Uma nova chance || Lysandre.

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Bendita seja.

Atenção: Esse capítulo contém Hot +18.

Boa leitura.

Muitas vezes eu me perguntei, se eu era o suficiente. Meus olhos de duas cores, meu cabelo platinado, minha marca de nascença.

O que eu não sabia, era que tudo isso.
Me fazia ser quem eu sou, me tornava único. Eu sempre fui mais do que o suficiente. E ela me provou isso.

[ ... ]

Lysandre's Vision.

Eu acordei com minha cabeça turva o suficiente para a luz da janela me fazer reclamar. Me recordei vagamente da noite passada, não acredito que fiz um show com o Castiel.

Passei a mão por meus olhos e apenas me estiquei o suficiente para puxar as cortinas de minha janela. Meu corpo inteiro estava cansado, pesado!

Não sei como o Castiel aguentava tamanha agitação, era preciso ter uma energia surreal para lidar com o palco.

Passei minhas mãos delicamente pela cama, olhei ao redor do quarto. E minha namorada não estava, será que voltou para o campus? Me perguntei.

Com todos os acontecimentos da noite passada eu não tive se quer tempo de conversar com a mesma.

Me levantei com dificuldade, meu corpo estava brilhando pelo gliter que recebi dos fãs. Eu estava apenas de cueca, pude ver as minhas roupas jogadas pelo chão do quarto.

Andei lentamente até o banheiro, pude me apoiar na porta para olhar o bendito relógio lentamente. Ainda são 5:15 da manhã de quinta feira.

Eu daria tudo para não ter aula hoje, mas infelizmente eu tenho. Me direcionei para dentro do banheiro e deixei minha única peça de roupa cair.

Liguei o chuveiro e soltei um berro quando a água quente se bateu contra minha pele fria.

Eu estou cansado, estou exausto!
Ultimamente minha mente tem me feito de palhaço, me jogando inseguranças que eu me pergunto se são ou não reais.

Me olhei no espelho do banheiro enquanto obsevava a água decair por meu corpo.

Passei as mãos lentamente por meu pescoço, assim descendo uma delas até meu abdômen. Aonde gavamente observei minha marca de nascença.

Me atrevi a observar meus olhos através de meus fios platinados. Cada pupila de uma cor. Me pergunto se sou um dos únicos amaldiçoados por isso.

Bendito seja meu corpo, por que não me sinto suficiente? Por que eu sempre sou o que surta por ciúmes?

Bati no vidro do banheiro e me contentei em gritar de raiva. Eu sei que estou exausto, mas é mentalmente.

Desliguei o chuveiro e me deitei na grande banheira, deixei a água quente fazer vapor entre as paredes do cômodo.

Me atrevi a deslizar minha mão pelos meus quadris, até finalmente agarrar meu membro com firmeza.