Meu Glorioso Pecado

110°

Saio do banheiro enrolada na toalha enquanto o Metralha fala com a polícia pelo celular, vou até a minha bolsa e visto uma lingerie preta de renda, uma camiseta curtinha do flamengo, um shorts jeans desfiadinho e um chinelo hide preto da Nike.

Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num rabo de cavalo bem feitinho, arrumo o quarto bem arrumadinho e o Metralha joga o celular na cama me abraçando.

Metralha: partiu buscar as nossas crias?- pergunta e eu confirmo com a cabeça
Eu: partiu buscar as nossas crias!- falo e ele me dá um selinho.

Descemos as nossas coisas e já entramos no carro, ele da partida para a delegacia aonde o meu baby se encontra.
Só para atualizar mesmo, os rapazes já estão no caminho de volta para o morro com a Joice, a mãe dela e a irmã, o Pesadelo e o Magrim estão no carro de trás, Magrim vai buscar a "mulher" dele e o Pesadelo o baby.
Assim que chegamos na delegacia os policiais já nos encaram atentos e eu entro lindíssima de mãos dadas com o meu marido.

Eu: cadê o meu filho?- pergunto para um dos policiais que trabalha para o Metralha
Policial: o oficial Mendes vai trazer ele pela senhora, mas antes vocês vão ter que resolver algumas coisas para poder levar a criança- fala e eu confirmo com a cabeça.

Logo vejo o policial que eu entreguei o Victor vindo com ele no colo e o meu filho assim que me vê já estende os bracinhos para mim, pego o meu filho no colo e ele ja se acomoda no meu colo e começa a brincar com a minha blusa.

Metralha: eu te falei que ele ia reconhecer a mamãe- fala me abraçando por trás e beija o topo da minha cabeça.

[...]

Depois de resolver toda a burocracia para poder levar o meu filho embora eles nos liberaram e agora já estamos na estrada rumo ao Rio de janeiro, eu estou atrás com o Victor e o Metralha está na frente sozinho.
Ainda não amamentei o Victor direto no peito já que eu trouxe bastante leite que eu tirei, confesso que estou com um pouco de medo de amamentar, minha mãe disse que é uma inferno de dor.

Metralha: tu avisou que a gente já estava indo?- pergunta e eu nego com a cabeça fazendo um carinho na cabeça do Victor que me olha atento
Eu: eu não, tu avisou?- pergunto e ele nega com a cabeça
Metralha: não, quero chegar lá de surpresa- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: impressionante que ele é a tua cara- falo e ele da risada- ele é você todinho amor, todinho- falo e pego o ursinho que eu comprei para ele lhe entregando e ele fica me olhando enquanto brinca com o brinquedo
Metralha: mas o olho é teu- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: pelo menos isso né?! Carreguei a criança por nove meses, morri para parir e vem a tua cara- falo e ele da risada
Metralha: veio bonitão pô- fala e eu dou risada.

[...]

O Metralha estaciona o carro junto com o dos meus pais e os meninos estacionam do lado, descemos do carro e enquanto o Metralha abre o porta malas eu pego o Victor da cadeirinha.

Eu: vocês avisaram que estávamos vindo?- pergunto e eles negam com a cabeça
Pesadelo: o Metralha falou que queria chegar de surpresa- fala e eu confirmo com a cabeça
Metralha: a casa pelo jeito tá vazia- fala pendurando a bolsa do Victor do meu ombro- da lada levar? Se quiser eu levo- fala e eu dou risada
Eu: eu levo, pode deixar- falo e ele confirma com a cabeça.

Pego a chave da casa com o meu marido e abro a mesma entrando com o Victor no colo, vou para o quarto principal, no caso o meu e deixo o meu neném que está dormindo na cama, coloco alguns travesseiros em volta dele na cama e deixo a bolsa dele na poltrona que tem no canto do quarto.

Metralha: eu acho que eles estão na cachoeira- fala entrando no quarto com as malas e eu confirmo com a cabeça
Eu: provavelmente- falo e ele coloca as malas no canto do quarto
Metralha: por que não colocou ele no berço?- pergunta olhando o Victor e eu dou de ombros
Eu: a gente não vai deitar agora, deixa ele ai- falo e ele da de ombros me abraçando
Metralha: agora só falta a nossa menorzinha chegar- fala e confirmo com a cabeça lhe dando um selinho
Eu: que não vai demorar muito, espero- falo e ele confirma com a cabeça.

Fomos para a sala deixando a porta do quarto aberto e ficamos lá conversando, quando eu menos dou por mim só vejo um pinguinho de gente entrando correndo na casa.

Va: mamãe- fala pulando no meu colo e eu abraça ela apertado
Eu: aí minha pequena, que saudade que a mamãe estava de você meu amro- falo e encho ela de beijinhos, agora eu não quero mais desgrudar
Metralha: agora é só mamãe?- pergunta e ela pula em cima dele
Carol: conseguiram?- pergunta meio assim e eu confirmo com a cabeça sorrindo
Eu: ele está dormindo lá no meu quarto- falo e ela me abraça apertado
Carol: já amamentou?- pergunta e eu nego com a cabeça
Eu: dei leite que eu tirei, mas amamentar, amamentar ainda não- falo e ela confirma com a cabeça
Carol: mas já deu leite materno né?- pergunta e eu confirmo com a cabeça.

Abraço o meu pai e nos sentamos no sofá, dona Valentina no colo do pai dela só brincando comigo.

Va: é o meu irmãozinho?- pergunta ouvindo o choro do Victor e eu confirmo com a cabeça levantando do sofá
Eu: é meu amor, quer conhecer ele?- pergunto e ela confirma com a cabeça- já trago ele para você- falo e vou para o quarto.

Pego o Victor no colo e me sento na cama tentando acalmar ele, coloco o meu peito para fora e ele já abocanha sugando o leite, até que não dói tanto, dói claro, mas é uma dor suportável, doeu mesmo a primeira vez que eu tirei o leite, ali eu fui no inferno e voltei.

Metralha: olha ele lá- fala e entrando no quarto com a Valentina
Va: oi Victor- fala olhando o irmãozinho dela no meu colo quando o pai dela se aproximou mais da gente
Eu: olha amor a sua irmã- falo com o Victor que está com os olhos arregalados olhando para mim.