Nessa hora eu mordi o meu lábio inferior e ele reparou nisso porque começou a me olhar de uma forma diferente.
Mais uma vez me xinguei por ter enchido a cara, todos sabem que o álcool faz o tesão subir nas alturas.
– E o que a mulher certa precisa ter para te domar?
– Vou saber quando ela chegar.Enchi a taça de champanhe mais uma vez e comecei a beber:
– Brianna, se você ficar mordendo o lábio inferior na minha frente eu vou acabar fazendo bobagem.
Fiquei quieta e cortei um pedaço do meu bolo e coloquei na boca calmamente. Ele ficou quieto, então eu disse:
– Me desculpa...
– O álcool ainda te deixa daquele jeito, né Bri?Eu não sei se estava mais chocada com a intimidade por ele ter me perguntado se o álcool ainda me deixa com tesão ou por ele ter me chamado de Bri.
Esse era o nosso apelido na época do namoro, ele diz que Brianna é complicado de falar toda hora, então me deu esse apelido fofo e pequeno.
– Bri?
– É o seu apelido.Dei mais um gole na champanhe mesmo sabendo onde isso iria nos levar.
– Sim, o álcool ainda me deixa com tesão.
– Eu posso dizer o mesmo.Sorri para ele e tentei dar um migué, mesmo já sabendo que seria em vão:
– Eu estou ficando bêbada demais, daqui a pouco não vou conseguir fazer mais nada.
– Então quer dar um jeito nisso antes de ser tarde demais?Sem pensar muito eu me levantei e me aproximei dele:
– Eu tenho certeza que a gente vai se arrepender disso amanhã.
– Deixa o amanhã para pensar amanhã – eu sussurrei no ouvido dele.
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Reencontro de natal [Concluído]
RomanceBrianna mora na frente do seu ex namorado e, por causa da pandemia, teve que adiar os seus planos de se mudar do prédio o mais rápido possível. Na noite da véspera de natal seus pais estão na Holanda, sua irmã mais velha está na Dinamarca com o namo...