-O que? -passo as mãos por meu cabelo o olhando sem entender o motivo do afastamento.
-Deveria voltar para dentro. -Bill desvia o rosto em direção ao lago e debruça sobre o guarda-copo.
-Se não pretendia continuar, porque começou? -o encaro atentamente, curiosa com o motivo daquele beijo e também de seu afastamento.
-Você não esta me perguntando isso. -virou seu rosto encontrando o meu olhar mas não o sustenta e volta a olhar para frente.
-Eu estou. -cruzo os braços em frente ao corpo o inclinando um pouco para o lado- Pode, por favor me responder.
Bill permanece calado, posso ver os eu semblante fechar, seus lábios se contraem, desço o olhar por seu pescoço notando o movimento de seu pomo de adão e uma respiração profunda.
-Vai me responder? -pergunto quase que em um sussurro.
-Você é uma criança. -e ele me responde com rispidez. O motivo então é esse. Rio soprado desviando o olhar oposto ao dele, viro meu corpo de frente para o hall do prédio e encaro a escadaria.
-Não pensei que esse fosse o problema a minutos atrás.
-Minutos atrás eu não estava pensando.
-Agiu por impulso? -olho para Bill novamente- Não me parece do seu feitio.
-E qual seria? -agora ele me encara depois de longos segundo sem me dirigir o olhar.
-Olhando para todas as mulheres que trás, não achei que a idade fosse um problema. -volto a olhar para frente.
-Não é.
-Me diga a verdade, então. -sinto um vento gelado e puxo um pouco o roupão na frente do meu corpo.
-Nenhuma é uma criança.
Uma criança? De novo com isso. Viro meu olhar de volta para seu rosto que ainda me observa, mas desta vez de baixo para cima, respiro fundo com o tamanho de sua cara de pau. Bill não pode estar só me provocando, não é?
-Uma criança não se masturba, Bill. -digo com firmeza- E eu duvido que tenha se incomodado com isso quando ficou me olhando o fazer.
-Aonde quer chegar com essa conversa? -franziu o cenho me encarando- É outra ameaça?
-Claro que não. -reviro os olhos voltando meu olhar para o hall- A forma como me beijou, não parecia estar beijando uma criança.
-Uma criança com um corpo de uma mulher.
-Não venha com essa desculpa para cima de mim, eu não sou uma criança Bill. -o olho. céus porque isso me irrita tanto? Como ele pode me chamar de criança desse jeito? Ainda mais depois de simplesmente me agarrar sem motivo algum.
-O que quer que eu lhe diga? -Bill passa uma das mãos em sua nuca a massageando- Foi um ato impulsivo. -alterou a sua voz- Um erro, apenas aceite.
-Caramba. -pigarreio me afastando do parapeito e também de seu corpo, que idiota.
Volto para o hall de entrada e vou até a porta do meu apartamento, empurro a porta para abrir mas me surpreendo com uma mão envolver a minha pro cima da maçaneta e puxar a volta de volta a fechando. O que? Olho para trás me deparando com Bill parado logo atrás de meu corpo.
-O que pensa... -segura o meu rosto e se curva capturando meus lábios em um beijo novamente.
Minha mente chega a rodar em segundos, seus beijo é tão bom e não vou negar que senti-los novamente é tudo o que desejei nos segundos atrás, mas não dessa maneira, não depois da conversa que acabamos de ter. Levo uma mão ao seu peito o afastando um pouco.
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Apartamento 62
FanfictionNão é uma obsessão, não é uma fixação, é um desejo. Seus olhos vibram luxuria. Seus toques queimam como o fogo. Seus lábios parecem algodão de tão macios. Doce e amargo. Frio e quente. Suave e intenso. Não a nada que possa definir o que ele é, en...