Uma das cosias que eu penso é que todos os homens deveriam aprender a cozinhar, principalmente aqueles que moram sozinho, não entendia o motivo de todas as mulheres ficarem babando por ver um homem na cozinha, sempre achei algo normal e extremamente sem graça já que a maioria dos programas culinários que eu assisto os chefs são todos homens, mas, hoje essa imagem foi quebrada. Ver o Bill de avental na cozinha, ainda vestindo somente sua boxer, batendo uma massa de panqueca americana me fez desejar ter essa visão todos os dias em minha vida, ele esta lindo e absurdamente sexy, rio soprado apoiando meu queixo em minha mão, eu não acredito que estou admirando um homem cozinhar.
-Maddie? -ouço Natasha me chamar e viro o rosto a olhando.
-O que foi?
-Limpe a baba. -sussurra apontando para seus próprios lábios, sei que esta me zoando.
-Para com isso. -rio.
-Precisa ver sua cara o olhando, parece até que esta vendo aquele seu sorvete favorito.
-Bill é tão doce quanto. -mordo o meu lábio inferior entrando em sua brincadeira.
-Safada... -leva uma mão a boca me olhando com um olhar surpreso e indignado- Preciso perguntar -deu uma olhada para Bill e depois voltou seu olhar para mim- Desde quando isso esta acontecendo?
-Dois dias? -passo os dedos em minha nuca mexendo nos fios de cabelo.
-E... a Erin sabe?
-Não e não pretendo dizer.
-Não? -solta um riso- Ta, e por quanto tempo pretende esconder isso dela?
-Não sei.
-Maddie, eu entendo o motivo de não querer contar a ela, mas será ruim se ela descobrir sozinha. -virou seu corpo de frente para o meu- Ainda mais agora que sabemos que ele é o cunhado dela.
-Nat, não é como se eu estivesse namorando com ele.
-Certo, mas você tem dezessete anos e ele tem quantos? -essa é a preocupação dela? Logo a Natasha?
-Você esta mesmo me perguntando isso? Logo você.
-Tenho a mente aberta, mas se isso aconteceu mais vezes do que acho que aconteceu, e com o fato dele ser o seu vizinho e o cunhado da sua irmã, é, eu estou te perguntando. -respiro fundo olhando para Bill, não sei se ele não nos escuta pelo o tom da conversa ser baixo ou se esta apenas nos ignorando enquanto frita as panquecas.
-Sendo sincera, eu não sei onde isso vai dar -sussurro o mais baixo que consegui.
-Gosta dele? -não ouço sua voz mas entendo sua pergunta ao ler seus lábios.
-Não sei -respondo da mesma forma. Natasha forma um pequeno bico em seus lábios.
-Bill -se vira de frente para o rapaz- Qual a sua intenção?
-O que? -ele pergunta. Acho que ele estava sim nos ouvindo.
-Você esta transando com a minha amiga, Bill. -o rapaz se vira cruzando os braços ao encostar no balcão- E você é um cara mais velho, preciso saber, qual a sua intenção?
Senti a pressão da perguntar pesar em minhas costas, não somente por ele, mas por mim, dependendo de sua resposta eu não saberei como agir, nesses três dias eu nunca pensei em Bill com um potencial a mais, sendo sincera, nem mesmo sei o que pensar sobre Bill, claro, é um homem com quem eu transei algumas vezes e nada mais do que isso. Não sou tola de me apaixonar por uma transa.
Que nós sentimentos atração um pelo o outro, isso é obvio, mas ele ainda é um desconhecido, o que sei sobre ele além do seu nome, do seu endereço, do seu trabalho e de sua preferencia por um sexo mais carnal? Nada. Quase me esqueci, atualmente, ele também é o cunhado da minha irmã, mas isso significa que eu o conheço, e mesmo se conhecesse, ter algo a mais nunca se passou pela a minha cabeça, até mesmo transar com ele não se passou em minha cabeça até alguns dias atrás, e sabemos que isso pode não passar de hoje. Bill e eu não somos algo, apenas... conhecidos, certo? Okay, isso é o que eu penso, mas e ele? Bill não me parece ser o tipo de homem que se apaixona por uma transa, se é que ele se apaixona. E se eu estiver enganada, ele me falaria, certo? Bill, você me falaria? Tudo bem, agora eu estou tensa.
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Apartamento 62
FanfictionNão é uma obsessão, não é uma fixação, é um desejo. Seus olhos vibram luxuria. Seus toques queimam como o fogo. Seus lábios parecem algodão de tão macios. Doce e amargo. Frio e quente. Suave e intenso. Não a nada que possa definir o que ele é, en...