Apartamento 62

Vinte e quatro

Pov. Bill

-Nós tivemos aquela discussão ao telefone outro dia, e a forma como você falou comigo, todo sério e com firmeza. -move seu quadril- Baby, foi tão excitante.

-Continue. -Melissa é atraente, confesso, e ela também é uma delícia na cama, não tem como não ficar duro com ela rebolando em cima do meu pênis.

-Pensei que se fosse em outra circunstância, eu lhe chuparia ali na hora. -solta minhas mãos e vai retirando o seu hobbie, aperto seus seios novamente e os massageio- E isso me deixou muito molhada, tanto que o vibrador não deu conta e eu precisei ir atrás de alguém para me ajudar.

-Quem? -que merda, ela fez de novo.

-Um barman gato.

Na adolescência nós tínhamos esse jogo, eu a observava transar e ela fazia o mesmo, era excitante e muito bom quando não tínhamos um relacionamento. Quando a pedi em namoro foi porque toda aquela merda estava começando a me incomodar, eu me apaixonei e a queria só para mim, e fiquei tão feliz quando ela aceitou. Tudo ocorreu bem, até ela foder com tudo me traindo, e ainda pensou que eu iria gostar.

-Me conta como ele fez? -passo os dedos por seus mamilos.

-Nós transamos no carro, e ele começou beijando meu pescoço. -desce uma alça da camisola e inclina o pescoço para o lado, eu sei o que ela quer. Me curvo beijando seu pescoço.

Melissa é e sempre foi muito aventureira no sexo, faria qualquer coisa que lhe desse prazer. Ninguém a satisfaz como eu, e eu sei disso pela forma como seu corpo reage comigo, eu fui a sua melhor foda e ela fazia questão de me manter em seu catálogo. Eu tenho tesão em algumas aventuras sexuais, mas nada comparado ao que ela faz, onde faz e com quem faz. 

-Então ele foi descendo para meus seios. -desce completamente sua camisola deixando seus seios a mostra, fecho os olhos e vou levando meus lábios para um de seus seios- Eu senti tanto a sua falta.

Apesar de ser o melhor na cama para ela, nunca fui o único. O que lhe dava prazer era me ver duro a vendo transar com outras pessoas, homens e mulheres, e realmente, eu ficava duro. Mas não por ver outras pessoas transando com ela, e sim por causa das suas feições de prazer, essa mulher era um verdadeiro pecado.

Isso já não funciona comigo a tempos, até hoje na festa, quando olhei para a Madison no estacionamento. Diferente da Melissa, eu me importei em ver um homem entre suas pernas, muito, mais do que deveria, porém, eu amei o seu olhar inocente se transformar em luxúria. Ela me viu,  e isso me deixou louco.

-Então ele me tocou...-empurra o meu corpo para trás o deixando encostado no sofá. Pega minha mão descendo para entre suas pernas, ela esta sem calcinha, toco-a a masturbando.

Melissa chega a ser repugnante nessas situações. Nós namorávamos a mais de quatro anos e estávamos noivos a três meses, eu estava feliz, tinha certeza de que ela era a mulher da minha vida, aquela que me proporcionava tudo o que eu queria, até descobrir sua traição. Não foram uma ou duas traições, foram várias durante anos. Mais de quatro anos com ela fodendo com um qualquer por ai, isso foi uma merda para mim, eu terminei, mas ela apareceu na minha casa e contou aos meus pais o que fazíamos, como se eu tivesse lhe dado consentimento. Mas tudo bem, eu sabia que era mentira, já estava acabado e era só seguir em frente. Só que não foi da maneira como deveria ser.

Melissa fez um escândalo por dias e dias em frente a minha casa até que minha paciência se esgotou e eu dei uma chance de conversarmos, e não estava nada disposto a perdoa-la, até que a mesma me contou uma versão da história tão convincente que simplesmente acreditei, senti que a culpa foi minha, porque eu nunca a pedi para parar.