Meu Glorioso Pecado

136°

Metralha: menó, pensar que eu era largado, queria nem saber em arranjar uma mulher, olha eu aqui agora, casado, dois filhos, querendo um terceiro, o mundo não gira, ele capota e esse capotou legal viu?!- fala e eu dou risada
Eu: pagou língua legal viu?!- falo e ele confirma com a cabeça dando um sorrisinho
Metralha: e foi até bom, hoje eu vejo que sou mais feliz do que antigamente, porra mulher, aonde que eu ia arranjar uma mulher para me ajudar a encarar o mundo de frente, que segura a minha mão na melhor e na pior, que tava lá comigo quando eu caí, montava jumbo, ia nas visitas, mandava o correio, tudo sem reclamar, criou a Valentina sozinha por esse tempo, nunca pediu nada em troca por nada que fez para mim, me ajudou com os meus problemas, só tu mesmo Letícia- fala e eu subo em cima dele o beijando.

Ele sabe fazer com que eu me sinta a mulher mais amada desse mundo.

Ele vai me deitando no tapete com cuidado e vem deitando por cima de mim, o beijo é carinhoso, não é aquele beijo bruto de sempre, os toque dele pelo meu corpo são cuidadosos, delicados.
Ele separa o beijo mordendo o meu lábio inferior puxando para ele e olha bem no fundo dos meus olhos, sabe aquela conexão de milhões? Temos aqui!
Ele vai descendo os beijos pelo meu pescoço, ele tira a camiseta dele do meu corpo e volta a me beijar como ninguém, meu Deus, que homem é esse? Fico total entregue a ele.
Eu conheço o Metralha muito bem, eu sei bem que ele está tentando manter o alto controle dele, eu sei, eu conheço o meu marido, ele que fazer amor e não simplesmente foder, porquê tem diferença entre um e outro!

Metralha: tu fica linda de preto- fala beijando os meus seios sobre o sutiã.

Ele abre o meu sutiã e o tira do meu corpo o jogando longe mesmo, ele abocanha um dos meus peito chupando e dando leves mordiscadas enquanto ele massagea o outro, depois de um tempo ele troca de peito fazendo o mesmo com o outro.
A sua mão desceu pela a minha barriga e foi direto para a minha intimidade a massageando por cima da calcinha, oh meu Deus...

Metralha: porra- fala quando ouvimos os fogos- para o cofre Letícia- fala e vai correndo para o closet enquanto eu fico no chão ainda tentando digerir a o que aconteceu.

Levanto do chão e vou para o closet vestir uma roupa e quando eu vejo o meu marido se vestindo rápido enquanto pega alguns armamentos só me vem o sonho que eu tive com ele na cabeça, olho para uma arma dando sopa e pego a mesma dando uma coronhada na cabeça do meu marido que caiu apagado no chão, foi mal amor, mas eu não estou disposta a perder você!
Saio arrastando o meu marido para o cofre entro com ele fechando o mesmo, ligo para a Isa assim que fecho a porta na intenção de falar com as crianças, eu não vou me aquietar até falar com as minhas crianças.

[...]

Lucas Montenegro

Desço o morro abaixado com a fuzil na mão prontinho para defender a favela, agora eu te pergunto, cadê o Metralha? Menó vacilou legal em não aparecer viu?! A favela é dele e eu que tô aqui, tiração viu?! Tiração!!

Eu: DESCE MENÓ, DESCE, DESCE- grito para um mano que tava atrás de mim e ele já vai descendo na minha frente.

Tropa do filho do HP que tá invadindo, quero só ver que merda vai dar, na moral? Quero acabar com essa porra hoje, aniversário da Valentina tá chegando junto com a da Letícia, quero ver a minha aproveitando numa boa, quero a minha sem preocupação na cabeça!
Vejo de longe o maluco lá correndo para um beco enquanto carrega a arma dele e vou atrás já com ele na mira.

Eu: o que cê quer aqui caralho?- pergunto e ele me olha com um ar debochado
HL: a sua irmãzinha- fala e eu só atiro três vezes na cabeça dele
Eu: a gente se encontra no inferno filho da puta- falo chutando o corpo dele.

Saio do beco e volto para a invasão, essa porra finalmente acabou!! Na moral, qualquer um que entrar no caminho da minha irmã vai ter esse mesmo destino, já passei muito tempo sem a minha irmã para ver neguinho ameaçando ela, eu estou disposto a matar qualquer um que ameaçar a minha família, principalmente se for a Letícia, os meus sobrinhos ou o meu filho.

[...]

Eu: aí porra- falo quando a Isabella passa o algodão no meu ferimento
Isabella: eu nasci para isso não Lucas, porra, vai ser sempre assim? Tem invasão e eu vou ficar louca de preocupação com você- fala e eu só reviro os olhos
Eu: ih Isabela, vem me encher a cabeça não, tu sempre soube da minha profissão, nunca te escondi a minha vida não- falo e ela me olha séria
Isabela: você levou um tiro Lucas- fala quase gritando
Eu: baixa a voz Isabela, o Bruno tá dormindo- falo e ela me olha séria- tá achando ruim mete o pé, vou prender ninguém em mim não fia, quer ir a porta é serventia da casa- falo e ela fica calada cuidando do ferimento.

Levei só um tiro de raspão na costela, Isabela tá toda puta aqui, eu que levei o tiro não tô ligando, mas que se foda né?! Já já ela acalma!
Ela termina de fazer os negócios e pega a mochila dela saindo do quarto e eu já vou atrás, o que deu nessa doida agora?

Eu: vai na onde?- pergunto descendo atrás dela
Isa: para a minha casa- fala e eu confirmo com a cabeça.

Ela sai e eu só pego a babá eletrônica do Bruno indo atrás dela, ela andou por uns vinte minutos e eu atrás, só foi chegar no campo que ela virou e correu para o meu colo me abraçando.

Isa: eu não quero te perder Lucas, você é a minha pessoa- fala com o rosto enterrado no meu peito
Eu: tu não vai me perder maluca- falo e dou um beijo no topo da cabeça- tu é a minha mulher carai, fica bolada não, mas essa é a minha vida poy, vira e mexe eu vou me machucar- falo e ela confirma com a cabeça
Isa: só volta para mim no final da guerra, por favor- pede me olhando e eu puxo ela para um beijo gostosinho.

Me amarrei legal nela.

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