Quatro

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Seus lábios tocam a pele do meu pescoço enquanto suas mãos passeiam pelas laterais do meu corpo como se desenhassem minhas curvas, posso sentir sua respiração quente em contato com minha pele e sua língua deslizar até o lóbulo de minha orelha o mordiscando.

-Sentiu a minha falta? -sussurra me causando arrepios por toda a espinha.

-Claro meu amor. -ergo um dos braços levando para trás de minha cabeça e alcanço os seus fios de cabelo os acariciando e os puxando suavemente.

Estou de costas para o homem, seu corpo esta colado ao meu com o quadril se roçando em minhas nadegas, sinto o meu corpo queimar apenas com um misero contato de seu corpo, os seus dedos seguram minha cintura com firmeza e posso jurar ter escutando o arfar de sua respiração pesada. 

-Não me torture dessa maneira, sabe que eu gosto quando me toma para si. -digo empinando minha bunda para sentir o volume entre suas pernas ainda mais.

-Me peça, me imploro Madison -sua voz é grave e baixa, eu não consigo mais aguentar, meu corpo esta pedindo por ele.

-Bill.. amor, por favor. -peço em meio a um gemido sófrego.

Sem demorar muito, Bill desliza seus dedos para o interior de minhas coxas e afasta as minhas pernas o suficiente para invadir minha calcinha, ele me toca com o indicador e em segundos eu estou gemendo e chamando por seu nome, ele me penetra com dois de seus dedos e eu não aguento mais, minhas pernas estão tremendo e todo o meu corpo esta tremendo, puxo os fios de seu cabelo como um pedido para ir mais rápido e ele obedece. 

-Bill... Ah.. Billie -gemi o mais alto que consegui.

Acordei assustada com o som dos meus próprios gemidos, o que aconteceu? Me sento na cama dobrando as pernas e levando as mãos aos meus fios de cabelo os bagunçando, foi apenas um sonho. Respiro fundo passando as mãos na cama a procura do meu celular, ao encontrar o ligo iluminando parte do quarto, colo as pernas para fora do colchão ainda sentada, estico o corpo acendendo o abajur e olho em volta ainda acordando, porque esta tão quente aqui? Minha boca esta completamente seca. 

Me levanto caminhando descalças pelo o quarto, saio do mesmo e atravesso a sala indo em direção a cozinha, procuro dentro do armário um copo e o coloco no filtro esperando encher. Levo minhas mãos aos meus ombros os massageando, parece que carreguei uma carga pesada de tão tensa que estou. Credo.

Alcanço o copo após cheio e bebo uma boa parte do liquido, me encosto no balcão ainda com o copo em mãos me lembrando do sonho, as mãos deles eram tão firmes e...Madison, bebo um pouco mais da agua e me viro colocando o copo na pia. O que estou fazendo sonhando com o vizinho que acabei de conhecer me tocando tão intimamente? Tudo bem, Bill é um homem bonito, não posso negar, mas sonhar com ele dessa maneira é tão... errado.

Volto para o quarto apagando as luzes que havia acendido, entro no quarto indo diretamente para a janela, porque aqui continua quente? Afasto um pouco uma das cortinas e abro um dos vidros para que o vento entrassem, uma brisa fresca e suave bate em meu rosto, sorrio voltando para minha cama, que calor. Deito encarando o teto a procura de alguma forma para relaxar e esquecer todo o ocorrido dessa noite, mas é quase impossível. A voz de Bill continua ecoando em minha cabeça, como se ele estivesse ali ao meu lado, as suas mãos, ainda posso senti-las me tocando com firmeza e descendo por entre as minhas pernas... Ele é quente, muito quente.

-Droga. -resmungo fechando um pouco as pernas sentindo uma forte excitação. Não, ele não vai fazer isso comigo, é apenas algo da minha cabeça, um sonho bobo, é só esperar que logo pegarei no sono.

Bato levemente as pontinhas dos dedos em minha barriga, levanto um pouco o tecido fino do pijama e acaricio minha pele desenhando alguns círculos. Aperto minhas coxas sentindo aquela sensação gostosa novamente, fecho os olhos ouvindo sua voz sussurrar o meu nome, deslizo uma das mãos por baixo do tecido de minha blusa do pijama, toco o meu seio suavemente ao redor do mamilo, posso senti-lo.

Apartamento 62Onde histórias criam vida. Descubra agora