1 - De volta à realidade

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Catarina

O sol beijava minha pele enquanto eu relaxa em uma espreguiçadeira, sobre o solo de seixo, de uma bela praia em Nice, Rivieira Francesa. Baixei o óculos de sol levemente para observar o homem alto e superbonito que saia do mar de águas azuis e cristalinas.

O homem vinha andando calmamente, balançando os braços ao lado do corpo. Suspirei. Os traços do rosto esculpidos, com lábios e olhos que estavam em um ponto perfeito entre delicado e masculino.

O cabelo escuro caía-lhe na testa. Ele parecia jovem e despreocupado. Consegui saborear um lampejo de um peito largo, e braços delineados por músculos. Além de pernas esguias e fortes.

Ele tinha uma postura perfeita, e transmitia um ar majestoso e sereno.

Água espirrou de seus cabelos quando ele chacoalhou a cabeça.

O homem me lançou um sorriso preguiçoso quando chegou perto o bastante, e vi seus olhos azuis como o mar a suas costas brilharem como mil constelações.

- Você está bem bronzeada bebê - Tomas ronronou avaliando meu corpo.

Tomou seu lugar na espreguiçadeira ao lado e suspirou. Estiquei um dos braços para dar uma olhada. Ele tinha razão.

- Fazia tempos que eu não pegava sol dessa forma - falei.

- Ficou a coisinha mais linda - frisou, avaliando meu corpo.

Sorri com o elogio. Tomas levou as mãos atrás da cabeça e relaxou. Fechando os olhos. Fiz o mesmo e permanecemos assim por alguns minutos.

Senti, mas do que vi, os olhos de Tomas em mim. Abri os meus e virei para encará-lo. Ele tinha um sorriso felino no rosto. E me examinou enquanto passava, bem devagar, a língua pelo lábio inferior. Como se obedecendo uma ordem silenciosa meu corpo se ascendeu. Eu não tinha controle nenhum sobre ele, o que era uma grande droga. Um olhar de Tomas e eu estava pronta.

- Deseja alguma coisa ? - perguntei, tentando parecer indiferente, e falhando miseravelmente.

- Você - ele respondeu com simplicidade. Seus olhos percorreu meu corpo, pausando em pontos específicos.

Meus seios ficaram rígidos sobre o tecido fino do biquíni que eu usava, e o olhar de Tomas continuou descendo... Avaliando. Ele se levantou da espreguiçadeira e tomou um espaço na minha. E me beijou delicadamente.

- Você está uma delicia meu amor - murmurou ele, baixinho.

- Posso dizer o mesmo - rebati.

Ele sorriu. Levou uma das minhas mãos até minha cintura, apertando de leve. Quando ele fez menção de descer mais eu segurei.

- Tomas, não faça isso aqui - falei, e meu chapéu de palha farfalhou quando virei a cabeça para ambos os lados para ver se ninguém estava olhando.

- Só estou tirando uma casquinha - ele me beijou de novo. E a mão atrevida dessa vez acariciou meu rosto.

- Se subirmos agora - começou ele, e plantou um beijo delicado na minha bochecha. - Temos algum tempo antes de irmos para o aeroporto - outro beijo, na minha mandíbula.

Inclinei um pouco a cabeça para dar acesso a ele.

- Você é insaciável, sabe.

- A culpa é sua - ele sorriu contra minha pele.

- Ok, antes que sejamos presos aqui.

- Certo. Chegando lá em cima, talvez eu te jogue sobre a cama e a lamba até você gritar tão alto que todos irão se perguntar o que está acontecendo lá em cima - essa promessa fez os pelos do meu corpo se arrepiarem todo.

Agora eu já te conheçoOnde histórias criam vida. Descubra agora