Pai de família

Meu amor

Aizawa - meu a- S/n, você tá bem?

S/n - pode me chamar do que quiser, e sim, eu tô.

Aizawa - que bom meu amor. Eu falei para a Eri que acordou, ela quer falar com você. Por ligação.

S/n - eu também quero falar com ela.

Aizawa - a, a Eri te chama de mamãe, não sei se você lembra.

Aizawa pegou o celular, ligou para o Katsuki, que entregou o celular pra Eri, para as duas conversarem.

Eri - mamãe! Você tá bem?

S/n - tô sim, muito melhor.

Eri - os médicos te dão comida ruim?

S/n - não, são boas.

Eri - você vai voltar quando?

S/n - não sei ainda princesinha.

Aizawa - filha, e você? Como foi na escola de manhã?

Katsuki - ela não foi, ficou preocupada. Eu também não fui, fiquei cuidando dela.

Aizawa - princesinha tem que ir pra escola.

Eri - eu fiquei com medo.

S/n - mas eu tô melhor agora, amanhã você vai para a escola tá?

Eri - tá bom mamãe!

Katsuki - vou desligar agora.

Eri - ma--

Aizawa - hm meu amor, o que você estava falando com a Yaoyoruzo?

S/n - eu falei que eu tinha ido pra minha mãe falar do pai da minha filha, mas na hora não lembrei o nome dele, e ela disse que é você.

Aizawa - sim, sou eu, a gente fez ela numa madrugada depois do meu aniversário. Você estava fazendo um chá para dormir e eu apareci na cozinha, aí rolou o nosso amor. E como recompensa veio a Isabella.

S/n - é que eu não lembro de nada.

Aizawa - se for preciso eu faço você se apaixonar de novo por mim, do zero. Eu me esforçarei o máximo para conseguir seu coração de novo. Irei recordar cada lembrança, cada presente. Só para ter você de volta.

Aizawa saiu pra ir no banheiro, e voltou com um lanchinho para a S/n.

Aizawa - meu amor, trouxe isso pra você.

S/n -... Desculpa chefe, mas eu estava tentando, mas eu não consigo ouvir você me chamando assim, por favor, para.

Aizawa - tá... Quer o lanche?

S/n - os médicos me disseram que só posso comer o que as enfermeiras dão.

Aizawa - a, tudo bem - se sentou no sofá e começou a comer.

Mais tarde

Yaoyoruzo - o meu pai já foi. Eu trouxe as cartas. E o ursinho de pelúcia que ele tinha te dado.

S/n começou a ler as cartas, uma seguida da outra.

S/n - ele escreveu isso mesmo?

Yaoyoruzo - sim.

.
.
.

Yaoyoruzo - terminou?

S/n - aham.

Yaoyoruzo - lembrou de alguma coisa?

S/n - não, nada.

Yaoyoruzo - ah....

Uma semana depois a S/n recebeu alta. Aizawa foi buscá-la, já que nos últimos dias a S/n não deixou ele ir visitar ela.

Aizawa - vamos?

S/n - você vai me levar?

Aizawa - sim, algum problema?

S/n - nada não...

Aizawa levou ela para o carro numa cadeira de rodas, para que ela não se esforçasse muito.

Aizawa - eu quero te levar em um lugar antes de irmos pra casa, você aceita ir?

S/n - pode ser.

Aizawa levou ela para onde foi o primeiro encontro deles, o templo.

Aizawa - chegamos - ele saiu do carro, deu a volta e abriu a porta da S/n - vem meu am-

S/n - não me chama assim, quantas vezes vou ter que dizer - sai do carro sem olhar pra cara dele.

Aizawa - desculpa, eu não queria te deixar brava.

Eles foram até a trilha que dava ao topo do morro.

Aizawa - S/n.

S/n - sim?

Aizawa - posso segurar sua mão? Por favor.

S/n olhou pra ele, e acenou com a cabeça. Os dois foram de maos dadas até o topo. Ao chegarem S/n parou e ficou olhando para o lugar.

Aizawa - se lembra daqui? Aqui foi o nosso primeiro encontro, só nós dois.

S/n - minha cabeça tá doendo.

Aizawa - vamos sentar meu amor - ela se apoiou nele e os dois foram para o banco mais próximo - quer uma água minha vida?

S/n - sim, ou um remédio, qualquer que faça parar de rodar.

Aizawa - calma meu amor, vai passar, eu tô aqui com você.

S/n - eu quero ir pra casa, tô com dor de cabeça e tá tudo rodando.

Aizawa - vamos meu amor, vamos pra casa, você precisa descansar.

Ele pegou ela no colo e a levou para o carro, a deixou deitada no banco de trás e foi para a casa.

Aizawa - meu amor estamos indo pra casa, tá?

Quando chegou em casa, ele a levou pro seu quarto (do Aizawa), deixou ela deitada com um cobertor (pq quando tá com febre o melhor é fazer a pessoa suar) e a abraçou.

Aizawa - Se precisar de alguma coisa me fala tá meu amor. Eu vou te mimar o máximo que puder.

S/n dormiu entre os braços do Aizawa, o abraçou forte que ele nem conseguia sair. Três horas depois a S/n acordou, o Aizawa não tinha dormido, ficou acordado pra saber se ela ficaria bem.

S/n - meu amor, o que aconteceu? Não lembro de nada desde que fui para a minha mãe.

Aizawa - você recuperou a memória meu amor.
.
.
.
.