momento,por mais que ela me fizesse ficar com raiva dela não consigo ficar longe por muito tempo,além do mais ela é a única que deixou chegar perto demais

Quinzel ajeita a calcinha que vestia em seu corpo
Seu curvas,seu cabelo molhado,seu jeito sexy de fazer as coisas,do jeito que me desafia é tão tentandor ela vai até a porta do quartoe sai,logo depois abre voltando com uma garrafa de leite na mão

Ela se senta ao lado abrindo a garrafa e bebendo o líquido logo ela pega o cigarro que está em cima do criado mudo acendendo com isqueiro e tragando,por um segundo ela fecha os os olhos como se estivesse relembrando de algo e abre novamente olhando para televisão agora,não trocamos nenhuma palavra ainda

-o que passa dentro dessa sua cabeça-pergunto pra ela tomando seu cigarro e tragando um pouco.

-eu te amo,rafe-ela se vira e diz olhando dentro dos meus olhos.

-você é linda,Quinzel-digo colocando minha mão em seu rosto e acariciando.

-só linda-ela pergunta.

-não,você é maravilhosa-digo ainda fazendo carinho nela.

-eu te digo que te amo e você diz que eu sou linda-ela ergue as sobrancelhas,balanço a cabeça concordando.

-eu quero conversar-ela diz ficando de joelhos na cama.

-sobre o que-pergunto.

-sobre a gente-ela responde.

-não começa,sempre que a gente tá bem você inventar algo-digo virando meu rosto pro outro lado olhando pra televisão,logo ela pega em meu rosto e vira pra si.

-invento não rafe-diz colocando a caixa de leite no criado mudo.

-quanto tempo faz que a gente tá junto, e mesmo assim você nunca fala o que eu sou pra você rafe-ela fazendo gestos de explicação com as mãos.

-eu acho isso incrível-digo cruzando meus braços.

-o que é incrível-ela pergunta.

-o jeito que você consegue estragar o clima quando estamos bem-tento me distrair com a televisão,e ela continua falando.

-quanto tempo faz que agente tá junto rafe-ela continua com a mesma pergunta.

-não importa,importante é que a gente tá bem desse jeito-passo minha mão no cabelo trincando o maxilar,as perguntas dela já estavam me irritando mais um pouco sou capaz de explodir.

-então eu sirvo pra suprir seus capricho-ela diz se pondo na minha frente.

-que saber conversar sozinha,eu vou sair-digo tirando ela da minha frente e a jogando na cama.

-onde vai-ela pergunta enquanto visto minha bermuda e a minha blusa polo azul.

-eu vou sair já falei-começo a colocar meus sapatos e vou atrás da minha arma.

-você vai atrás dela,não é-ela fica na beira da cama me observando passar para um lado e para outro,até que acho minha arma e a coloco na cintura.

-se eu for, não é problema seu-vou até a porta saindo e descendo as escadas vendo logo ela vim atrás.

-seu imbecil de merda-ela me xingar assim que entro no carro.

-vai se fuder Hanna-dou partida no carro deixando ela sozinha me xingando.

Aumento a velocidade no máximo até vejo um lugar específico no meio da estrada onde eu paro o carro e fico fitando a estrada

Pego no porta treco um cigarro de maconha,acendo e dou trago deixando o êxtase me levar eu preciso me livrar das confusões interiores,principalmente daquela que Hanna é responsável

Como direi a ela que eu amo,se no final eu não amo e que nada mais e nada mesmo que uma obsessão,uma possessão que tenho por ela

Tudo fica pior porque ela não me odeia,Hanna me ama mais do que nunca

Olhei por um bom tempo aquele mato da estrada,derepente ele começou a se mexer e mexer mais não tinha vento nenhum saíram algumas coisas brilhantes dele

-Rafe-me assusto,olhando pelo retrovisor de dentro do carro vendo Marlyn dando tchau.

-você não tem nada pra fazer filho da puta-pergunto escorando minha cabeça no banco do motorista.

-de ter até tenho,mais o mundo dos mortos é chato,prefiro te perturbar-ele diz se deitando no banco de trás.

Respiro fundo,trago mais uma vez o cigarro

-o que houve-pergunta Marlyn.

-Briguei com a Quinzel-digo passando a mão no cabelo,depois apoiando no volante.

-De novo-ele brinca,olho pra ele e Marlyn faz sinal de rendição.

-vai se fuder que é melhor,tô com paciência agora não-digo saindo do carro e sentando no capô do carro,olho para dentro do carro ele já não está lá relaxo olhando para outro lado e do nada ele aparece-pensei que tinha ido embora-falo tragando mais uma vez o cigarro.

-você sabe que eu nunca vou-ele diz-eu tô aqui-ele toca na minha cabeça,fazendo eu bater em sua mão só que eu não consigo e ele rir.

-esqueci que você é a porra de um morto-digo rindo e ele fica sério.

-por que não deixa ela ir embora-pergunta deitando no capô do carro.

-ela não pode-respondo fazendo o mesmo que ele.

-e por que ela não pode-ele olha para mim fazendo eu pensar numa resposta,a mesma que eu nunca vou conseguir dizer a ninguém.

-porra Marlyn tá cheio de pergunta-tento empurra ele,droga esqueci denovo.

-responde apenas rafe-diz novamente.

-eu não quero deixar ela ir,ela consegue ver o que ninguém nunca viu em mim-digo respirando e olhando pro céu.

-então voltar pra casa e diz isso pra ela-ele fala descendo do capô do carro.

-não-digo e desço do capô também.

Entro no carro dando partida,desse jeito Marlyn some novamente acelero o carro até chegar em casa,eu não tinha ido muito longe

Desligo o carro e desço entro na casa,subo as escadas entrando no quarto novamente vendo Hanna dormindo no escuro tiro meu sapato e minha roupa ficando de cueca,vou até a cama deitando ao lado dela

-você foi ver ela-ela diz pondo a perna em cima de mim,Hanna estava com muito sono.

-não,não fui fiquei parado na estrada-fazendo círculos com a ponta do dedo na perna dela.

-eu sei que você foi-ela diz novamente,só que dessa vez bem baixo.

-eu não fui Hanna,ela não é você,e nunca vai ser-digo e Hanna olha pro meu rosto rapidamente.

-o que disse-ela pergunta olhando pra minha boca,o sono dela passou na hora.

-nada-dou selinho nela e a olho em seus olhos-apenas dorme-digo fazendo ela deitar sua cabeça em meu peitoral.

Adormeço pensando quando ela enxerga tudo e quere ir embora,espero que esse dia nunca chegue não por agora