Capítulo 74 - Presentes

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Camila Cabello  |  Point of View





Estava mexendo no meu carro, eu estava sentindo muita falta do meu trabalho e precisa ocupar minha cabeça. Vou colocar uns bancos de couro nele. Será que Lauren não quer tirar habilitação? Uma coisa que devo perguntar a ela.

— Papa! – Os meninos chegaram correndo e eu quase morro de susto.

— Cristo! Querem me matar? – Eles sorriram e ficaram ao meu lado. — O que houve?

— Vamos no fliper? Depois podemos almoçar no Mc.

— Já limparam o espaço dos cachorros?

— Sim.

— Cumpriram as tarefas que a mama deu a vocês?

— Sim.

— Vão pedir a ela então.

— Tudo bem.

Eles saíram e depois terminar de encerar meu carro, guardei as coisas que utilizei e fui ver se os meninos tinham limpado mesmo a área dos cachorros. Eles estão bem sedentários e ficam só jogando, Lauren está com o instinto protetor bem aflorado então delegou tarefas a eles. Eu não falo nada, pois acho ótimo ela estar empenhada e delegando... Com autoridade com eles, pois quer dizer que ela está à vontade no nível que até cobranças consegue fazer.

Entrei na casa pela cozinha e fiz um sanduiche, com tudo que encontrei na geladeira. Cheguei na sala e Lauren estava arrastando os móveis de um dos cantos.

— Hey, amor. Deixa eu te ajudar, não pode fazer força por causa do bebê.

— Camz! Eu não estou grávida. Pare com isso.

— Está sim, e mesmo se não estivesse eu estou clamando por tarefas. Me deixa te ajudar.

— Tudo bem.

— Vai mudar a decoração?

— Não. O natal está chegando e pensei que ficaria bem a árvore ser aí.

— Pior... Eu não tenho árvore. Sempre ia passar na casa dos meus pais.

— Sim. Minha mãe nos chamou e a sua também, mas agora temos nossa família, não é? Passamos o ano novo com eles, mas no natal seria melhor só nós quatro. – Ela pensou. — Ahh.. Será que o Doninho vai querer passar o natal com a Nicole?

— Eu nem lembrava que é mês de natal, amor. Depois eu falo com ele.

— Tomara que ele passe conosco.

— Eu peço para ele passar a noite aqui e durante o dia ele fica com a Nicole. Ela nunca espera a meia-noite mesmo.

— Tomara que ele aceite. – Sorri para ela.

— Vamos comprar uma árvore? – Perguntei enquanto arrumávamos tudo.

— Vamos. – Ela analisava. — Não sei. O que acha?

— Ela vai ser grande?

— Vai ser enorme. Com tudo que tem direito, é meu primeiro natal com minha família e eu quero tudo. – Sorri para ela e a abracei por trás. Analisei tudo.

— Puxamos aquela poltrona para esse lado e deixamos a árvore do lado da lareira. Você vai colocar as quatro meias ali e colocaremos o mini presépio neste canto que organizamos. – ela analisou, olhou para os lugares que eu indiquei e assentiu.

— Vai ficar perfeito. Colocamos a mesinha ali de novo para o presépio.

— Deixa que eu coloco. Os meninos falaram com você?

— Sim. Eu deixei, mas eles vão ter que comprar um livro para ler a tarde. – a virei e selei nossos lábios.

— Você fica sexy vestida de mãe autoritária. – Ela gargalhou e mordeu meu lábio inferior, arrastando seus dentes de leve para soltá-lo.

— Se eu não fizer isso eles ficam o dia todo no computador ou jogando videogame.

— Falando nisso. Vamos dar o que para eles de natal? Eles pediram algo?

— Ainda não. Devemos perguntar?

— Doninho sempre pede algo, vamos esperar ele falar aí o Pat deve seguir o exemplo.

— Tudo bem, vamos esperar então.

— Já podemos aproveitar que passaremos no shopping para eles comprarem os livros e compramos os enfeites.

— Sim. Isso vai encorajá-los a pedir algo.

— Vai. – Selei os lábios dela várias vezes e ela sorriu levando as mãos a minha nuca. — O que minha rainha quer de presente?

— Para, Camz.

— Mas é minha rainha mesmo. Meu amor... Minha Deusa. A mulher da minha vida. – Ela me abraçou forte.

— Você é uma boba.

— Sou mesmo. Por você. – Beijei o pescoço dela. — Vou te dar algo, sabe como eu sou com presentes, melhor escolher, pois meu gosto é muito caro.

— Okay... Vou escolher algo.

— Não importa, vou comprar outra coisa mesmo assim.

— Camz!

— Eu amo dar presentes. Tem coisa mais legal que isso?

— Nossa! – Ela estalou a língua. — Não tem nada mais legal que isso? – Eu a encarei de sobrancelha arqueada.

— Não?

— Eu mando tão mal assim no amorzinho? – Arregalei meus olhos.

— Não, amor. Você manda muito bem. Nossa... você é incrível no amorzinho, eu não... eu não falei nesse sentido... é que... – Ela gargalhou.

— Calma, Camz. Eu só estou brincando. – Ela selou nossos lábios.

— Eu não sei se posso te elogiar na cama... você se sentiria a vontade com isso? – Ela pensou.

— Me elogia.

— Lauren, você é boa demais na cama. Gostosa pra caralho, tenho que me virar em mil pra não gozar como uma adolescente desesperada, porque é assim que eu me sinto quando faço amorzinho por você.

— Não foi estranho, foi muito interessante saber. – Beijei a testa dela. — Você é incrível, eu nem preciso elogiar, você deve notar o quanto gosto de fazer amorzinho com você. – Sorri e iniciamos um beijo, mas o telefone de casa começou a tocar. Lauren foi atender.

— Residência Cabello-Jauregui! – Ela escutou. — Ah, oi Oli, como você está?... Bem... Ela está sim, vou passar para ela. – Ela me trouxe o telefone. — É a Olivia.

— Oi, Oli.

— Capitã. Como está?

— Bem e você?

— Bem. Só preciso confirmar os nomes da festa de sábado. Você virá ou não?

Puta merda, Oli! Eu me esqueci completamente desta festa, vou ter que conversar com a Lauren. A tarde te dou
uma resposta.

— Tudo bem, mas sem falta porque tenho que informar o pessoal do jantar.

— Eu te ligo. Até mais, Oli.

— Até.

Desliguei e expliquei a Lauren sobre a festa com o pessoal do meu trabalho, que era algo bem light e até os meninos poderiam ir. Ela ficou de pensar até a tarde, pois muitas pessoas aglomeradas a deixam desconfortável.

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