31. Lembranças confusas

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Acordei na manhã seguinte e já senti uma pontada na minha cabeça

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Acordei na manhã seguinte e já senti uma pontada na minha cabeça.

Eu lembro vagamente do Pietro dirigindo um carro e me trazendo para a casa.

Me levantei, fui até o banheiro e quando me olhei no espelho quase que eu caí de costas.

Eu estava horrível, meu cabelo parecia um ninho de passarinho e tinha sobrado maquiagem do dia anterior na minha cara.

Tomei um banho, passei bastante sabonete na cara e fiz o meu pente trabalhar como nunca antes. Saí do chuveiro, passei hidratante, perfume e vesti um baby doll limpo.

Saí andando para a sala e pensando no tal do drink anti ressaca do Pietro, um daqueles cairia muito bem agora apesar dos possíveis protestos do meu paladar.

Assim que cheguei na sala eu vi ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Pietro cozinhando.

Fiquei parada encarando as costas dele e saí andando para uma das banquetas. Sentei e fiquei bem quieta só observando a cena e rindo dele tentando se virar no meu fogão.

Ele colocou os ovos mexidos e as panquecas no prato e se virou, então me viu:

– Bom dia, Bri.
– Bom dia.

Ele pegou o copo na geladeira com o bendito drink anti ressaca e colocou na minha frente. Prendi a respiração e tentei engolir o máximo que pude sem vomitar.

– Toma a comida.

Ele já empurrou o prato na minha frente e eu enfiei a panqueca quase que inteira na minha boca numa tentativa desesperada de acabar com aquele gosto.

– Melhorou?

Fiz que sim com a cabeça e ele pegou o prato e sentou do meu lado.

Então finalmente o meu cérebro funcionou e eu decidi matar a minha curiosidade:

– Ei! Como você entrou aqui se você não tem cópia da minha chave?
– Isso é sério?
– Muito sério, eu não quero você entrando aqui quando bem entender.
– Bri, você não lembra nada de ontem a noite?

Respirei fundo e tentei me lembrar de mais alguma coisa, mas as minhas lembranças estavam confusas e muito diluídas:

– Não... Só de você dirigindo um carro.
– Eu dirigi o seu carro, te trouxe para a casa sã e salva e dormi aqui para garantir que você acordasse bem.

Minha boca formou um "O" na mesma hora, ele tinha cuidado de mim mesmo.

– Nós...

Só de ouvir a palavra ele já entendeu tudo:

– Tá louca, Bri? Eu só vou fazer isso quando você tiver consciente o bastante para dar o aval!
– Obrigada por me respeitar.
– Não fiz mais do que a minha obrigação.

– Não fiz mais do que a minha obrigação

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Reencontro de natal [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora