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Mais tarde...

Saio do banheiro enrolada na toalha, vou atrás da minha bolsa no closet e visto uma calcinha de renda preta e uma camisola de renda também preta.

Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num coque meio bagunçadinho, saio do closet indo direto para a parede de vidro observando a bela paisagem

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Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num coque meio bagunçadinho, saio do closet indo direto para a parede de vidro observando a bela paisagem.

Metralha: te foder menó, é só eu sair daí para passar um tempo com a minha família que essa porra vira bagunça é?- entra no quarto todo revoltado falando no radinho
- foi mal chefe, vamo resolver essa fita aí, fica tranquilo
Metralha: espero mesmo, se não resolver tu vai se ver comigo- fala e joga o radinho na cama puto da vida- uau, tudo isso para mim?- pergunta me olhando e eu dou risada o abraçando pelo pescoço
Eu: o que aconteceu meu bem?- pergunto e ele fecha a cara me puxando para ele
Metralha: teus pais foram foram lá visitar os teus irmão, aí roubaram o carro dele dentro da favela- fala e eu fecho a cara na mesma hora o olhando séria
Eu: sacanagem né? Fizeram essa porra dentro do favela?- pergunto e sle confirma com a cabeça.

Me solto do Metralha e vou até o minha bolsa pegando o meu radinho, saio do closet avoada e pego o meu celular do carregador, saio do quarto batendo a porta e sigo para a área de fora, acendo o a fogueira/lareira que tem no meio e já pego o radinho chamando um vapor.

Radinho:

Eu: seguinte, Cobra na voz, eu quero saber quem tá na frente do caso do meu pai?- pergunto e vejo a caixinha que o Metralha guarda os baseados dele e vou até a mesma pegando um.
- o JP patroa- fala enquanto eu acendo um baseado
Eu: pode pá, fé- falo e desligo jogando o radinho no sofá

Radinho:

Va: mamãe- me chama na porta que da para a área de laser que é onde eu me encontro descalça, fumando um baseado e extremamente irada caçando o número do JP no meu celular
Eu: eu vida?- pergunto escondendo o baseado atrás de mim
Va: bolo mamãe- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: espera lá dentro mamãe terminar aqui que eu já te dou bolo- falo e ela confirma com a cabeça entrando e fechando a porta.

O Metralha aparece fechando a porta e fica encostado na mesma apenas me observando andando para lá e para cá caçando a droga do número e quando eu acho eu ligo para o vapor colocando no viva-voz.

Ligação:

JP: JP na voz, quem é?- pergunta assim que atende
Eu: Cobra na voz, me passaram a idéia do que rolou com o meu pai, e já me passaram a visão que é tu que tá na frente dessas idéias aí- falo e dou uma tragada jogando a fumaça para cima
JP: fala ae Cobra, sou sim que tá frente dessas idéias, tô fazendo de tudo para achar o carro- fala e eu nego com a cabeça
Eu: vou te passar o papo, te dou vinte e quatro horas para achar a porra do carro se não tu vai se ver comigo- falo e escuto ele se engasgando do outro lado da linha
JP: o Pesadelo disse que eu tinha uma semana- fala e eu nego com a cabeça dando uma risada irônica
Eu: tu tá com medo do Pesadelo porquê nem sonha o que eu faço contigo se tu não achar a porra desse carro em 24 horas- falo putassa
JP: pode pá patroa, vinte e quatro horas então- fala e eu desligo na cara dele sem falar um "A" a mais.

Ligação:

Jogo o cigarro já apagado fora e vou até a proteção cruzando os braços, logo sinto os braços do Metralha me rodeando e ele depositando um beijinho no topo da minha cabeça.

Metralha: até eu fiquei com medo de você agora- fala e eu dou risada da cara dele
Eu: já falei que eu não gosto desse JP, ele tem uma capacidade de me estressar que só Deus na causa viu?!- falo e ele deu risada na sua cara.

Ele me vira de frente para ele e me puxa um beijinho gostosinho, puta que pariu viu?! Eu amo os beijos desse homem viu?! Aí ai, vício cada vez mais nos seus beijos, e nele, e em tudo o que tem haver com esse homem, até mesmo uma certa pessoinha que vive correndo pela casa bagunçando tudo, mas que eu amo mais que tudo nesse mundo, mesmo não tendo saído desse meu buchinho aqui.

Va: mamãe- fala me chamando e eu e o Metralha viramos para trás vendo ela na porta com um sorrisinho sapeca- meu bolo mamãe, meu bolo- fala e eu dou risada com o Metralha.
Metralha: vem com o papai vem filha- fala pegando a Va no colo e sai fazendo aviãozinho com ela até a cozinha e eu vou atrás imitando um avião com ela.

Quando chegamos na cozinha o Metralha coloca ela sentada na cadeira dela, eu conto três pedaços de bolo, um pequeno, um médio e um grande, preciso nem dizer para quem é qual né?! Sirvo três copos de coca e coloco tudo na mesa, pego três garfinhos e começamos a comer super de boa mesmo, eu e o Metralha brincando com a com a Valentina que está mais se lambuzando com o bolo do que sei lá o que viu?!

Va: mais mamãe- pede empurrando o prato para mim e eu dou risada com o Metralha
Eu: vai querer mais nenê?- pergunto cortando outro pedaço de bolo pequeno no prato
Metralha: tu não vai aguentar esse pedaço Valentina- fala e ela nega com a cabeça
Eu: fala para ele filha, fala que você já é grande mãe- falo e ela olha pro Metralha toda convencida
Va: eu sou grande papai- fala e eu dou risada com o Metralha
Eu: aí que coisinha linda mamãe- falo colocando o bolo no frente dela e seguro a sua cabeça enchendo ela de beijinhos- tão fofa que dá vontade de morder Jesus
Va: morde não mamãe- fala dando risada

Meu Glorioso PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora