Capítulo 42

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Adivinhem quem voltou kkkkk❤
Sei nem o que dizer, de verdade.  A única coisa que posso fazer é pedir desculpas, sinceramente. Peço desculpas a tds vcs que acompanharam essa história, que têm ela em seus corações desde o início e que ficaram com o coração na mão sem saber se ela algum dia continuaria. Não qro entrar muito nesse assunto, mas esses últimos meses para mim têm sido os piores que eu me lembro, a coisa que mais me marcou sendo a morte da minha Mãe, meu braço direito, a pessoa que mais me amou no mundo há dois meses atrás. As vezes fico me perguntando se ela realmente morreu. Sinceramente a ficha n caiu bem ainda, e sinto que não estou vivenciando o luto como deveria, e sim empurrando a realidade em minha mente, agindo como se isso não tivesse acontecido. Não sei mais oque escrever, apenas, me desculpem. A história da Alana e do Maurizio saiu do modo de pausa, e a usarei também como uma maneira de me distrair da dor. É uma história que me dediquei imenso, e não pretendo desistir dela. Eu não desisti. Apenas, foi melhor para mim me afastar um pouco. Espero que vocês gostem do que estão prestes a ler, e para todos q sentiram saudades do imperador, sejam bem vindos a nova fase da história q está por vir.
N sou fã de deixar notas no topo do capítulo, mas senti q dessa vez deveria. N poderia postar sem dizer algo, como se nada tivesse acontecido.
Agora gastei todas as palavras mesmo.
Boa leitura imperadores e imperatrizes❤

M

aurizio


Está tudo escuro. Uma densa escuridão me cobre, e se não fosse pelos gritos agonizantes, eu pensaria apenas que estou no quarto de minha mansão, com as luzes apagadas. O som inconfundível de almas atormentadas, é o suficiente para não deixar que a minha prória esteja em paz, mesmo desacordado.

Almas desesperadas clamam por ajuda. Imploram para serem tiradas do castigo eterno a que foram submetidas.

Eu fui o responsável por mandá-las para esse abismo.
Eu as matei.
E não me arrependo nem um pouco por isso.

Era suposto eu sentir o mesmo tormento que elas estão sentindo. Mas ainda não me entreguei completamente a escuridão que me cobria desde que nasci.

Não estou totalmente desacordado, a ponto de não ouvir oque está ao meu redor.
Por enquanto não consigo mover um membro sequer, mas posso ouvir o som constante das máquinas que monitoram as batidas do meu coração. Também posso ouvir os passos da enfermeira que frequentemente vem verificar o meu estado.

Vários rostos desfigurados e gritando em agonia são refletidos em minha mente.
Um deles em particular reconheço, e sua alma perturbada e sem descanso me força a olhar e relembrar vezes e vezes sem conta, o dia inesperado de sua morte:

O som alto de suas gargalhadas ecoa no porão, se misturando com o barulho frenético de minhas respirações pesadas e esforçadas. Meus pulmões queimam, e pontos escuros dançam em minha visão conforme luto para me manter acordado. Minha cabeça inteira gira, as tonturas fazendo o vômito subir por minha garganta, e finalmente se derramar por minha boca.

Meu peito inteiro treme em uma tosse convulsiva, meus braços e pernas seguindo pelo mesmo caminho. A morte parece um presente agora. Um presente que aceitaria sem pensar duas vezes.

Meu corpo é lançado a metros de distância, rolando no chão após mais um chute forte desferido contra minhas costelas.

Calor.
Fogo.
Tudo. Está. Ardendo. Pra. Porra.

Nicola se abaixa diminuindo a distância entre nós, e aperta fortemente meus cabelos em suas mãos. ── Você é um covardezinho do caralho. ── Rosna odiosamente, sacudindo minha cabeça a cada palavra. ── Vê ela? ── Vira minha cabeça dolorosamente até que estou olhando para seu frágil corpo jogado no chão.

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⏰ Última atualização: Feb 06, 2022 ⏰

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A queda do Imperador | Duologia: Submundo | Vol. 1 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora