Reencontro de natal [Concluído]

34. Comandada entre quatro paredes

Os nossos gemidos começaram a se misturar e eu senti a necessidade de trocar de posição:

– Eu quero de quatro.
– Tem certeza?
– Tenho, por quê?
– De quatro vai mais fundo ainda...

Decidida, eu tirei as minhas pernas dos seus ombros e me virei na cama ficando de quatro e já segurei na cabeceira.

Senti a sua mão atingir em cheio a minha bunda e ardência do tapa bem dado fez uma espécie de corrente elétrica percorrer toda a minha coluna.

Respirei fundo e então ele meteu de uma vez só, senti suas bolas baterem em mim e sua mão se enroscou no meu cabelo e na hora que ele deu um puxão eu senti o tesão aumentar exponencialmente.

Eu gosto quando os homens são brutos comigo e quando me comandam entre quatro paredes, acho bem melhor alguém me dominando do que aquele sexo amorzinho cheio de juras de amor entre um gemido e outro.

Comecei a gemer incontrolavelmente e rebolar muito, cada vez que o pau dele batia no meu útero eu me sentia a mulher mais completa do mundo.

Ele puxou o meu cabelo mais uma vez e eu virei o meu rosto bem a tempo da sua língua invadir a minha boca.

Nos beijamos cheios de tesão, então ele largou a minha cabeça e eu inspirei todo o ar que pude e soltei tudo de uma vez.

Descobri que essa respiração me ajuda a chegar no orgasmo, se tem explicação científica para isso eu não sei, mas o fato é que a técnica sempre funciona comigo.

Sua mão acertou em cheio, mais uma vez, a minha bunda e eu comecei a rebolar mais, o meu clitóris estava roçando nele cada vez que estava inteiro dentro de mim.

Eu sabia que não ia aguentar muito mais e, como se lesse o meu pensamento, bem nessa hora ele puxou o meu cabelo e meu deu um chupão no pescoço.

Arfei uma última vez e foi o meu fim quando senti os seus dedos habilidosos no meu clitóris e ele falou com a voz rouca de tanto tesão:

– Goza só pra mim, vadia.