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🔫Metralha🔫

Não posso negar que a Letícia é um puta mulherão, ela tem um corpão, é linda para um caralho, educada, toda gostosinha mesmo, não posso dizer que não estou doido para beijar ela mas bicha nunca da abertura, não sou desses que já chega agarrando pouco se fodendo se a mina quer ou não, os meninos não sabem o grande o favor que estão me fazendo.

🥀Letícia Montenegro🥀

Ele passa uma por de baixo do meu cabelo, segurando a minha nuca, a sua outra mão foi para a minha cintura, ele me puxou mais para ele, estamos tão perto um do outro que eu consigo sentir a sua respiração quente, seu hálito de hortelã, o calor que o seu corpo emana, passo os meu braços pelo seu pescoço e ele me olha nos fundo dos olhos, aquele olhar, meu Deus me segura aqui que eu já me derreti todinha, ele roça os lábios nos meus e finalmente me beija, e que beijo meu pai, sua agarrou o meu cabelo de um jeito, meus dedos se aninharam no seu cabelo e o puxei de leve, gente que beijo bom, não, me segura aqui que eu já tô toda derretida já, nã, assim eu fico viciada pô, não é justo comigo isso não.

Pesadelo: já chega, já vimos demais- fala e o Metralha tira a mão da minha nuca fazendo sinal para ele espera, logo ele coloca a mão no mesmo lugar que ela estava. Quando a falta de ar bateu, aí não teve jeito, separamos com selinhos e ele mordeu meu lábio inferior puxando para ele
Magrim: caralho- fala besta e eu sinto o meu rosto esquentando
Metralha: tá ficando tarde e amanhã eu trabalho, amanhã eu trago ela aqui de novo- fala e todo mundo confirma com a cabeça.

Me despeço dos meus pais, dos meninos e saio com o Metralha, o caminho para casa foi todo num completo silêncio, o Metralha fico o tempo inteiro com as mãos no volante, olhando apenas para a estrada, assim que chegamos em casa ele apenas me deixou na porta e saiu acelerado com o carro... Que bicho mordeu esse homem.

[...]

Acordo com um barulho na porta do quarto, me levanto assustada e vejo o Metralha na porta do quarto me encarando, ok, isso está medonho demais até para ele. Ele vem andando na minha direção em passos curtos e a cada passo que ele da para frente, eu dou para trás, porém, para o meu grande azar, senti as minhas costas encostado na parede, o Metralha me encarou no fundo dos olhos e passo o polegar pela minha boca, ele desce a mão acariciando o meu rosto até chegar no meu pescoço, onde ele segurou com firmeza, ele não o segurou de uma forma que me machuque ou me deixe se fôlego,  apenas segurou com bastante firmeza, a falta do meu fôlego se resulta da tensão do olhar dele sobre mim.

Metralha: você não sabe o que estou pensando em fazer com você garota, você não faz a menor idéia do que se passa na minha cabeça- fala com a voz rouca, arrepiei até os pelos do cu aqui- você não sabe o que eu imagino quando eu te vejo andando com esses pedaços de pano pela casa, aí Letícia, o que você está fazendo com a minha cabeça garota- fala se aproximando mais de mim.

Ele encaixa a perna entre as minhas, me deixando praticamente pendurada na sua coxa por ele ser muito mais alto que eu, e quando eu digo muito mais alto que eu, eu quero dizer que eu sou uma formiga perto dele.

- exagerei eu sei!

Metralha: eu tô pouco me fodendo se você é ou não a irmã mais nova dos meus melhores amigos ou se você é mais nova que eu, eu só quero te foder de todas as maneiras possíveis em casa cômodo dessa casa- fala e eu abro a boca suspirando.

Ok, eu estou completamente sem fala, sem fôlego e sem o pingo de vergonha na cara que me restava... Ele aproxima os lábios dos meus mas a afasta rapidamente antes mesmo de nossas bocas se encostarem, com a droga do barulho dos fogos, porra Brasil, invasão justo agora? Se foder viu!

Metralha: vai pro meu quarto e se tranca lá, não sai por nada Letícia, nem que o mundo acabe, quando tudo acabar eu venho te tirar daqui- fala e sai me puxando pro quarto dele.

Ele me joga na cama e vai pro closet, não demora muito e ele sai com o colete a prova de balas, armado até os dentes com todos os tipos de armas que ele consegue carregar e dois radinhos nas mãos.

Metralha: qualquer coisa me da um toque, fica atenta, se precisar fugir daqui eu te dou um toque- fala me entregando uma arma e um radinho
Eu: mas eu não sei atirar- falo antes dele do quarto
Metralha: mira e atira, sem erro- fala e sai correndo.

Eu vou até a porta e tranco a mesmo, fico as coisas que ele me deu na cama e me ajoelho no chão para fazer as minhas orações.
Que o senhor todo misericordioso proteja a todos que estão indo para a guerra hoje, que o senhor proteja aqueles inocentes que estão na rua, indo ou voltando do trabalho, as crianças que a essa hora devem estar brincando na rua com seus amiguinhos, aos pais dessas crianças que estão observando os filhos brincando, aqueles que estão invadindo e os traficantes daqui que estão defendendo a favela, que o meu pai dono de toda a verdade tenha piedade do Metralha, e dos meus irmãos, e não deixe que nada de mal aconteça a eles, e ajude para que uma bala perdida acerte a cabeça do meu tio, amém.

O radinho apita na cama e eu pego o mesmo numa velocidade absurda, escuto um barulho no andar de baixo e me escondo de baixo da cama com o radinho e a minha arma.

Radinho:

Metralha: se liga Letícia, Metralha na voz, mandei dois vapores aí para te proteger, mas independente do que acontecer, não abra a porta para nada nessa mundo.
Eu: se cuida Felipe- falo e escuto uma leve risada
Metralha: não se preocupa comigo Letícia, você tem que se preocupar com quem entrar no meu caminho- fala com um tom de voz sombrio e logo em seguida eu escuto cinco tiros.

Radinho:
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📖 Autora 📖

Eai bebês, como cês estão? Vim aqui no finalzinho apenas para avisar que estou afastada pois tenho muitas matérias acumuladas e preciso correr atrás do prejuízo, porém, logo logo estou de volta

Meu Glorioso PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora