Uma vida... Uma pessoa... Uma garota.
Letícia Montenegro é uma garota de 17 anos, cuida do tio que tem problemas com drogas, trabalha dia e noite para conseguir pagar a dívida milionária do tio, mas... Nem todo o seu esforço é capaz de impedir que...
Saio do banheiro enrolada na toalha e vou direto para o closet, passo alguns produtos corporais, visto uma calcinha qualquer, um body branco da Lacoste com correntes douradas, um short jeans desfiadinho e uma havaianas bandeirinha branca.
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Faço todos os trâmites para ficar linda e cheirosinha, arrumo o meu cabelo o deixando solto mesmo, passo uma maquiagem bem leve na cara mesmo, coloco carteira e celular no bolso traseiro do short, radinho no cós da calça e a minha arma presa na cintura. Saio do closet vendo o meu quarto todo arrumadinho, vou no quarto das crianças vendo os dois arrumadinhos do jeito que eu deixei e já pego os dois levando para o campo aqui do morro mesmo. Saímos de casa trancando a porta, Valentina a uma três, quatro passos na minha frente de mãos dadas com o Victor e eu atrás com a mochila com as coisa da Va nas costas e a bolsa com as coisa do Victor no ombro, tô atrás só vigiando os meus nenéns, mas agora pense numa coisa linda de se ver é esses dois, Valentina tem um cuidado com o irmão que é lindo demais de se ver, me derreto toda.
Va: mamãe, quero sorvete- fala olhando para a sorveteria e eu confirmo com a cabeça Eu: já já a gente compra amor, vamos lá encontrar o papai no campo antes- falo e ela confirma com a cabeça.
Estamos pertinho do campo já, daqui eu já vejo os meninos se preparando para jogar, o Pesadelo olha para trás e cutuca o Metralha para ele olhar a cena aqui e ele já olha sorrindo todo babão, ele pega o celular e se abaixa tirando uma foto e eu só dou risada.
Eu: chegamos- falo chegando perto deles Metralha: demora para porra viu?!- fala e eu faço careta Eu: arruma duas crianças sozinhas e depois vem me falar que eu demoro- falo e ele da risada me dando selinho Metralha: veio trazer sorte pro maridão?- pergunta e e eu dou risada Eu: se perder vem jogar a culpa em mim não- falo e ele da risada.
Eu deixo as bolsas do lado da Isa e vou cumprimentar ela, fico um tempo conversando com a minha cunhada enquanto o Metralha, o Magrim e o Pesadelo brincam com as crianças no campo, só enquanto o jogo deles não começa mesmo, Isa fica toda babona com o Bruno e o Pesadelo.
Eu: tu fica toda derretida com eles dois- falo e ela da risada Isa: sabe cunhada, eu gosto mesmo do seu irmão, arrisco até dizer que a gente é para o resto da vida, tipo você e o Metralha, e eu sempre quis ser mãe, mas eu não posso engravidar, e Deus me mandou justo o seu irmão que vem o Bruno no pacote, eu sei que eu não sou a mãe dele, mas só de ter uma criança por perto eu já fico toda feliz- fala e eu olho para ela sorrindo Eu: quando eu conheci o Metralha a Va veio no pacote e foi amor a primeira vista, eu sou a mãe dela, eu não preciso ter o sangue da Valentina para ser a mãe dela não, ela não nasceu do meu útero, mas nasceu do meu coração, ela me mostrou um novo significado para a palavra amor, a mãe dela biológica não teve a oportunidade de criar ela, mas eu sei que ela está cuidando dela de onde estiver e sei também que ela está feliz em saber que eu que estou cuidando da nossa princesinha- falo e ela escuta tudo sorrindo Isa: desculpa a pergunta cunhada, mas o que aconteceu com a mãe da Va? Achei que ela era a sua filha biológica- fala e eu dou risada negando com a cabeça Eu: não, não, eu conheci o Metralha ela tinha três anos- falo e ela confirma com a cabeça Isa: é a filha dele?- pergunta e eu confirmo com a cabeça Eu: é filha dele tanto quanto é minha- falo e ela me olha atenta- a Valentina é nossa sobrinha, a irmã mais velha dele era casada com um cara extremamente tóxico, quando estava com nove meses ele bebeu demais e matou ela, a única que sobreviveu foi a Valentina que foi criada pelo Metralha, e pelos avós também- falo e ela confirma com a cabeça Isa: nossa que horror- fala e eu confirmo com a cabeça- e os pais dele são vivos? Eu não sabia- fala e eu confirmo com a cabeça Eu: são, moravam aqui no morro, mas aí se mudaram e começaram a pisar na bola com a Valentina, eu e o Metralha não gostamos e acabamos perdendo o contato- falo e ela confirma com a cabeça.
[...]
Dou o sorvete da minha menina e deixo ela sentadinha entre as minhas pernas na arquibancada enquanto toma o sorvete. O Victor está no colo da Isa tomando um suco geladinho, está um calor infernal hoje no Rio de Janeiro, Deus que me livre viu?!
Eu: o papai vai fazer um gol filha, olha- falo e ela até deixa o sorvete de lado para prestar atenção, dito e feito, o Metralha faz um gol e comemora com os meninos todo feliz, ele olha para gente e manda um beijo para a Valentina e faz um coração com a mão logo em seguida para ela que sorri toda boba. Va: papai é o melhor- fala e eu confirmo com a cabeça Eu: é filha, papai é o melhor- falo e ela volta a tomar o sorvete dela Metralha: LETÍCIA- me grita e eu olho para ele na mesma hora e ele sorri dando uma piscadela para mim e eu só dou risada
Olho para o lado e vejo a Fernanda descendo, o meu sorriso morre na mesma hora, meu pai amado, era uma pessoa tão legal e se tornou um cu de pessoa ela, tenho paciência mais não vou?! Coitado do meu irmão que atura esse demônio todos os dias, eu já tinha matado, falo mermo.
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Hey babys, finalmente estamos na reta final e agora é real, oficial! Não temos mais dias de postagens e pretendo finalizar a história o mais rápido possível.