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Metralha: abre aí, sou eu- escuto ele me chamando e abro a porta vendo ele com cara de cansado e todo suado, coitado
Eu: vou pro meu quarto- falo e ia passando pela porta quando ele segurou o meu braço
Metralha: tem gente lá, hoje tu dorme comigo- fala e me empurra para dentro do quarto novamente.

Ele tranca a porta do quarto e vai pro banheiro, me deito pontinha da cama e me cubro todinha, fico encarando o teto por bom tempo, penso que não ele ta saindo só com a toalha enrolada na cintura, cabelo molhado pingando no peito, senhor que corpo que esse homem tem meu pai amado, já imaginou se essa toalha cai? Deus me livre, mas quem me dera, meu sonho, digo, que absurdo.

Metralha: tá com fome?- pergunta me encarando e eu confirmo com a cabeça- quer comer o que?

- linguiça- penso enquanto me sento na cama

Eu: não faço a menor idéia- falo dando de ombros e ele me encara atento
Metralha: vou botar uma roupa e a gente decide então- fala e eu confirmo com a cabeça.

Ele vai pro closet e eu me abano aqui, para que fazer isso comigo senhor? Tem necessidade de colocar uma tentação dessas no mesmo quarto que eu a noite toda? Não tem pô, num tem necessidade de fazer isso comigo, carne é fraca pô.

Metralha: vamos de pizza então?- pergunta saindo do quarto só com uma samba canção e o celular na mão
Eu: pode ser- falo e ele confirma com a cabeça se jogando do meu lado na cama.

[...]

Metralha: precisa mesmo dormir com esse pedacinho de pano?- pergunta baixinho no meu ouvido, com aquela voz rouca e a mão na minha coxa descoberta pela camisola
Eu: deixa de tara homem- falo tirando a mão dele de mim, porém ele foi mais rápido e me puxou colando bem o meu corpo no dele
Metralha: deixa de cena vai, vi você me olhando quando sai do banheiro, você praticamente se derreteu quando eu te botei contra parede- fala e beija o meu pescoço me fazendo se arrepiar
Eu: pois você está muito errado- falo me soltando dele e pego o travesseiro indo dormir no tapete- você pode ter certeza que dessa água eu nunca vou beber- falo jogando o travesseiro no tapete
Metralha: nunca diga dessa água não bebereis, que logo menos tu vai tá se afogando nessa água- fala e eu faço careta me deitando no chão
Eu: nos seus sonhos talvez- falo e ele da risada da minha cara
Metralha: minha mãe sempre me disse que todos os sonhos um dia pode virar realidade- fala e eu faço cara de tédio
Eu: tudo tem as suas excessões- falo e ele da risada
Metralha: amanhã vou fazer um churrasco para comemorar a chegada de umas primas minha, você...- corto ele antes que ele termine de falar
Eu: vou ficar trancada, já sei- falo e ele da uma risadinha
Metralha: na verdade eu ia perguntar se você tem biquíni- fala e eu olho para ele confusa- to de olho em tu, nada de gracinhas, se alguém da minha família perguntar tu é minha mulher, simples assim- fala e eu confirmo com a cabeça animadassa
Eu: valeu Felipe- falo toda animada e ele da risada
Metralha: mereço um carinho aqui agora- fala e eu faço cara de tédio
Eu: desiste- falo e ele da risada
Metralha: só uma acariciada aqui pô, meu colega aqui tá mó carente- fala e eu dou risada
Eu: aposto que metade do morro quer dar carinho pro teu amiguinho aí, é só tu procurar- falo e ele faz careta
Metralha: ele quer é o teu carinho, não é o carinho de metade do morro não- fala e eu dou risada
Eu: então vai morrer de carência, agora me deixa dormir que eu estou cansada- falo e me ajeito no tapete toda plena mesmo, eu estava quase dormindo quando sinto o chão sumindo de baixo de mim e uma coisa fofa em baixo de mim, sinto o cobertor no meu corpo e um abraço apertado
Metralha: fica quieta e aí de você se abrir a boca amanhã- fala e eu sorrio me acomodando no abraço dele.

Porquê ele me puxou para dormir de conchinha? Não sei, achei ruim? Não, mas finge que achei para ele não ficar falando merda depois kkkk. Acabou que nessa de ser colocada na cama eu perdi o sono, coisa linda não?! Fico um tempo olhando a rua pela janela, já que o Metralha deixou a cortina aberta, sinto ele colocando mais o corpo no meu e o seu rosto na curva do meu pescoço.

Metralha: sigilo é tudo, o que a gente fizer neste quarto fica só entre nós dois- fala e deixa um beijo no meu pescoço- garanto que não vai se arrepender- fala e vai subindo os beijos até a minha orelha- garanto que vou te fazer subir pelas paredes- sussurra com a voz rouca no meu ouvido me fazendo arrepiar e da uma mordiscada no lóbulo da minha orelha
Eu: você está se garantindo muito pro meu gosto- falo virando de uma vez sentando em cima dele- mas concordo com uma coisa que você disse- falo colocando os braços dele em cima da cabeça dele- sigilo é tudo- falo e dou um beijo rápido na boca dele- quem come calado, como sempre que quiser, o prato ainda vem fresquinho, quentinho e com direito a repetição- falo e ele me olha todo safado
Metralha: tenho plena consciencia disso- fala invertendo as posições ficando por cima, colocando os meus braços por cima da minha cabeça, os prendendo apenas com uma mão- mas eu que fico no comando- fala e beija o meu pescoço- tenho certeza que você não vai precisar desse pedaço de pano- fala e puxa a minha camisola a rasgando, porra, a minha camisola favorita pô.

Ele passa a mão pela lateral do meu corpo e para na minha coxa, ele aperta a mesma e me puxa para um beijo, e que beijo senhor Jesus.

Meu Glorioso PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora