20. Só se eu for a sobremesa

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Depois da segunda rodada nós tomamos banho juntos e eu fui para o meu apartamento

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Depois da segunda rodada nós tomamos banho juntos e eu fui para o meu apartamento.

Foi estranho demais dormir sorrindo por causa de uma trepada e, no dia seguinte, acordei com uma ressaca daquelas.

Parecia que alguém me dava uma frigideirada no meio da cabeça a cada cinco segundos.

Estava no banheiro lavando o rosto quando ouvi duas batidas na porta, não precisei usar muitos neurônios para saber quem era.

Abri a porta e o Pietro estava com uma cara normal e segurando um copo com um líquido marrom.

– Bom dia para você também – ele disse assim que entrou no meu apartamento mesmo sem que eu convidasse.

Ele estendeu o copo para mim e explicou:

– Te fiz um drink anti ressaca, aprendi esse em Madrid.

Peguei o copo pra lá de desconfiada e ele me deu mais uma recomendação:

– O gosto é horrível, mas funciona melhor do que qualquer Engov.

Segurei a respiração e tentei engolir o drink o mais rápido que pude, mas ainda assim consegui sentir o gosto que parecia uma mistura de merda com ovo podre.

– Quem em sã consciência toma uma coisa dessas?
– Todo mundo que não quer que a ressaca pegue forte no dia seguinte.

Então eu percebi uma coisa. Até ontem a noite ele nem olhava na minha cara e hoje está cuidando de mim, isso não faz nenhum sentido. Estreitei os olhos e perguntei:

– Por que você está cuidando de mim?
– Ué, você é minha vizinha.
– Mas até ontem você nem olhava na minha cara.
– Mas nós nos entendemos ontem a noite e eu gostei de te ter na minha cama.

É impressão minha ou ficou quente aqui do nada? Senti um arrepio gostoso na coluna de lembrar da noite anterior.

– Você está mordendo o lábio inferior de novo.

Olhei para ele e soltei o meu lábio. Eu mesma me entregava fazendo isso:

– Você gostou também... – ele me provocou.

Senti minhas bochechas esquentarem e provavelmente eu estava corando:

– Gostei... – confessei.

Ele se aproximou de mim e me enlaçou pela cintura me grudando ao seu corpo.

Eu sei que eu prometi que isso ia ser coisa de uma noite, mas ainda é natal...

Deixei os seus lábios se encostarem nos meus e logo a sua língua invadiu a minha boca.

Passei as minhas mãos pela sua nuca o puxando mais para mim.

Logo suas mãos desceram para a minha bunda e ele  puxou a minha camisola para cima, apertando a minha bunda.

Comecei a me esfregar nele e senti um choque percorrendo a minha coluna quando a sua mão acertou em cheio a minha nádega.

Nunca achei que um tapa na bunda fosse acender a chama desse jeito. Passei as minhas mãos para os seus ombros, então ele se afastou repentinamente.

Fiquei parada sem entender nada, ele pegou o copo na bancada, caminhou até a porta, se virou e disse:

– Vem jantar comigo hoje.

Mordi o lábio inferior e, quando a porta estava quase fechada, eu falei:

– Só se eu for a sua sobremesa.

– Só se eu for a sua sobremesa

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Reencontro de natal [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora