Reencontro de natal [Concluído]

32. Me fode, Pietro

Tenho que confessar que eu achei fofo da parte dele cuidar de mim, talvez isso tenha feito eu gostar dele muito mais do que antes.

No fundo eu ainda tinha aquela imagem do Pietro galinha que fica com todas mesmo quando usa uma aliança de compromisso.

Eu sei que aquele vídeo foi uma armadilha da velhinha fofoqueira, mas essas coisas marcam a gente, então lá no fundo eu ainda o julgava por isso.

Ele me ajudou lavando a louça do café da manhã, secando e até guardando nos armários, eu até quis ajudar, mas ele me mandou ficar sentada.

Fui até o banheiro, escovei os dentes numa tentativa desesperada de tirar o restinho do retrogosto daquele drink nojento.

Usei uma boa dose de enxaguante bucal e, quando voltei para a sala ele já estava pronto pra sair da minha casa.

Eu estava tão pronta quanto ele, mas no meu caso era pra fazer uma loucura que me deu na cabeça e eu precisava seguir o impulso.

Depois eu me arrependeria? Provavelmente... Mas a vida é feita de momentos e nós devemos viver cada um deles da maneira que acharmos mais justa.

– Onde você estava? Eu virei para falar com você e vi que tinha sumido...

Não pensei nada, só abracei ele e levantei o meu rosto que ficou bem perto do dele.

– Eu fui escovar os dentes e usar enxaguante bucal – quase sussurrei.
– Entendi...

Não entendeu não porque eu tive que puxar o rosto dele para mim e deixar as nossas bocas quase se encostarem para sentir ele me pegando pela cintura e me grudando mais ao corpo dele.

Nos olhamos nos diretamente nos olhos um do outro e, finalmente, eu senti os seus lábios tocarem os meus.

Fechei os olhos e logo a minha língua invadiu a sua boca, me agarrei nos ombros dele e senti suas mãos descendo para o meu quadril e me levantando.

Enrosquei as minhas pernas nos seus quadris e senti ele andando comigo grudada nele, alguns segundos depois ele me largou na cama e tirou a própria camiseta vindo para cima de mim.

Puxei o seu corpo para que ele entendesse o quanto eu necessitava daquilo, ele passou as mãos por baixo da blusa branca e começou a estimular os meus mamilos.

Minha respiração começou a ficar pesada e ele começou a beijar a minha boca de novo enquanto fazia isso.

Então tirou as mãos dos meus seios, pegou na bainha da camiseta e puxou para cima, logo em seguida pegou o meu shorts e puxou para baixo me ajudando a me livrar das peças de roupas.

Então ele tirou a própria calça e eu olhei para o volume na sua cueca e mordi o lábio inferior. Nessa hora ele me olhou como se estivesse deliciando um pedaço de carne suculento.

Senti o tesão me tomar só com aquele olhar, então ele veio por cima de mim, beijou minha boca, desceu pelo meu pescoço e foi dando beijinhos por todo o meu peito até chegar nos meus seios.

A sua língua tocou o meu mamilo e eu passei a minha mão pela nuca dele, logo senti uma das suas mãos dentro da minha calcinha.

Ele não foi direto no clitóris, mas ficou provocando em volta do meu ponto de prazer e eu só consegui respirar fundo e desejar mais daquilo.

Comecei a rebolar conforme a excitação ia subindo e gemi quando senti os seus dedos me penetrando, ele queria saber o quão excitada eu estava, então ele já iria ver. Entre um gemido e outro eu pedi:

– Me fode, Pietro.