33. Amo você

1.2K 158 192
                                    

📌 | Boa leitura!

📌 | Boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🗒CHRISTOPHER

Antes que Dulce pudesse vir para ficar em Malibu comigo, eu entrei em contato com um antigo amigo meu que era hacker. Depois que Ben me contou que encontrou a Dulce através da minha mãe eu tive certeza de que algo podre estava acontecendo e que talvez Alexandra estivesse escondendo isso em seu celular ou notebook.

O sistema de proteção do notebook da minha mãe era muito bom, então o hacker estava demorando a conseguir invadir. Isso poderia levar dias, então enquanto isso eu deveria apenas deixar as coisas seguirem normalmente.

Eu e Dulce fomos até a praia à noite e sentamos na areia sobre uma canga de praia. Estava um tanto quanto frio, então tivemos que utilizar casacos para suportar o vento. Como se fosse possível, Dulce parecia ainda mais linda sob a luz da lua e eu agradeci aos céus mentalmente pela centésima vez por ter feito aquela cirurgia e poder olhar para ela agora. Enquanto ainda a encarava, ela olhou de volta para mim e sorriu fraco.

"Você teve medo?" — perguntou em linguagem de sinais.

— Medo de que?

"De fazer a cirurgia."

Ela estava lendo meus pensamentos?

— Não. — neguei com a cabeça. — É claro que toda cirurgia tem um risco, mas eu não me preocupei muito. O máximo que poderia acontecer era não dar certo e eu continuar cego.

Ela assentiu.

— Nunca tentou fazer uma cirurgia para recuperar a sua voz? — eu gostava de colocá-la contra a parede com essas perguntas, mas ela era boa em contorna-las.

Dulce negou com a cabeça.

— Você não quer poder falar um dia?

Quando fiz a pergunta, ela desviou o olhar e enfiou os dedos da mão na areia. Consegui deixá-la nervosa?

— Não precisamos falar sobre isso se você não quiser. — eu disse.

"Obrigada." — sorriu.

— Ei, olha ali! — apontei para o céu onde um rastro havia acabado de passar. — A chuva de meteoros vai começar.

"Faz um D." — ela parou de sinalizar e pareceu ter dificuldade para lembrar da palavra que começava com D.

— Um desejo? — completei ao mesmo tempo em que mostrava como era a palavra em libras. — Ok, vejamos... — fechei os meus olhos e pensei em nós dois bem e confiantes, abertos um com o outro para qualquer coisa. — Não que eu acredite muito em estrelas cadentes, mas vale tentar. Pede algo também.

Dulce fechou os olhos por alguns instantes e depois tornou a abri-los.

— O que você pediu?

Your SkinOnde histórias criam vida. Descubra agora