30. Eu não posso dormir com essa roupa?

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Ele me levou até a porta do meu apartamento e pegou a chave na minha bolsa que estava no ombro dele, assim que ele abriu a porta ele entrou no apartamento comigo e fechou a porta atrás de si

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Ele me levou até a porta do meu apartamento e pegou a chave na minha bolsa que estava no ombro dele, assim que ele abriu a porta ele entrou no apartamento comigo e fechou a porta atrás de si. Olhei para ele e perguntei:

– O que você está fazendo?
– Vou cuidar de você, ué...
– Mas eu sei me virar sozinha.

Nessa hora ele me soltou e quase que eu caí de cara no chão:

– Está vendo? Você não está bem para se cuidar sozinha.

Fiz um biquinho e ele disse:

– Pare de agir como uma menininha mimada, Bri.
– Fica difícil ser adulta com você me chamando de Bri.
– Esse é seu apelido.
– Apelido é coisa de criança.

Ele deu uma risada e me guiou até o banheiro.

– Vamos lavar o rosto e trocar essa roupa.
– Eu nem consigo ficar em pé... Como vou me trocar?
– Eu vou te ajudar.
– E vai me ver pelada?

Ele começou a rir mais ainda quando eu perguntei isso.

– Não é como se eu nunca tivesse te visto sem roupa.

Fiz um biquinho e tentei protestar:

– Eu não posso dormir de roupa?
– Você vai estragar a sua roupa e ela é linda demais para ser estragada.

Senti minhas bochechas esquentarem, mas no estado em que eu estou não dá para confiar em nenhuma reação do meu corpo.

– Eu não ligo tanto para essa roupa.
– Vamos, Bri.

Ele me deixou sentada na privada e foi até o meu quarto.

Depois de alguns minutos ele voltou com uma camiseta branca e com um shorts de moletom.

Apesar de tudo eu fui muito grata quando ele me ajudou a me trocar, então eu fui para a cama e achei que ele ia deitar comigo, mas ao invés disso ele me cobriu e disse:

– Boa noite, Bri. Qualquer coisa só gritar.
– Obrigada por ter cuidado de mim.
– Eu gosto de cuidar de você...

– Eu gosto de cuidar de você

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Reencontro de natal [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora