12. Conheça os Weasleys

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Draco estava com a mandíbula cerrada e as narinas dilatadas para emitir um ar ameaçador enquanto entregava seu filho a Harry e Teddy.

— Vou devolvê-lo sem nenhum arranhão — prometeu Harry.

— Eu também! — Teddy entrou na conversa enquanto jogava um braço casualmente sobre os ombros de Scorpius.

— É melhor mesmo — Draco murmurou baixinho. Ele estava tendo imensas reservas sobre enviar seu filho para o território Weasley por um dia inteiro. Ele devia estar ficando louco. Ele olhou para Scorpius, que parecia tão nervoso quanto ele. — Comporte-se — ele disse severamente. Scorpius assentiu algumas vezes para mostrar que entendia.

— Você pode se juntar a nós, Malfoy — Harry piscou.

Draco bufou em escárnio. Esse seria o dia.

Poucos minutos depois, Harry estava batendo na porta da Toca enquanto Scorpius e Teddy estavam atrás dele. O garotinho olhava maravilhado para as plantas estranhas meio escondidas atrás das cercas. Esta casa era como aquelas sobre as quais ele lia em seus livros ilustrados. Era velha e tinha hera crescendo do lado de fora. As janelas estavam tortas e as paredes pareciam balançar com o vento.

Victoire abriu a porta com entusiasmo.

— Teddy! — ela gritou enquanto saltava os últimos passos e se jogava nele. Scorpius saltou para fora do caminho bem a tempo porque uma torrente de crianças correu atrás dela, todas querendo abraçar um pedaço de Teddy. Ele era obviamente um jovem muito popular. Harry simplesmente riu enquanto conduzia Scorpius através da multidão tagarela. Lá dentro havia uma multidão mais doméstica de adultos reunidos casualmente dentro e ao redor da mesa de jantar e da cozinha. A maioria deles eram ruivos e a maioria deles tinha uma sobrancelha zombeteira arqueada ao ver o pálido Scorpius Malfoy que estava escondido atrás de Harry.

— Scorpius, estes são todos — Harry apresentou. — Vamos. — Ele puxou o menino para longe de sua perna.

Scorpius passou os olhos por todos eles.

— Bom dia.

Hermione foi uma das muitas que sorriu em resposta. Ela se ajoelhou ao lado de Scorpius.

— Harry nos contou muito sobre você, Scorpius — ela disse.

Scorpius desviou os olhos de Hermione para o bebê Hugo, que estava pressionado contra seu quadril.

— Obrigado — ele respondeu por falta de mais alguma coisa a dizer.

Hugo examinou Scorpius e estendeu a mão gordinha. Scorpius se encolheu em estado de choque, esbarrando em Harry. Ele nunca esteve tão perto de um bebê antes. Harry também se ajoelhou ao lado deles.

— Ele gosta de você — ele disse a Scorpius. — Viu? Ele está sorrindo. — Hugo estava sorrindo, o que expôs suas gengivas desdentadas, enquanto pegava novamente os cabelos de Scorpius. Harry incitou Scorpius a avançar. — Você tem que ser gentil com ele, ok?

Scorpius assentiu e ficou imóvel quando Hugo colocou a mão na orelha de Scorpius. Mas ele não esperava que o bebê agarrasse um punhado de seu cabelo e puxasse com força. Sua cabeça caiu e ele sibilou de dor. Antes que Hermione pudesse fazer mais do que suspirar de consternação, Scorpius colocou os dedos em volta do pulso de Hugo.

— Isso dói — ele repreendeu enquanto conseguia afastar o cabelo dos dedos coceira de Hugo. — Você tem que ser gentil comigo também, bebê — disse ele. — Você não pode puxar meu cabelo, ok?

Hugo deu uma risadinha e escondeu o rosto no pescoço de Hermione, como se soubesse que havia feito algo malicioso.

— Sinto muito — Hermione se desculpou e afagou o cabelo desgrenhado de Scorpius.

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