Camila Cabello | Point of View
Estava na escola dos meninos, eu me apresentaria em duas turmas e tinha preparado um vídeo de algumas invasões que fizemos onde não ocorreram mortes.
— Agora é a vez da mãe do Patrick, pessoal. Vamos dar bom dia a ela.
— BOM DIA!
— ... PAPA! – Pat continuou e eu tive que jogar um beijo para ele, pois eu acho que a pessoinha mais adorável desse mundo.
— Olá pessoal! Eu sou Camila Cabello, faço parte do time SWAT e vou falar para vocês hoje um pouco sobre meu trabalho. – Me posicionei ao lado do telão. — Quando as coisas ficam bem feias, nós somos chamados para resolve-las da melhor forma possível e sem cometer nenhuma falha, pois um passo em falso pode acarretar em uma vida inocente perdida. Por isso nossa responsabilidade é bem grande e nosso treinamento o mais pesado nesse campo.
— Você já matou alguém? – Um garoto perguntou e a professora foi intervir, mas eu fiz sinal para ela parar.
— Nós já salvamos milhares de vidas. Todos os dias temos o orgulho de ajudar as pessoas e trazer paz para algumas famílias. – Apontei a canela para meu laptop. — Vou mostrar um vídeo para vocês, é do meu capacete de algumas invasões que fizemos.
Os meninos estavam encantados para a tela, as meninas não muito, mas os pais... Estavam me encarando. Eu acho que alguns até estavam me cobiçando, mas eu não os julgo, eu fico muito foda nessa farda. O vídeo terminou e eles levantaram para me aplaudir. Sentei ao lado de Pat e fiquei abraçada com ele até dar o sinal e irmos para a turma de Adônis, onde fui a primeira a falar.
×××
Entrei no prédio e estranhei estar vazio. Caminhei sala por sala e nada, cheguei na sala do meu chefe, as luzes estavam desligadas e eu as liguei.
— SURPRESA!
— Hoje nossa melhor agente comemora quatro anos de SWAT. – Eu sorri para eles.
— Time... Não precisava.
— Claro que precisa. – Meu chefe veio me abraçar e meus colegas fizeram o mesmo.
— Temos um presentinho, Cabello. – Cory sorriu batendo na caixa enorme no centro da sala.
— O que vocês estão aprontando?
— Abra o presente. – Dinah disse me empurrando e eu tirei o laço, e uma música começou a tocar e uma moça surgiu quando as paredes da caixa caíram.
— Isso é sacanagem. – Falei e senti meu braços serem segurados e uma gritaria eufórica dos meus colegas começou. Fui colocada em uma cadeira e a moça ficou na minha frente. Ela sorria enquanto ia deixando as peças de roupa no chão,
conforme a música. Ela era bem bonita, ela sentou no meu colo e eu quase fico surda de tanto que gritaram.— Primeira cliente gata dessa semana. – Ela sussurrou no meu ouvido e eu segurei a cintura dela.
— Você diz isso para todos. – Ela sorriu jogando a cabeça para trás.
— Pode ter certeza que não. Eu só adoro latinos... Sabe? Eles costumam ser quentes. – Ela rebolou no meu colo no ritmo da música e minha cabeça foi puxada para tras. Eles colocaram duas mangueira na minha boca.
— Ah não. Isso não. – Eu nem terminei de falar e senti minha garganta queimando com o líquido descendo por ela. Quase me afoguei, mas eles não parariam até eu perder a consciência de bêbada.
Lauren Jauregui | Point of View
Estava assistindo TV com minha mãe e as meninas, era um programa sobre culinária, só minha mãe estava realmente atenta a ele.
— Lauren, verdade que você saiu com a Camila ontem?
— Sim. Fomos tomar café em um lugar muito bonito. – Peguei meu celular e abri em uma conversa. — Doninho me mandou os vídeos que ele fez.
— Nossa... É incrível.
— Vocês não tem noção, quando o sol está nascendo então, fica perfeito.
— Quando vai dar uma chance a Camila? – Minha mãe se virou na mesma hora para nós.
— Essa eu quero saber também. – Fiquei encarando elas, depois minhas mãos começaram a tremer.
— Ela nunca me disse nada sobre chances.
— Ela vive para você, Lauren. Olha o quanto você já evoluiu com ajuda dela, eu acho que ela merece uma chance.
— Não é esse o problema. Eu até imagino nós duas juntas, mas eu começo a lembrar de que terei que fazer coisas que não estou pronta. – Suspirei tentando me acalmar. — Ontem eu tentei tocar nela e não consegui.
— Mas ela é tão paciente, filha. Ela não vai te forçar a nada, tenha certeza disso. Ela conhece seus limites e se até agora não desistiu, é porque ela quer muito isso.
— Tenho medo que ela se afaste, mas tenho medo que nos aproximemos demais. – Elas ficaram em silêncio e não comentaram mais sobre.
— Está chamando. – Keana me entregou o celular e era Camila.
— Oi, Camila.
— Oi, Lo. – Ficamos em silêncio. — Porque me ligou?
— Você que me ligou, Camila.
— Achei que eu tinha ligado. – Sorri e arqueei uma sobrancelha.
— Você está bêbada?
— Eu estou fazendo quatro anos de SWAT hoje.
— Meus parabéns, Camila.
— Lo... Eles fizeram uma festa pra mim. Tinha uma “strippler”. – Soltei mais uma risada.
— Tinha uma stripper, Camila. – Ela ficou em silêncio.
— Você estava na festa também?
— Não! Você falou errado... Quer saber? Esquece. Gostou da festa?
— Não. Não gosto de beber e nem de outras mulheres.
— Mas é só um dia para confraternizar. – As três me encaravam atentas.
— Eu queria ver você.
— Dorme um pouco e depois vem aqui.
— Não. Eu queria ver você e te beijar. – Arregalei meus olhos e fiquei com a respiração pesada. — Eu estou apaixonada por você, Lo. – Ela tinha um tom arrastado, mais arrastado que o normal.
— Camila...
— Não precisa dizer nada... Eu estou bem tonta... Eu sei que não teremos uma relação, mas eu sou muito apaixonada por você. Até amanhã.
Ela desligou e eu fiquei com o coração acelerado.
— Vai tomar seu remédio, filha. Está tremendo muito.
— Eu pego.
Ally disse e logo me trouxe ele. Fiquei pensando em tudo que tinha escutado.
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REM
FanfictionA melhor agente da SWAT entrou como reforço em uma missão muito arriscada, agora, depois de toda a barbárie presenciada, ela não conseguirá se desligar desse caso tão cedo... * Camila G!P * Aviso Legal: Os personagens encontrados nesta história são...