Quando Blaise o beijou depois de Cuidar das Criaturas Mágicas, Harry segurou sua garganta, sibilando com raiva, "Esta noite nos aposentos do Professor Snape. Não me importo como você explica sua presença."
Ronronando, o sonserino tentou esfregar-se contra seu 'namorado', "Snape? Kinky. Eu gosto!"
Apenas a mão de Ron em seu ombro o impediu de amaldiçoar o incubus de seis maneiras até domingo. Amanhã eles partiriam para Peverell Hall. Harry queria tirar isso do caminho. Ele estava ansioso pelas férias, vendo Tom, passando mais tempo com Severus. Agora, esse incubus estúpido estava arruinando seu humor!
"Calma, cara. Agora não é a hora nem o lugar. Você pode tirar tudo do seu sistema esta noite."
"Eu vou machucá-lo!" o adolescente sibilou ferozmente e, pela primeira vez, seu amigo não protestou.
"Eu sei. Apenas mantenha contido até então. Seu Lorde das Trevas está aparecendo."
Apesar de sua insistência, Hermione se juntou a ele nas masmorras. Assim que Snape abriu a porta, ela insistiu, "Dê a ele uma poção calmante!"
"Com licença?" O Mestre de Poções não pôde deixar de se irritar com o tom de comando.
Harry protestou com raiva, "Eu não preciso de uma Poção Calmante."
Parecendo totalmente impressionada, a bruxa avisou: "Se você não der algo a ele agora, você terá que raspar sua cobra da parede, em uma hora, professor." Então ela se virou para sua melhor amiga, "E se você não beber, Harry, que Deus me ajude, vou enfiar na sua garganta eu mesma!"
Já que Hermione estava com esse humor, Harry pegou a poção oferecida e a engoliu. Em um minuto, ele estremeceu e coçou a nuca, parecendo envergonhado. "Desculpe, Hermione."
"Está tudo bem", ela o abraçou. "Vejo você amanhã."
Assim que a porta se fechou atrás da jovem bruxa, Snape perguntou cuidadosamente, "Você quer me contar o que aconteceu?"
Virando-se, a mão de Harry agarrou a de Severus. Imediatamente a conexão deles ganhou vida, e a cena da tarde se desenrolou. Severus teve que reprimir seu ciúme.
Como se atreve aquela pequena cobra ...?
O que deu a ele o direito ...?
Como se a raiva de Severus tivesse diminuído a sua, o adolescente estendeu a mão e acariciou a bochecha do outro. Por um segundo, o Mestre de Poções fechou os olhos e se inclinou para ele. Quando sentiu Harry se aproximar, ele sussurrou, "Por favor, não." Se o jovem o beijasse agora, ele não sabia se conseguiria manter distância.
O adolescente apenas tocou suas testas. "Eu não vou," ele respirou, "Eu prometi a você que não faria. Eu nunca farei algo sem o seu consentimento. Eu juro."
Severus estava impotente para reprimir o impulso. Ele puxou Harry em seus braços, respirando o cheiro que era tão único para ele. Depois de alguns batimentos cardíacos, ele se afastou, "Você está carregando um lírio?"
Rindo, Harry abriu seu robe e tirou a flor que Luna havia lhe dado durante a última reunião da AD. Ainda não havia murchado e um pequeno encanto esférico em volta da cabeça o mantinha em perfeitas condições. "Luna conjurou para mim. Ela disse que era bonito."
Escovando as pétalas delicadas, o Mestre de Poções confirmou: "É. Inútil, mas bonito."
"Bem," o jovem suspirou, olhando para o escritório do Diretor da Casa. "Vamos torcer para que a coisa 'bonita' ali tenha mais uso. Caso contrário, ele não vale o esforço."
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Spiritual Intervention (tradução)
FanfictionNo cemitério, após o Torneio do Tribruxo, as coisas mudam. James e Lily oferecem mais do que algumas palavras, eles dizem a verdade. > James lançou um breve olhar por cima do ombro para sua esposa, depois de volta para seu filho. "Profecias são u...