– A casa que eu cresci?
Pietro assentiu e eu senti o meu coração apertar tanto que até me doeu o peito.
– Tudo bem... Eu vou comer...
Peguei o garfo e comecei a comer depois de 21 dias, pelos cálculos dele, e ele se sentou ao meu lado na cama e disse:
– Eu sei que ninguém deveria ter que passar por isso, mas a sua irmã e a sua mãe devem estar aflitas vendo que você não reage.
Olhei para ele e disse, com toda a sinceridade do meu coração:
– O mundo lá fora é grande demais.
– Exatamente, e você é tão maravilhosa que vai torná-lo pequeno demais quando explorar todo o seu potencial.
– Meu potencial?
– Seu potencial. Você tem muito e elas querem te ver criando asas.Larguei o prato na mesinha e abracei o Pietro, que me deu um beijo na testa:
– Bri, você pode tudo, só basta querer e eu tenho certeza que elas estarão intercedendo de lá de cima.
Dei uma risadinha debochada e confessei:
– Deus deve me odiar. Eu xinguei tanto Ele mentalmente.
– Ele não odeia ninguém e compreende a sua revolta. Acha que se ele te odiasse nós teríamos feito as pazes?Só de pensar em passar por isso sem o Pietro o meu coração já apertou de novo:
– Obrigada por tudo.
– Não precisa agradecer.Ele se levantou rápido demais quebrando totalmente o clima para um possível beijo:
– Depois de comer você deveria tomar um banho, escovar os dentes e trocar de roupa. Essa daí está quase se tornando a sua segunda pele.
– Farei isso...
– Essa é a Bri que eu conheço!Ele caminhou até a porta, então falou:
– Eu prometo não quebrar o clima quando você estiver devidamente higienizada.
Dei uma risadinha e respondi:
– E eu prometo aproveitar o momento propício para esquentar o clima quando estiver devidamente higienizada.
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Reencontro de natal [Concluído]
RomanceBrianna mora na frente do seu ex namorado e, por causa da pandemia, teve que adiar os seus planos de se mudar do prédio o mais rápido possível. Na noite da véspera de natal seus pais estão na Holanda, sua irmã mais velha está na Dinamarca com o namo...